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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
O que aponta o fato ocorrido em Moriá?
Como pode ser compreendida a vontade de Deus? Compreender Deus, só é possível pela revelação de Deus à humanidade, esta revelação não é a penas para que a humanidade venha obter o conhecimento teórico do Senhor, mas sim para obter o conhecimento de si mesma. Nas Santas Escrituras são mencionadas vários episódios que Deus ao se revelar mostra a peculiaridade do ser humano e, traz a este o conhecimento de suas incertezas e inseguranças, ao fazer isto o ser humano é confrontado com a sua necessidade de Deus e, aprende o grande propósito de Deus para a sua vida.
No livro do Gênese é explicado o início de tudo; inclusive do princípio do propósito de Deus para a salvação da humanidade decaída e, é declarado de forma clara que a humanidade só compreenderia este propósito quando a mesma vivesse este propósito. A revelação é dada de maneira empírica, movendo o ser em si mesmo para que este alce o valor do saber divino. Este valor quando entendido resultará no absorver da mente de Deus, isto irá trazer uma expectativa pelo cumprir de Deus em sua vida. Deus demonstra isto no monte Moriá, donde a história é um drama de um pai e de seu filho, que foram confrontados com um pedido arrasador, e o pai foi provado a oferecer seu filho ao sacrifício. Um pedido dorido, um único filho da mulher amada, fruto de um milagre, Deus o pediu em sacrifício (Gn. 22: 2 Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.).
Abraão é chocado com os sentimentos mais diversos naquele momento, se era para o seu filho morrer para que então Deus lhe proporcionara a alegria de tê-lo em idade avançada. Abraão escolhe se libertar de si mesmo e obedece a Deus, acorda pela manhã e vai cortar o lenho para o sacrifício (Gn. 22. 3 Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado), um pai rachando o madeiro para o sacrifício do seu próprio filho, em cada lenha partida era como coração sendo partido, um coração partido de dor e desespero.
Um olhar de longe e uma esperança de salvação, mas chegando ao terceiro dia foi Abraão a sentir o prenuncio da dor que chegaria um dia ser a dor de Deus (Gn. 22: 4 Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe.), um lugar de onde Deus apontaria o propósito para a vida do pecador. Naquele dia a Bíblia nos conta uma das histórias mais dramáticas do Antigo Testamento. O pai demonstra sua esperança em aguardar um grande livramento do Grande Deus Altíssimo quando pede aos seus servos para os aguardá-los (Gn. 22: 5 Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós.), apesar de ter o mandado do Senhor em holocausto de seu filho ele cria na esperança de Salvação de Seu Deus. Pondo em andar cresce a dor, mas, contudo, também cresce a fé (Gn. 22: 6 Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos.), a expectativa de um homem levando seu filho ao sacrifício, aumenta mediante a pergunta de seu filho (Gn 22: 7 Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?), Abraão reporta a única resposta possível para os que crêem em um Deus de livramento (Gn 22: 8 Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.). Ali no lugar que Deus marcou para um encontro de grande importância não apenas para Abraão, mas para toda humanidade; então Abraão faz apenas que lhe resta ergue a mão para sacrificar o seu próprio filho (Gn. 22: 10 e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho.).
Naquele dia as vidas de um homem e de um rapaz estavam prestes a mudar e, um grande propósito estava a ser anunciado aos que precisavam. Uma intervenção é anunciada a aquele que creu (Gn. 22: 11 Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! 12 Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.), que palavras de alívio as almas de um pai e de um filho. A Bíblia relata que o filho escapou e o cordeiro foi imolado em seu lugar (Gn. 22:13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.), Deus proveu o sacrifício para a libertação de seu filho.
No Moría Deus aponta que sem sangue, sem entrega não a libertação (Hebreus 9:22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.), remissão esta que aconteceria mais adiante, em um sacrifício de graça amor (Efésios 2:5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.), sem nenhum questionamento foi Cristo morrer no lugar do filho do homem (Isaías 53:7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.), , um sacrifício vivo e vicário para salvar a todos que creram em seu nome, este imolar inaudito preparado antes de tudo existir (1 Pedro 1:19-20 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós), aqui o cordeiro se livrou e o Filho de Deus foi quem se ofereceu a morte para salvar a humanidade caída.
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