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domingo, 23 de outubro de 2016

Levando a Paz e a Esperança



Texto: Romanos 15:13 Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo. 

O Discurso de Martin Luther King, Jr. em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos da América, em 28 de Agosto de 1963, após a Marcha para Washington. Disse: 

- “Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

A maior dificuldade deste sonho não é a conjunção do ato criatório de Deus, pois todos derivaram do mesmo barro (Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? Romanos 9:21), mas, sim  do afastamento do homem de Deus, quando este preferiu ouvir a antiga serpente (Gên. 3), e se distanciando de Seu criador pelos seus atos de pecado e crueldade (Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Isaías 59:2). Então, o sonho de fraternidade, igualdade e liberdade entre os homens naturais não é possível, logo, o homem carnal não discerne o que é espiritual (1 Coríntios 2:14), que todos são iguais perante Deus (Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos. Colossenses 3:11). Desta forma, a paz que o Mundo deseja é impossível de ser alcançada por meios humanos, haja vista, que o coração está corrompido em si mesmo (Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus... Romanos 3:23); longe da PAZ e da ESPERANÇA almejada para a sua vida, que em outrora era vivida no Édem (Gên. 2).
Nos últimos tempos, ler o jornal se tornou uma experiência entristecedora e revoltante. Só tem desgraça: bombardeios em Gaza, conflitos com separatistas na Ucrânia, o brutal avanço do Estado Islâmico no Iraque e na Síria... Às vezes parece que o mundo inteiro está em guerra.
Mas o pior é que, de acordo com especialistas, isso é verdade. De 162 países estudados pelo IEP (Institute for Economics and Peace's), apenas 11 não estão envolvidos em nenhum tipo de guerra. As Escrituras anunciam que haveriam tempos de grandes guerras (E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim. Marcos 13:7). Vivemos em tempos difíceis para pregação do evangelho, e não pelas guerras, mas porque o evangelho destes tempos trabalhosos deviriam ser cheios de ternura e de ternas misericórdias; destarte, o ser humano dos últimos temos são inverso disto como relata São Paulo:

(Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
2 Timóteo 3:1-5 )

No texto inicial (Romanos 15:13 Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.), é demonstrado que o cristão deve ter esperança; deve ser cheio de alegria; e ser superabundante pelo Espírito Santo, não por si mesmo, mas, por Aquele que chamou para realizar a boa obra necessária para o Mundo (Romanos 12:2 E não sedes conformados com este mundo, mas sedes transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus). Há uma extrema necessidade da obra missionária ampliar os seus paradigmas, para que ao pregar o evangelho, não esqueça de mudar a sociedade a onde está inserido, logo o cristão é enviado ao Mundo como Cristo foi enviado (João 20:21), e o nosso Senhor deixou o exemplo a ser seguido, e o simplificou em duas parábolas quais seriam a obrigação da Igreja neste Mundo (Lucas 10:30-37 O Bom Samaritano; Mateus 25:32-45 O grande Julgamento), sendo assim levaria paz, esperança e alegria as nações da Terra, e não seria algo temporário, mas que excederia todo entendimento (Filipense 4:7).
O Reino de Deus são os braços de Deus estendidos a humanidade perdida em ódios e guerras. Estes braços são os dos missionários espalhados por todo o Mundo, em cada um destes países em guerra, em pobreza extrema há um Bom Samaritano que para, para auxiliar ao pobre moribundo desconhecido a beira do caminho (Luc. 10:30), mesmo que outros julguem que não há necessidade de ajudá-lo; contudo, este para limpar suas feridas interrompe a sua trajetória para ajudá-lo (Luc. 10:34) e ainda investiu numa vida que não conhecia (Luc. 10:35). Assim também em (Mateus 25:32-45) no Grande Julgamento é demonstrado que a verdadeira igreja é a igreja que cuida dos que precisam, os missionários levam a salvação e consolo aos desesperançosos deste Mundo, ou seja, os pequeninos (Mateus 25:45-16).
Para levar a Paz e a Esperança o missionário devera está revestido com aquilo que Deus lhe deu; para que o missionário possa levar paz e esperança para os que necessitam, este tem de andar revestido como eleito de Deus (Colossenses 3:12: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade). Quando compreendemos tal caminho, o caminho da misericórdia, seremos santos, pois levaremos santidade; teremos bondade, pois levaremos a bondade de Deus; seremos humildes, porque seremos totalmente dependentes dele; mansos de maneira que não retribuiremos o mal com mal; e, longânimes, seremos, porque a nossa esperança é eterna. O missionário tem, por necessidade, que ser misericordioso (Lucas 6:36: Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai). Esta ordem é uma ordem de amor e de total entrega (1ª João 3:16: Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos). Ter a misericórdia em nosso viver é amar sem reservas, é dar a vida, se preciso, para salvar poucos e levar a igualdade; fraternidade; e liberdade que o Mundo não conhece.