João 12: 1-3
Uns dos textos mais poéticos das
escrituras sagradas, que demonstra a adoração de Maria após, a um grande
milagre de Jesus (João 11), a ressureição de Lázaro, e somente seis
dias antes da Páscoa, que Jesus voltou a Betânia (1). Este
versículo chama imediatamente a atenção para o extraordinário milagre de
Lázaro, a quem Jesus ressuscitara dos mortos (1). Lázaro
estava a mesa (2) gozando de perfeita saúde, glorificando o nome de
Deus. Marta louvando ao Senhor com seu talento, e sua função característica, servia
(2). É claro que o centro das atenções seria o milagre vivo de Deus, Lázaro. E,
é claro que a festa era para agradecer Jesus por milagres realizados ali.
Todavia,
a cena mais impressionante viria de Maria, a última a ser introduzida em cena
foi a que realizou o ato de devoção amorosa é o tema central de todo relato.
Ela tomou uma libra- uma libra romana de cerca de doze onças (435 g) – de
unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou lhe os
pés com os seus cabelos. Como falar de tal adoração, como sintetizá-la;
isto só possível com uma palavra “amor”.
Este
é demonstrado por três características impares. 1ª Extravagância, unguento... de muito preço; 2 ª Na
humildade, ela ungiu os pés de Jesus; 3ª
enxugou lhe os pés com os seus cabelos,
completo desprendimento.
A
extravagância é o que a Palavra de Deus nos ensina através da parábola da
pérola e Mateus 13:45-46; um homem acha a pérola de grande e abre mão de tudo o
que ele tem para possuí-la, isto é, investimento espiritual. O investimento no
Reino consiste em ajuntar tesouros nos Céus (Mateus 6:20), a onde, há a certeza
da justa herança; assim é entendido que o adorador é o que não têm nada a mais
como precioso em sua vida, ele abri mão de tudo para Jesus Cristo.
E, na verdade,
tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as
considero como escória, para que possa ganhar a Cristo...
Filipenses 3:8
Que Deus quer é que
acumulem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam
alcançar a vida eterna (I Timóteo 6:19).
A
humildade é o ato de esvaziar de si mesmo, de reconhecer quem és em Cristo
Jesus. A humildade deve ser aos pés de Cristo reconhecendo sua insignificância,
e miserabilidade em frente ao pecado, como fez Paulo em Romanos 7:24 Miserável
homem que sou! O reconhecimento de seu estado é o caminho para achar à
resposta a interrogativa a posteriori Quem me libertará do corpo desta morte? Só
poderá ter a resposta quem se colocar aos pés de Cristo para render graças a
ele; sejam estes sofredores infelizes (Mat. 15:30); pais aflitos (Marc 5:22-23);
mães tristes (Marc 7:25); pecadores (Luc. 7:37-38); endemoninhados (Luc. 8:35);
quem busca a verdade (Luc. 10:39); aflitos (João 11:32); ou um adorador
reverente (Apoc. 1:17). Por esta razão, a bem aventurança inicia com, bem
aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus só os
humildes herdarão o Reino de Deus.
O
desprendimento é negar a si mesmo; não se ter por importante, então o
viver é Cristo, e o morrer é lucro (Fil. 1:21b), ou
seja, toda a vida (pensamentos, atitudes, etc) está relacionada com Cristo que
o conquistara (Fil. 3:12 Não que eu já tenho obtido tudo isso ou tenha sido
aperfeiçoado, mas prossigo para alcança-lo, pois para isso também fui alcançado
por Cristo Jesus). Negar a si mesmo é a tarefa mais difícil no
evangelho, mas é uma exigência de Cristo: “e quem não toma a sua Cruz e vem a pós mim
não é digno de mim” (Mat. 10:38). Tomar a cruz não é buscar o
sofrimento, mas, viver para Cristo somente, ao ponto de arcar com todas as
consequências. O crente em Cristo leva a sua cruz, que é a sua morte em Cristo
para viver a vida de Cristo (Gal. 2:20).
Aqueles
se dispões a se derramar aos pés de Cristo, irá ver que a casa encheu-se com a fragrância
do perfume (João 12:3 d) e o teu cheiro será o cheiro da santidade do
Senhor, pois tu serás um resgatado pelo Senhor, um salvo e remido.
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