Sermão pregado na A.D. Ministério Hagnos no dia 18/10/2015
Texto:
Mateus 28:2-10
A morte de Jesus Cristo para os
discípulos marcou a dor de ver os sonhos indo embora. A falta de esperança era
tão grande que o medo tomou conta deles, e na prisão de Jesus Cristo se
colocaram a distância para estarem seguros, e não serem aprisionados pelos
opositores de Cristo (Marc. 14:50 Então todos o abandonaram e
fugiram). Não há na Bíblia como os discípulos se comportaram mediante a
crucificação de Jesus Cristo, mas São Lucas nos informa que este a assistiram a
crucificação a distancia (Mas todos os que o conheciam, inclusive as
mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, ficaram de longe, observando
essas coisas. Lucas 23:49). Fica claro que a maioria dos seus
discípulos não teve uma identificação com a sua crucificação, e isto fica
ratificado quando o estrangeiro Simão de Cirene foi constrangido em carregar a
cruz de Cristo, quando ele tombou com a cruz (Luc. 23:26). As
escrituras apontam apenas para um discípulo que ficou ao lado de Cristo em sua
paixão, a saber, São João (João 19:26). Nem o sepultamento de seu corpo foi
preocupação de seus discípulos, e sim de um membro do Sinédrio (Marc. 15:43).
Naquele momento ninguém queria ainda o destino de seu Senhor. Concernente ao
túmulo vazio, nem foi os discípulos que o descobriu, e sim, as mulheres; estes
estavam escondidos, com medo, em algum lugar (João 20:19). Cristo morreu e
junto com ele as esperanças de seus discípulos. O Reino de Deus era para eles
uma grande ilusão junto ao túmulo de Jesus Cristo (Luc. 24:21 e nós esperávamos que
era ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o terceiro dia desde que
tudo isso aconteceu). Quando e lido esta frase podemos então entender
as palavras de São Paulo que diz: nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o
qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios 1 Coríntios
1:23. Por definição o Cristo era soberano e não um criminoso
crucificado.
Em
poucos dias foi demonstrada uma mudança incrível na atitude dos discípulos. Em Atos
é demonstrado de forma bem clara esta mudança: a) Eles passam a pregar que
Jesus é o verdadeiro Messias (Saiba
pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós
crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Atos 2:36); b) Que apesar de
ser um assassinato indesculpável, humanamente falando, Deus queria a morte de
Cristo (A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de
Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos Atos 2:23);
c) Atribuem com intrepidez que os judeus assassinaram a Cristo, e passam a
declarar que Ele era o Príncipe da vida (E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus
ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. Atos 3:15);
e d) proclamaram que toda a promessa anoso testamentária foi cumprida em Cristo
(E
envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o
céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela
boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. Atos 3:20,21).
Podemos
então nos perguntar: “Qual foi o motivo que proporcionou esta mudança?” A
resposta é bem clara e objetiva. Foi a ressurreição de Jesus Cristo, São Paulo
afirma que: 1Co 15.14 E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação,
e também é vã a vossa fé. Jesus ao ressuscitará, ressuscitou a toda a
esperança morta destes homens e mulheres. Jesus Cristo em sua ressureição foi o
dynamo
a Fé verdadeira da sua igreja, haja vista que todos então ressuscitaram com Ele
e, buscam coisas novas (Portanto, se já ressuscitastes com Cristo,
buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Colossenses 3:1).
O
fato é que a ressurreição é o centro da pregação do evangelho. A primeira
pregação da Igreja foi sobre a importância da ressurreição (At. 2:14-36). Nesta
mensagem não houve quase apontamento sobre o caráter terreno de Jesus Cristo,
mas sim que foi morto e ressuscitou ao terceiro dia (At. 2:24-32). A mensagem
foi pautada na vitória de Cristo sobre a morte, e baseado nisso São Pedro
convida a todos a se arrependerem e serem batizados no nome de Jesus Cristo (At.
2:38).
A
ressurreição de Jesus Cristo é a nossa vitória (Ora, se já morremos com Cristo,
cremos que também com ele viveremos Romanos 6:8), pois quando Ele
venceu a morte proporcionou a cada um de nós a vitória (1Co 15.53-58 Porque é necessário
que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é
mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se
revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da
imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte
na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas
graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor), e pelo testemunho de
sua ressureição somos constantes até a sua vinda.
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