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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Jesus a profecia sancionada


Mateus 11: 1-19, 27-30

1.       O ministério de Jesus era frenético, o capítulo 11 demonstra uma continuação do capítulo anterior, onde Jesus partiu para ensinar e pregar em outras cidades.
2.3  João preso por Herodes Antipas tinha trancafiado João Batista (4:12). Este preso fica sabendo dos milagres, das mensagens e dos cumprimentos proféticos do ministério do nosso Senhor. Isto apontava que Jesus Cristo era verdadeiramente o Messias prometido pelos profetas (cap. 8 e 9). Todavia, o libertador tinha uma imagem mais épica na mente dos judeus, pois, o seu opressor era verdadeiramente uma máquina de guerra, o Império Romano, mas o Messias utilizou a espada do conhecimento em vez da espada de aço (Jo. 8: 31-32). Devido a esta esperança João Batista enviam os se discípulos com uma pergunta: ...És aquele que havia de vir ou esperamos outro? João havia contemplado os céus aberto, o Espirito Santo vindo sobre Jesus e ouviu a voz de Deus (3: 13-17), contudo passava por momentos de dúvidas.
4,6  Jesus Cristo manada uma resposta que vai além de palavras, ele diz: Ide e anuncia a João as coisas que ouvis e vedes a atenção de Jesus é para a obra em que ele realizava que era a confirmação das profecias dos antigos profetas (Isa. 35:5-6) sobre o Reino Final. O Reino de Deus é chegado a todos os humilhados por serem pobres; a todos angustiados e oprimidos (Isa. 61:1). Donde a Bem Aventurança é dada a estes que não se escandalizaram dEle.
7,6  Os discípulos de João vão, e Jesus Cristo fala aos outros, e faz três perguntas com três respostas aos que iam ver João Batista pregando no deserto (3:1,5). As perguntas tentam emanar o entendimento sobre o ministério de João Batista e o cumprimento das profecias concernente ao Cristo. A primeira é se as pessoas teriam ido ao deserto para ver uma cana agitada ao vento. Esta expressão apontava para uma pessoa que não tinha opinião alguma, que alterava as certezas a todo o momento. Mas, este não é o João Batista que pregava contra os principais de Israel.
        A segunda pergunta iria apontar para a futilidade da aparência humana que procura riquezas e suntuosidade, Jesus questiona a multidão se estes foram ver um homem ricamente vestido. Que também não era a postura de João Batista, um homem que se vestia com uma roupa tosca (3.4), sem luxo algum. A roupa de João era a roupa da Santidade do Senhor.
        Na terceira pergunta Jesus expressa a certeza que era latente no coração daqueles que foram ouvir a João Batista que este era um vero profeta. Todos que aguardaram ansiosos pela vinda do Messias, a promessa de Deus para humanidade, sabiam que a vinda de João Batista apontava para algo de novo na história da salvação. Jesus descreve-o como muito mais que profeta. Tal declaração trazia o sentido de que João tinha inaugurado o princípio do Reino de Deus (3.3). João era também o cumprimento de uma profecia (Mal. 3:3).
11   Esta função de João Batista o colocará em uma função de muita importância entre todos aqueles que nasceram de uma mulher (11:9), contudo, aquele que era o menor dentre todos teria uma herança maior que a de João Batista (Filp. 2:5-11), aquele que mesmo subsistindo em forma de Deus não se apegou a isto e a si mesmo esvaziou, assumindo a forma humana; a forma de servo, tornando-se obediente até a morte de cruz. Destarte, o servo fiel, o que era menor que todos; seria a promessa de redenção para toda a humanidade, pois este é o que foi exaltado sobremaneira.
13-15 Todos que profetizaram concernente a vinda de Cristo; profetizou até João Batista, este o Elias que havia de vir (Mal. 4:5). Somente aqueles que tiveram ouvidos para ouvir seriam capaz de ouvir a mensagem com entendimento os ensinamentos do Cristo descido dos céus (Dan. 7:13-14).
16-19 Jesus então volta a aquela geração incrédula e acusa o ceticismo e as críticas que estes dispensavam a ele. Jesus desafiava a estes a saírem de sua zona de conforto. Estes eram para Jesus como meninos que se assentavam nas praças. A ideia de Jesus era compará-los a meninos que estão preocupados como os seus próprios jogos (pessoas egocêntricas, que se preocupam apenas consigo), e não se interessavam pelos convites de João Batista e de Jesus Cristo.
27   Jesus então declara o seu relacionamento com o Pai em três afirmativas:
a) Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: a soberana disposição de Deus sobre todas as coisas foi dada a Cristo como disse o profeta Daniel (Dan 7).
b) Ninguém conhece o Filho, senão o Pai: Jesus declara que somente ele poderia revelar o Pai, pois só ele teria o conhecimento do Pai (Col 1:15-16).
c) Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar: A soberania de Jesus lhe dar o poder de decidir quem conhecerá ao Pai, pois Ele é o Verdadeiro Caminho à Salvação (Jo 14:6).
28   Jesus não veio para os que eram sábios aos seus próprios olhos, mas os que estavam cansados e oprimidos. Estes receberiam de Cristo alivio para as suas almas cansadas. Cristo libertou a estes do Império das Trevas e transporto-os para o seu Reino (Col 1:13).

29-30 O jugo é um arreio de madeira pesadíssimo que é colocado de maneira encaixada nos ombros de animais. O jugo aqui era a Lei, impossível de ser cumprida em sua inteireza, todavia o julgo de Cristo era leve, pois Cristo cumpriu toda a Lei para nos salvar. O Messias prometido veio cumprir toda Lei (5:17) para se dar em sacrifício pelos eleitos à Salvação Eterna (Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Romanos 10:4). Deste modo, Cristo se fez pecado para salvar a todos os pecadores convertidos (Gal. 3:13).

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A Sarça Ardente



Êxodo 3

A Sarça ("Seneh" em hebraico, origem do topônimo "Sinai") é uma planta espinhosa da família das fabáceas, gênero Acácia, o mesmo das árvores conhecidas genericamente no Brasil pelo vernáculo "Jurema". Esta árvore, também conhecida pelo nome de "Shittim", é citada na Bíblia várias vezes. Mais especificamente chama-se de "ardente" a Sarça quando parasitada pela planta Loranthus acaciae, cujos frutos e inflorescências avermelhados dão, de longe, a impressão de chamas sobre a Sarça.
Segundo o Talmude e os Midrashim tiram muitos ensinamentos da aparição de Deus a Moisés na sarça ardente: “O Santíssimo, bendito seja, escolheu uma simples sarça para fazer brilhar a Shechiná (a luz de Deus) em lugar de outras árvores lindas e majestosas, para dar aos homens exemplos de humildade. (Satá 5) O povo de Israel deve ser simples entre as demais nações como é a sarça entre as outras árvores.” “A madeira da sarça não serve para talhar ídolos.” “As aves que pousam sobre a sarça, soltam as suas plumagens; assim ocorre com os povos que oprimem Israel, que por isso causam danos a si mesmos.” “A sarça tem espinhos e o espinho é a planta da dor, tal como Israel é o povo do sofrimento.” A sarça ardia no fogo mas não se consumia: assim a dor pode arder no povo de Israel, mas sem destruí-lo jamais.”

Todos estes sentidos teológicos também são aplicados à igreja no novo testamento, em vários versículos.

O Santíssimo, bendito seja, escolheu uma simples sarça para fazer brilhar a Shechiná (a luz de Deus) em lugar de outras árvores lindas e majestosas, para dar aos homens exemplos de humildade. (E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele. 1 Coríntios 1:28-29), Deus escolheu os tolos os fracos, coisas vis... desprezíveis, para que aqueles que forem escolhidos jamais se gloriem. Deus escolhe aqueles que são contados como nada no Mundo em que vive, e os transformam em seus mensageiros, capazes de destruírem no nome de Jesus Cristo toda autoridade maligna (Marcos 16:15-18), para a glória de Deus.

A madeira da sarça não serve para talhar ídolos. (Portanto, meus amados, fugi da idolatria.1 Coríntios 10:14) Quando uma pessoa se converte a Cristo a sua adoração é dada unicamente ao Senhor. Todo o tipo de idolatria é pecado grave aos olhos do Senhor Deus. Aquele que ceia com o Senhor, não poderá cear junto à mesa dos ídolos (1 Coríntios 10:21).

As aves que pousam sobre a sarça, soltam as suas plumagens; assim ocorre com os povos que oprimem Israel, que por isso causam danos a si mesmos. (Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. 2 Coríntios 4:8-11). O Apostolo Paulo estava expressando suas fraquezas, que também eram as fraquezas da igreja, todavia tais angústias traziam para ele uma vontade incontrolável de alcançar o céu de Cristo. Mesmo em meio às lutas desta vida, o crente em Cristo Jesus, tem a esperança de ter o seu corpo glorificado (Rom. 8:23).

A sarça tem espinhos e o espinho é a planta da dor, tal como Israel é o povo do sofrimento (Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33). O povo de Deus é marcado pelo sofrimento, a dor e a perseguição, neste mundo de dor o lamento. Todavia, o sofrimento desta vida não poderão nos vencer, pois estas não venceram o nosso Senhor (2 Coríntios 6:4-10).

A sarça ardia no fogo, mas não se consumia: assim a dor pode arder no povo de Israel, mas sem destruí-lo jamais.” (Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:37-39) O Cristão mesmo que seja envolto nas chamas do sofrimento, da angustia ou das dores deste mundo, não será consumido, pois Deus estará sempre com este povo (1 Pedro 4:12-13).


Deus ao chamar o seu povo determinou sobre este o cumprimento de sua palavra, e de seu poder. Contudo, não o isentou do sofrimento deste Mundo, destarte, o Senhor prometeu estar com este povo até a consumação dos séculos (Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:20).