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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Razões pela qual Cristo morreu por você


...que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai... (Gl. 1:4)

O evangelho tem sua centralidade na morte de Cristo na cruz; esta morte foi voluntária (I Timóteo 2:6) e vicária, deste pelos pecadores (I Pe. 3:18; 2:21; 2:24). Nesta cruz o Filho de Deus sentiu o peso do juízo de Deus destinado aos pecadores (II Co. 1:5; Hb 2:9), uma morte substitutiva. Tal entrega foi devido ao pecado da humanidade (Rm 3:23), logo o entendimento é que todos pecaram e estão destituídos de Deus; o pecado afastou a humanidade de Deus (Rm 5:12), tornando impossível à reconstrução deste elo.

            Uma das razões mais veemente da morte de Cristo é pela propiciação dos pecadores (I João 4:10). A vinda de Jesus ao Mundo foi dar a salvação à humanidade de seus pecados (Mat. 1:21), o destino de Cristo era o derramamento de seu sangue para remir todos os pecadores convertidos a Ele (Mat. 26:28); a primeira aliança era feita por sangue de animais, contudo a nova aliança foi feita pelo sangue do Filho de Deus na Cruz do Calvário (Heb. 8:7-13). Existe uma certeza no evangelho, para todo o Filho de Deus, é que Cristo morreu por eles (I Co. 15:3), e desta feita, ter nEle a verdadeira cura, a cura dos pecados (I Pe. 2:24).

            Cristo morre para libertar a todos os eleitos do mundo mau (Tt. 2:14). Esta morte quebra todos os laços que prendia os pecadores ao Império das Trevas (Col. 1:13), proporcionando a todos que lhe aceitaram um proceder digno, santo e irrepreensível (I Ts. 2:12), a palavra modo digno no original indica literalmente “equilibrar os pratos da balança”; portanto, comporta-se como Deus, o mais alto ideal (I Pe. 1:15-16). Isto só é possível, pois o eleito não é mais alienado ao pecado, logo este foi comprado pelo sangue de Cristo no “Lenho Cruento”, pela morte substitutiva de Cristo (I Tm. 2:6), assim Cristo cumpre o seu designo (Mc. 10:45).


            O “Lenho de Cristo” aponta para o resgate dos eleitos de todos os tempos (Mat. 20:28). “Em resgate por muitos”; literalmente no grego “preço de libertação”, o dinheiro pago em prol de um escravo para que este possa ser livre. A vida de Cristo foi oferecida para pagar a dívida do pecado dos que creram em Cristo, este ato proporciona libertação e justificação (II Co. 5:21). Este é o único sacrifício que salva o pecador arrependido (Is. 53:6), redimindo a estes de toda a iniqüidade (Gl. 3:13); Cristo tomou sobre si a maldição por eles merecida, e pagando sua penalidade (Hb 2:10-15). 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A Cruz de Cristo

Foto: Convidamos a todos.

Texto: I Co. 2:2

Quando é proposto analisar a obra de Cristo é impossível não ter a contemplação da cruz. O Apóstolo São Paulo transformou a cruz a centralidade de seus escritos, é demonstrado que se houvesse um entendimento da cruz todos seriam capazes de compreender a Cristo (1 Co  1:23). A vida cristã seria efetiva quando todos pudessem com os seus olhos contemplar Cristo crucificado (Gl. 3:1). É entendido de maneira clara que foi o sofrimento de Cristo que trouxe a SALVAÇÃO aos homens (Rm. 3.21-26). Não pode haver dúvida que o evangelho cristão o centro é “A Cruz de Cristo”.

            A humanidade se desviou do seu caminho, que era o caminho de vida, e então foi em direção a morte (Ec. 7:29). Destarte a isto, a humanidade passa a ser retribuída com o salário que merece “a morte” (Rm. 6:23). Todavia para São Paulo a morte de Cristo foi vicária (em lugar dos pecadores), uma morte que tornou os pecadores que se aproximaram de Cristo justificados, pois todos morreram em Cristo (II Co 5:14). O entendimento límpido é que Cristo sofreu a morte dos pecadores.

            Considerar esta morte é compreender de maneira dorida que Cristo foi feito pecado por Deus, pelos pecadores eleitos (II Co. 5:21). Cristo tomou o lugar dos pecadores e sofreu o que era destinado aos pecadores a sofrerem.

            Este entendimento da Cruz de Cristo alcança seu ponto máximo quando é abarcado que aquele que era pendurado na cruz era feito maldito (Dt. 21:23), tal julgo era derramado sobre o transgressor da lei do Senhor (Dt. 27:26). São Paulo fala isto categoricamente, destarte, Cristo obedeceu toda Lei. Sentenciado pelo pecado de outros; maldito sendo este bendito; pecado sendo este santo. Por Ele os eleitos são livres da maldição, a morte de Cristo retirou destes permanentemente.


            São Paulo expressa sua alegria na morte, mas também na ressurreição de Cristo, um ato poderoso de Deus que ele menciona em todas as cartas às Igrejas, com exceção de II Tessalonicenses. A esperança não é apenas por Cristo morrer no lugar dos pecadores, mas dEle ter ressuscitado (Rm. 8:11), a ressurreição de Cristo é a certeza de que crer nEle ressuscitar também. Assim aquele que foi feito vergonha na cruz (Hb 12:2), agora é exaltado nos céus (Fp. 2:9). Não como separar a morte, e a ressurreição de Cristo, ambas expressam o amor de Deus pela a humanidade perdida.

domingo, 6 de abril de 2014

A Salvação e Cristo

 
O ser humano desviou de seu caminho, aponto de se tornar cego e débil, destarte, não há neste, esperança de voltar a Deus por seus próprios méritos, ou seja, não há no ser humano a grandeza para ser salvo em si mesmo. Assim é proposto pelas Escrituras Sagrada um ser grandioso que salva o Mundo em si mesmo. Para o apostolo São Paulo, o ser grandioso é Jesus Cristo, pois, nEle há à realização da salvação para o Mundo abatido. Cristo é o Salvador que esperamos de Deus (Fp. 3:20; Tt. 3:6), por meio de Cristo, unicamente por Ele, é que existe esperança de Salvação para a humanidade (1 Ts. 5:9; 2 Tm. 2:10). A Salvação é por meio de Cristo, pois foi Ele que morreu pela humanidade, que vagava pelo caminho da impiedade (Rm. 5:6, 8), e devido a esta impiedade, Cristo foi imputado culpado para resgatar, remir e justificar os ímpios morrendo e sendo castigado em seu lugar; desta feita, a ênfase da Salvação recai na morte do Salvador. (Rm. 8:34; 14:9, 15; 1 Co 8:11; 15:3; Gl 2:21). Então, é esclarecido que essa morte é o que efetua a reconciliação (Rm. 5:10-11; 2 Co. 5:18; Ef. 2:16; Cl. 1:20); com isto, é demonstrado o caminho da paz para os que viviam sem paz (Ef. 2:14-15; Fp. 4:7).
 
            A humanidade perdida em seus pecados necessitaria de redenção, mesmo que tal humanidade buscasse esta redenção em diversos caminhos não ia encontrá-la. Apenas em Jesus Cristo poder-se-ia afirmar a verdadeira redenção (Rm. 3:24). Ter de Cristo a chance de se tornar uma nova criação, só é possível pelo resgate da maldição que a lei proporcionava a todo ser humano; este resgata a humanidade se tornando maldição por esta (Gl. 3:13). A compreensão da obra de salvação de Cristo leva ao entendimento de que a justificação é ligada a Cristo (Gl. 2:17), com isto aqueles que eram imperdoáveis perante a Deus passam a terem de Deus o perdão de seus pecados em Cristo (Cl. 3:13) e por serem então inculpáveis tais recebem a vitória de Cristo em suas vidas (1 Co. 15:57). A humanidade em Cristo pode ter tudo o que deseja para as suas almas a frita: a paz (Rm. 5:1); a esperança (Ef. 1:12; Cl. 1:27; 1Ts. 1:3; 1 Tm. 1:1); filiação (Ef. 1:5); a promessa da vida (2 Tm 1:1); vida eterna (Rm 5:21; 6:23); luz (Ef. 5:14); e riquezas em glórias (Fp. 4:19; Ef. 3:8). As dádivas derramadas sobre aos eleitos de Deus, só são possíveis mediante a Jesus Cristo (Rm. 5:1ss), e os cristãos então, se tornam co-herdeiros de Cristo (Rm.8:17).
 
            A humanidade só poderá construir sua nova vida se tiver Jesus Cristo como fundamento para esta construção (1 Co. 3:11) e, tendo Cristo como fundamento para a nova vida também o terá com pedra fundamental (Ef. 2:20). Isto só pode ocorre porque Ele se ofereceu por sacrifício pelos os eleitos (Ef. 5:2). Então, todos que eram desprezados por seus pecados, foram recebidos por Cristo para a Glória de Deus (Rm. 15:7), isto demonstra a todos que seu sacrifício foi eficaz.