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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Em tudo Deus deve ser glorificado

 



Ezequiel 29

29.1ss Há sete profecias nos caps. 29—32, todas relacionadas ao julgamento do Egito. No cap. 29, provavelmente está a primeira profecia transmitida por Ezequiel, em 587 a.C. Ezequias, Jeoaquim e Zedequias (reis de Judá) buscaram a ajuda do Egito, apesar das advertências de Deus. Há três principais razoes para esta profecia de destruição do Egito: (1) esta nação era um antigo inimigo dos judeus, tendo-os escravizado por mais de 400 anos; (2) o Egito adorava muitos deuses; (3) sua riqueza e poder fizeram com que pare cesse ser um bom aliado. O Egito ofereceu ajuda a Judá apenas por causa dos benefícios que esperava receber de tal aliança. Quando os egípcios não conseguiram o que esperavam, romperam o acordo sem qualquer consideração às promessas que haviam feito.

29.2ss O Egito linha grandes tesouros, obras de arte, uma civilização florescente e um poderio militar renomado mundialmente. Infelizmente, era também mau, egoísta, idólatra e tratava seus escravos com crueldade. Por tais pecados. Deus condenou o Egito. Na batalha de Carquernis em 605 a.C., a Babilônia destruiu o Egito juntamente com a Assíria, seus rivais na disputa pela hegemonia mundial.

29.9, 10 O Nilo era o orgulho e a alegria do Egito, uma fonte de vida no meio do deserto. Porém, em vez de agradecer a Deus, o Egito declarou “O rio é meu, e eu o fiz”. Fazemos o mesmo quando dizemos: “esta casa é minha; eu a construí”; “alcancei o lugar onde estou hoje por meus esforços e minhas qualificações”; “construí esta igreja, este negócio, esta reputação”. Estas declarações revelam o nosso orgulho. Às vezes não consideramos o que Deus nos deu, pensamos que fizemos tudo sozinhos. É claro que nos esforçamos muito, mas Deus proveu os recursos, deu-nos as habilidades e forneceu as oportunidades para que tudo se realizasse. Em vez de proclamar nossa grandeza, como os egípcios fizeram, devemos proclamar a grandeza de Deus e dar-lhe todo o crédito. (Migdol fica na região Norte do Egito, e Savene na região Sul. Isto significa que a toda a terra do Egito seria transformada em deserto.)

29.13-16 É difícil definir este período de 40 anos de desolação no Egito. Nabucodonosor atacou o Egito por volta Oe 572 a.C.; levou muitas pessoas para a Babilônia; algumas fugiram para as nações vizinhas em busca de refúgio. Aproximadamente 33 anos mais tarde, Ciro, o rei do Império Persa, conquistou a Babilônia e permitiu que os povos das nações que a Babilônia havia conquistado retornassem às suas pátrias. Possivelmente foram necessários sete anos para reagrupar os egípcios e preparar a viagem; ao todo foi um período de 40 anos de exílio. Mas o Egito jamais voltou a ser um império.

29.17, 18 Essa profecia, de 571 a.C., é a mais recente em Ezequiel. Nabucodonosor finalmente conquistou Tiro depois de um longo e dispendioso cerco de 15 anos (586—571 a.C.). Não contava com tal despesa; por esta razão, foi para o sul e conquistou o Egito, para compensar tudo o que havia perdido na conquista de Tiro. Esta profecia informa quem traria o castigo ao Egito. Deus usou Nabucodonosor, um homem mau, como instrumento de seu julgamento sobre Tiro, Judá e Egito, nações perversas. Pelo fato de a Babilônia não ter reconhecido o favor de Deus. Ele também a julgou.


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