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terça-feira, 12 de julho de 2016

Instituição dos Diáconos



Os Sete Diáconos foram líderes eleitos pela igreja antiga para pregar para as pessoas de Jerusalém. Consta que houve lamentos da parte dos "judeus que falavam grego" ("hellēnistōn") contra os "judeus que falavam hebraico" ("hebraious") porque suas viúvas estavam sendo preteridas na distribuição (diakoniāi) diária de alimentos (Atos 6:1). Os apóstolos convocaram então os discípulos e propuseram que fosse formada uma comissão de "sete homens acreditados (martyroumenous), cheios de espírito e de sabedoria" (Atos 6:3), que se incumbiriam da distribuição. Esta história está descrita nos Atos dos Apóstolos (Atos 6:1-7) e os sete são objeto de muitas tradições posteriores, como a que afirma que eles eram todos parte dos Setenta Discípulos que aparecem no Evangelho de Lucas.

São os sete: Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau.
Paulo expande as qualificações de um diácono nas seguintes passagens:

«Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos.» (Filipenses 1:1)
«Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos» (I Timóteo 3:8)
«Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos» (I Timóteo 3:10)
«O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa» (I Timóteo 3:12).
Três são as bases ou plataformas para praticar a diaconia: O ser humano, a igreja e a sociedade, ou seja, a antropologia, a eclesiologia e a sociologia.
Na primeira base devemos considerar que todas as pessoas são imagem e semelhança de Deus, por isso devem ser respeitados e ajudados. Esta necessidade aflora quando ocorre o novo nascimento. Nesta nova vida em Cristo (2 Co 5.17), com a imagem de Deus restaurada, surge a necessidade de fazer algo pelo semelhante. E a igreja, movida pela graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os sofrimentos alheios.
Na segunda base, a igreja como organização procura o bem estar dos seus fiéis. Através do diaconato ocorre a recepção dos irmãos e visitantes nas reuniões (Cultos e programações especiais), a ordem nas reuniões, a prática de toda a liturgia, a vigilância das vidas e bens dos congregados, a proteção dos bens patrimoniais da igreja e a prática da filantropia.
Na terceira base, há uma sociedade que olha para a igreja e espera dela que não apenas diga o que fazer, mas faça o que deve ser feito. As “ações” cristãs falam mais alto que as “palavras”. Então, compreender as necessidades alheias e ajudar é praticar o Evangelho do Reino. O Evangelho deve sair da mente, atingir o coração e mover as mãos incondicionalmente na direção dos desfavorecidos. Não podemos ficar surdos em relação ao clamor das pedras, nem cegos para não ver que muitos sem as verdades completas da Bíblia estão praticando as boas ações em relação ao próximo.

As atividades Diaconais quando bem exercidas promovem o crescimento qualitativo e quantitativo da igreja. Nunca é demais compreender e valorizar este indispensável Ministério.

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