Os
Sete Diáconos foram líderes eleitos pela igreja antiga para pregar
para as pessoas de Jerusalém. Consta que houve lamentos da parte dos
"judeus que falavam grego" ("hellēnistōn")
contra os "judeus que falavam hebraico" ("hebraious")
porque suas viúvas estavam sendo preteridas na distribuição
(diakoniāi) diária de alimentos (Atos 6:1). Os apóstolos
convocaram então os discípulos e propuseram que fosse formada uma
comissão de "sete homens acreditados (martyroumenous), cheios
de espírito e de sabedoria" (Atos 6:3), que se incumbiriam da
distribuição. Esta história está descrita nos Atos dos Apóstolos
(Atos 6:1-7) e os sete são objeto de muitas tradições posteriores,
como a que afirma que eles eram todos parte dos Setenta Discípulos
que aparecem no Evangelho de Lucas.
São os sete: Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau.
Paulo
expande as qualificações de um diácono nas seguintes passagens:
«Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos.» (Filipenses 1:1)
«Os
diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos
de muito vinho nem de lucros desonestos» (I Timóteo 3:8)
«Devem
ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra
eles, que atuem como diáconos» (I Timóteo 3:10)
«O
diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos
e sua própria casa» (I Timóteo 3:12).
Três
são as bases ou plataformas para praticar a diaconia: O ser humano,
a igreja e a sociedade, ou seja, a antropologia, a eclesiologia e a
sociologia.
Na
primeira base devemos considerar que todas as pessoas são imagem e
semelhança de Deus, por isso devem ser respeitados e ajudados. Esta
necessidade aflora quando ocorre o novo nascimento. Nesta nova vida
em Cristo (2 Co 5.17), com a imagem de Deus restaurada, surge a
necessidade de fazer algo pelo semelhante. E a igreja, movida pela
graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os
sofrimentos alheios.
Na
segunda base, a igreja como organização procura o bem estar dos
seus fiéis. Através do diaconato ocorre a recepção dos irmãos e
visitantes nas reuniões (Cultos e programações especiais), a ordem
nas reuniões, a prática de toda a liturgia, a vigilância das vidas
e bens dos congregados, a proteção dos bens patrimoniais da igreja
e a prática da filantropia.
Na
terceira base, há uma sociedade que olha para a igreja e espera dela
que não apenas diga o que fazer, mas faça o que deve ser feito. As
“ações” cristãs falam mais alto que as “palavras”. Então,
compreender as necessidades alheias e ajudar é praticar o Evangelho
do Reino. O Evangelho deve sair da mente, atingir o coração e mover
as mãos incondicionalmente na direção dos desfavorecidos. Não
podemos ficar surdos em relação ao clamor das pedras, nem cegos
para não ver que muitos sem as verdades completas da Bíblia estão
praticando as boas ações em relação ao próximo.
As
atividades Diaconais quando bem exercidas promovem o crescimento
qualitativo e quantitativo da igreja. Nunca é demais compreender e
valorizar este indispensável Ministério.
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