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domingo, 25 de junho de 2023

Envia a mim!

 



Texto: Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. (Isaías 6:8,9)


Quando remetemos pensar sobre o chamamento da Igreja do Senhor o texto anoso testamentário nos traz o vislumbrar de todos que aceitam o direcionamento vocacional de anunciar as Boas Novas de Salvação a todos quanto pecaram (Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus... Romanos 3:23), pois este proclamar, será o anúncio da Graça vinda deste Deus poderoso (Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24), visando anunciar que para o pecado da humanidade, o Senhor, já propôs uma justa propiciação para o pecado, que resultará a remissão, justificação e absolvição da culpa do mesmo (Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Romanos 3:25,26). Destarte, o chamado daqueles que se lançam a pregar, deverá vir diretamente do Senhor, bem descrita em Isaías capítulo 6 dos versículos 1 até 8. E, como é bem percebido no texto, que só terá o verdadeiro direcionamento que tiver uma experiência radical de sua conversão.

Quando falamos de anunciar a Santa Palavra, devemos ter em nossas mentes que não é de nosso jeito, e sim, da mesma forma que o Senhor Jesus Cristo fez. A comissão descrita pelo apostolo João nos aponta para esta mentalidade (Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.  João 20:21). Seguir os passos de Cristo para ter um ministério fecundo e prolífero é essencial, todos que anunciam as Escrituras tem de compreender que o Evangelho é o poder de Deus (Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 1 Coríntios 1:18). O missionário é dependente unicamente desta graça e, pregar o evangelho é está debaixo da autoridade do nome do Senhor (E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Marcos 16:17,18). Pregar a Palavra de Deus é entrar em localidades extremamente dominadas pelo inimigo de nossas almas e pregar que Jesus Cristo Salva, Cura, Liberta e que em breve voltará, ou seja, é saquear a casa do inimigo (Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa. Marcos 3:27) e, ele já está manietado pelo poder do Sacrifício de Cristo na Cruz (Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Colossenses 2:14,15). Este é um confronto espiritual, por isso que as armas de nossas milícias deverão ser espirituais e poderosas em Deus e não na capacidade humana do missionário (Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.  Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo... 2 Coríntios 10:3-5).

Deus em sua infinita Glória, ao criar o ser humano, estabeleceu para este o Plano da Salvação, que existiu antes mesmo da queda do homem; uma graça que a nós nos foi dada desde os tempos eternos (Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos... 2 Timóteo 1:9); esta Sublime graça é a razão da Comissão da Igreja de Pregar o Evangelho, pois este chamamento a salvação só foi dado pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho... 2 Timóteo 1:10); os Dons distribuídos a Igreja é a serviço do propósito da Evangelização Mundial, por esta razão a igreja tem que ser cheia do Espirito Santo (E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49 e Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. Atos 1:8). Uma igreja que diz: envia a mim! É uma Igreja cheia do Espírito Santo de Deus, tendo em vista, que ela compreendeu a vontade de Deus (Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. 1 Timóteo 2:4), assim sairá para cumprir a missão de Cristo neste Mundo (E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15).

As palavras “envia a mim” estão carregadas de renúncia (E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23), a vida de um vocacionado não pertence mais a ele, pois tem de estar morto para si mesmo e para o mundo (Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Gálatas 2:20) é incompatível o anseio da carne com o anseio de Deus. A Palavra de Deus nos ensina que para exercermos o Ministério como o de Cristo, as perseguições se farão presente em nossa vida ("E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." 2 Timóteo 3:12), bem certo que todos que abraçaram esta vocação deverá apresentar perseverança para seguir nesta obra (Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso. Tiago 5:10,11); de certo estamos em uma grande guerra contra o Mal, assim, o missionário deverá ser constante e não ter ânimo vacilante; deve deixar toda arrogância para depender somente de Deus; e deve submeter a sua vida por completo ao Senhor, pois é Ele que cuida de nós (Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Tiago 4:6-8).

Concluo, pensando que ao dizer “envia a mim” o Missionário está se colocando contra todo o sistema deste mundo que é em sua essência maligno (Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. 1 João 5:19), este sistema maligno cegou o entendimento das pessoas para que estas não enxerguem a salvação que vem da mensagem da cruz (Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4). Por isso que não pregamos a nós mesmo (2 Coríntios 4: 5), tendo a perenidade em nossos corações que esta obra só poderá ser realizada pelo Poder da Pregação do Evangelho (Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. 1 Coríntios 2:5). A igreja missionária só irá cumprir a sua chamada quando entender que para libertar as nações das patas do diabo deverá pregar unicamente a Palavra de Deus, que é o Poder de Deus para a Salvação de todos os que crerem (Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:16)


quarta-feira, 21 de junho de 2023

Em tudo Deus deve ser glorificado

 



Ezequiel 29

29.1ss Há sete profecias nos caps. 29—32, todas relacionadas ao julgamento do Egito. No cap. 29, provavelmente está a primeira profecia transmitida por Ezequiel, em 587 a.C. Ezequias, Jeoaquim e Zedequias (reis de Judá) buscaram a ajuda do Egito, apesar das advertências de Deus. Há três principais razoes para esta profecia de destruição do Egito: (1) esta nação era um antigo inimigo dos judeus, tendo-os escravizado por mais de 400 anos; (2) o Egito adorava muitos deuses; (3) sua riqueza e poder fizeram com que pare cesse ser um bom aliado. O Egito ofereceu ajuda a Judá apenas por causa dos benefícios que esperava receber de tal aliança. Quando os egípcios não conseguiram o que esperavam, romperam o acordo sem qualquer consideração às promessas que haviam feito.

29.2ss O Egito linha grandes tesouros, obras de arte, uma civilização florescente e um poderio militar renomado mundialmente. Infelizmente, era também mau, egoísta, idólatra e tratava seus escravos com crueldade. Por tais pecados. Deus condenou o Egito. Na batalha de Carquernis em 605 a.C., a Babilônia destruiu o Egito juntamente com a Assíria, seus rivais na disputa pela hegemonia mundial.

29.9, 10 O Nilo era o orgulho e a alegria do Egito, uma fonte de vida no meio do deserto. Porém, em vez de agradecer a Deus, o Egito declarou “O rio é meu, e eu o fiz”. Fazemos o mesmo quando dizemos: “esta casa é minha; eu a construí”; “alcancei o lugar onde estou hoje por meus esforços e minhas qualificações”; “construí esta igreja, este negócio, esta reputação”. Estas declarações revelam o nosso orgulho. Às vezes não consideramos o que Deus nos deu, pensamos que fizemos tudo sozinhos. É claro que nos esforçamos muito, mas Deus proveu os recursos, deu-nos as habilidades e forneceu as oportunidades para que tudo se realizasse. Em vez de proclamar nossa grandeza, como os egípcios fizeram, devemos proclamar a grandeza de Deus e dar-lhe todo o crédito. (Migdol fica na região Norte do Egito, e Savene na região Sul. Isto significa que a toda a terra do Egito seria transformada em deserto.)

29.13-16 É difícil definir este período de 40 anos de desolação no Egito. Nabucodonosor atacou o Egito por volta Oe 572 a.C.; levou muitas pessoas para a Babilônia; algumas fugiram para as nações vizinhas em busca de refúgio. Aproximadamente 33 anos mais tarde, Ciro, o rei do Império Persa, conquistou a Babilônia e permitiu que os povos das nações que a Babilônia havia conquistado retornassem às suas pátrias. Possivelmente foram necessários sete anos para reagrupar os egípcios e preparar a viagem; ao todo foi um período de 40 anos de exílio. Mas o Egito jamais voltou a ser um império.

29.17, 18 Essa profecia, de 571 a.C., é a mais recente em Ezequiel. Nabucodonosor finalmente conquistou Tiro depois de um longo e dispendioso cerco de 15 anos (586—571 a.C.). Não contava com tal despesa; por esta razão, foi para o sul e conquistou o Egito, para compensar tudo o que havia perdido na conquista de Tiro. Esta profecia informa quem traria o castigo ao Egito. Deus usou Nabucodonosor, um homem mau, como instrumento de seu julgamento sobre Tiro, Judá e Egito, nações perversas. Pelo fato de a Babilônia não ter reconhecido o favor de Deus. Ele também a julgou.


terça-feira, 20 de junho de 2023

Batalha Espiritual: Destruição e reconstrução da muralha



Texto: Salmos 34:7-9 ARC

O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.


As Santas Escrituras falam para cada um de nós a respeito da segurança que o Senhor dá para os que nEle confia e o teme. É bem certo que o Senhor tem poder de prevenir o mal e a morte, contudo, existe uma consequência para as decisões que tomamos que poderá nos levar à nos colocarmos em risco (A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. Ezequiel 18:20), e é bem certo que esta guerra é no campo das emoções/desejos do ser humano (Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte. Tiago 1:14-15). Então, passamos a entender que a Batalha Espiritual inicia dentro do servo de Cristo quando ele luta contra a sua própria carne, ou seja, sua concupiscência (Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5:16,17), a concupiscência leva ao pecado; e o pecado lhe afastará de Deus (Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Isaías 59:2). Quando o servo se afasta do Senhor, este servo estará em grande perigo, pois rompeu a proteção e se colocou como uma presa fácil para o inimigo de sua alma (Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar... 1 Pedro 5:8); notar-se-á, que a presença do mal é constante na vida do servo de Deus, como também a presença da proteção de Deus na vida de seus servos como uma Muralha ou de um Exército acampando, e é deste modo, que se dará a Batalha Espiritual.

A batalha espiritual nas escrituras é um tema que aborda o conflito entre o Reino de Deus e o Império das trevas, que se manifesta tanto no plano invisível quanto no plano visível; no livro do profeta Daniel existe diversos exemplos, contudo, o exemplo mais fácil de perceber é o acontecido com Sadraque, Mesaque e Abednego (Cf.: Daniel 3). A batalha espiritual não é uma expressão que aparece literalmente na Bíblia, mas é um conceito que está presente em toda a revelação divina, desde o livro de Gênesis até o livro de Apocalipse. Alguns exemplos bíblicos de batalha espiritual são: a queda de Adão e Eva, que foram enganados pela serpente (Gênesis 3); a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito, que envolveu confrontos entre Moisés e os magos de Faraó (Êxodo 7-12); a tentação de Jesus no deserto, onde Ele resistiu ao Diabo usando a Palavra de Deus (Mateus 4); a expulsão de demônios que Jesus e seus discípulos realizaram em nome do Senhor (Marcos 1:21-28; Lucas 10:17-20); a oposição e perseguição que os apóstolos enfrentaram dos judeus e dos gentios, que tentavam impedir a pregação do Evangelho (Atos 4:1-22; 13:6-12; 19:11-20); a visão de João sobre a guerra nos céus entre Miguel e seus anjos e o dragão e seus anjos (Apocalipse 12:7-9). A batalha espiritual envolve a resistência dos servos de Deus contra as tentações, as ciladas, as mentiras e os ataques do inimigo, que busca destruir a obra de Deus e afastar as pessoas da sua vontade (Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4). A batalha espiritual também envolve a proclamação do Evangelho, que liberta os cativos do pecado e da opressão demoníaca, e a edificação da Igreja, que é o corpo de Cristo na terra (Marcos 16: 15-20). A batalha espiritual não é uma luta carnal, mas espiritual (Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12), e por isso requer armas espirituais (Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. 2 Coríntios 10:3-6), como a fé (Ele respondeu: "Por que a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível. Mateus 17:20), a Palavra de Deus (Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Mateus 4:4), a oração (Orem continuamente. 1 Tessalonicenses 5:17), o jejum (Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Mateus 17:21) e a obediência (Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Tiago 4:7,8). A batalha espiritual já tem um vencedor: Jesus Cristo, que triunfou sobre Satanás na cruz e na ressurreição (...e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz. Colossenses 2:15). Mas até que Ele volte, os cristãos devem estar vigilantes e firmes na fé, sabendo que Deus é fiel e poderoso para nos guardar e nos livrar do maligno (Salmos 34:7-9).

Esta proteção que é feita por Deus aos seus servos, é como se envolta de cada crente houvesse uma muralha que evita a estes receberem ataques em suas vidas que culminariam na retomada destes pelo o inimigo de sua alma ("Quando um espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos procurando descanso e, não o encontrando, diz: 'Voltarei para a casa de onde saí'. Quando chega, encontra a casa varrida e em ordem. Então vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, e entrando passam a viver ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro". Lucas 11:24-26). O Diabo não poderá jamais romper esta proteção pelo seu poder ou força para retomar a cidade perdida, mas esta muralha é rompida de dentro para fora por brechas feitas por atitudes pecaminosas (1º Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21; e Apocalipse 21:8). Quando este ato permanece a acontecer o que antes estava com a sua vida debaixo da presença do Senhor, agora estão sob o domínio do diabo (Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. 1 João 3:8). Com os muros destruídos, o inimigo cumpriu o seu ministério de Destruição (O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. João 10:10), mas existe esperança para reconstruir os muros e a cidade, ou seja, se restaurar com Deus, é só voltar para aquele veio destruir as obras do diabo e dar vida em abundância.

Reconstruir os muros depois da destruição não será fácil, pois é um processo de reconstrução, esta dificuldade é vista na história de Israel quando Neemias foi impulsionado pelo Espírito Santo a reconstruir os Muros da Cidade de Jerusalém que ocorreu aproximadamente em 445 a. C nos dias de Artaxerxes I. A Bíblia nos ensina que Neemias tomou conhecimento sobre a situação de abandono de Jerusalém e sentiu em seu íntimo grande tristeza (Neemias 1:3-4); na vida daquele que teve um ataque que o destruiu também deverá haver o reconhecimento de sua situação e buscar a Deus em oração. Ao reconhecer o estado lastimável terá a necessidade de tomar atitude para fazer aquilo que o Senhor colocou em seu coração em silêncio, pois, é você e Deus (Neemias 2). Neste processo de reconstrução haverá oposições vorazes contra seu intuito de restaurar a sua vida espiritual; aparecerá os Sambalates e Tobias para te desviarem de seu ímpeto (Neemias 4), contudo, entregue nas mãos de Deus em oração e continue a obra de Deus em sua vida. Quando o Muro estiver concluído os vossos adversários não desistirão de você, eles continuarão tentando te destruir (Neemias 6), querendo que largues o vosso trabalho para confraternizar com eles, mas na verdade, eles querem te arruinar novamente.

O que aconteceu com Neemias acontece com você também. Você já se sentiu em guerra com forças invisíveis que tentam te derrubar? Você já enfrentou situações que parecem impossíveis de superar? Você já se perguntou como pode vencer as lutas que travam na sua mente e no seu coração? 

Mas, como permanecer vitorioso nesta peleja?

- Ore todos os dias. A oração é a forma de se comunicar com Deus, de expressar os seus sentimentos, as suas dúvidas, os seus pedidos e as suas gratidões. A oração também é uma forma de ouvir a voz de Deus, de receber a sua orientação e a sua consolação. Ore com fé, com sinceridade e com humildade. Ore em todo tempo e em todo lugar. Ore sem cessar.

- Leia a Bíblia. A Bíblia é a palavra de Deus, o seu manual de instruções para a vida. Nela você encontra ensinamentos, promessas, exemplos e esperança. A Bíblia também é uma arma poderosa contra o inimigo, pois ela contém a verdade que liberta e que vence as mentiras. Leia a Bíblia com atenção, com meditação e com aplicação. Leia todos os dias, pelo menos um capítulo. Leia com o coração aberto.

- Louve a Deus. O louvor é a forma de adorar a Deus, de reconhecer o seu poder, a sua bondade e a sua glória. O louvor também é uma forma de se alegrar em Deus, de celebrar as suas obras e os seus feitos. O louvor ainda é uma forma de resistir ao diabo, pois ele foge da presença de Deus. Louve a Deus com música, com palavras e com gestos. Louve em todo tempo e em todo lugar. Louve com gratidão e com alegria.

Essas são algumas maneiras de se aproximar de Deus e de ter uma vitória numa batalha espiritual. Mas lembre-se: você não está sozinho nessa luta. Você tem um amigo fiel que está ao seu lado: Jesus Cristo. Ele já venceu a maior batalha espiritual da história, quando morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia. Ele já derrotou o pecado, a morte e o diabo. Ele já te garantiu a salvação e a vida eterna. Ele já te deu o Espírito Santo, que habita em você e que te capacita para vencer. Ele já te chamou para fazer parte da sua família, que é a igreja.

Portanto, não desanime, não desista, não se entregue. Lute com fé, com coragem e com perseverança. Você já é mais do que vencedor em Cristo Jesus!

"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores por aquele que nos amou." (Romanos 8:37)