Texto: II Cor. 5:1-5
Ausentes do corpo e presentes com
o Senhor, é como os cristãos devem viver o dia a dia de suas vidas, contudo
nestes últimos tempos esta filosofia tem se mostrado “démodé” e, os que
buscam a vida dentro da vontade divina vivem a margem de um cristianismo falso
que busca as dádivas deste Mundo, com isto, todos que se adequam a esta forma
carnal de evangelho, tornam-se miseráveis em suas vidas cristãs (1 Coríntios
15:19).
O
verdadeiro cristianismo visualiza vitória sim! Mas, contra os verdadeiros
inimigos da humanidade, a saber: o pecado e a morte (1 Coríntios
15:55-57). Quando é compreendida a verdadeira guerra do cristianismo, que é
contra as opressões espirituais (Efésios 6:12); é, então revelado a primazia do
pensamento cristão, a vida na eternidade (Filipenses 3:20). Assim, o texto de
II Cor. 5:1-5 ganha o entendimento claro, e objetivo do anseio da eternidade da
igreja primitiva.
No
texto é descrito casa terrestre que é claramente ligado ao corpo físico. Um
corpo perecível sujeito a corrupção (2 Coríntios 4:16) e ao sofrimento (2
Coríntios 4:16-17). A esperança da igreja é que temos uma certeza que vai
além das expectativas terrenas a ponto de considerar tudo como desprezível
(Filipenses 3:8) pelo o amor da obra do Senhor. Verdadeiramente teremos um
edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus, o cristão é
chamado para semear (1 Coríntios 15:42-44), semear para eternidade, casas
feitas pela mão de Deus (Hebreus 9:24).
A
caminhada dos cristãos não é fácil, e em meio à caminhada gememos, pois nos
sentimos amarrados as nossa infameis paixões (Rom 8:22-23). Estas paixões
colocam a humanidade sujeita a ira de Deus (Efésios 2:3), sendo assim,
destinados à morte (Romanos 6:23), e detentor de toda a miséria espiritual,
temporais e eternas (Ef. 4:18).
Mas,
o querer cristão é além das suas forças e de suas capacidades (II Cor. 3:4-6),
por este motivo o apóstolo Paulo ansiava para que o seu corpo fosse revestido,
ou seja, um corpo ressuscitado, livre de toda a fraqueza (II Cor. 5:4). A
esperança da igreja não é temporal, mas eterna, de um corpo ressurreto livre de
todo o pecado e dor (Rm 6.4), pela fé em Jesus Cristo. Cremos então, que em
Deus fomos escolhidos para este propósito pelo penhor do Espírito Santo em
habitar em Deus eternamente.
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