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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma morada em Deus


Texto: II Cor. 5:1-5

Ausentes do corpo e presentes com o Senhor, é como os cristãos devem viver o dia a dia de suas vidas, contudo nestes últimos tempos esta filosofia tem se mostrado “démodé” e, os que buscam a vida dentro da vontade divina vivem a margem de um cristianismo falso que busca as dádivas deste Mundo, com isto, todos que se adequam a esta forma carnal de evangelho, tornam-se miseráveis em suas vidas cristãs (1 Coríntios 15:19).

                O verdadeiro cristianismo visualiza vitória sim! Mas, contra os verdadeiros inimigos da humanidade, a saber: o pecado e a morte (1 Coríntios 15:55-57). Quando é compreendida a verdadeira guerra do cristianismo, que é contra as opressões espirituais (Efésios 6:12); é, então revelado a primazia do pensamento cristão, a vida na eternidade (Filipenses 3:20). Assim, o texto de II Cor. 5:1-5 ganha o entendimento claro, e objetivo do anseio da eternidade da igreja primitiva.

                No texto é descrito casa terrestre que é claramente ligado ao corpo físico. Um corpo perecível sujeito a corrupção (2 Coríntios 4:16) e ao sofrimento (2 Coríntios 4:16-17). A esperança da igreja é que temos uma certeza que vai além das expectativas terrenas a ponto de considerar tudo como desprezível (Filipenses 3:8) pelo o amor da obra do Senhor. Verdadeiramente teremos um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus, o cristão é chamado para semear (1 Coríntios 15:42-44), semear para eternidade, casas feitas pela mão de Deus (Hebreus 9:24).

                A caminhada dos cristãos não é fácil, e em meio à caminhada gememos, pois nos sentimos amarrados as nossa infameis paixões (Rom 8:22-23). Estas paixões colocam a humanidade sujeita a ira de Deus (Efésios 2:3), sendo assim, destinados à morte (Romanos 6:23), e detentor de toda a miséria espiritual, temporais e eternas (Ef. 4:18).


                Mas, o querer cristão é além das suas forças e de suas capacidades (II Cor. 3:4-6), por este motivo o apóstolo Paulo ansiava para que o seu corpo fosse revestido, ou seja, um corpo ressuscitado, livre de toda a fraqueza (II Cor. 5:4). A esperança da igreja não é temporal, mas eterna, de um corpo ressurreto livre de todo o pecado e dor (Rm 6.4), pela fé em Jesus Cristo. Cremos então, que em Deus fomos escolhidos para este propósito pelo penhor do Espírito Santo em habitar em Deus eternamente.

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