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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A Prisão de Jesus

Sermão pregado na Assembleia de Deus Ministério Hagnos no dia 20/09/2012



João 18:4-8

Neste texto é demonstrado o poder de Cristo, a soberania de Deus e a influência maligna que o Adversário de nossas almas tem sobre os que praticam a iniquidade (João 13:2). O nosso Senhor já havia predito que seria traído (Luc 22:21. Mas eis que a mão daquele que vai me trair está com a minha sobre a mesa), e também que seria negado por Pedro (João 13:36-38); a prisão de Cristo não foi surpresa para o nosso Senhor, pois tudo estava sobre o seu controle.

                A narrativa demonstra o traidor conduzindo os opressores de Cristo a detê-lo. O que denota atenção é o número de soldados romanos que foram designados para esta missão, o número foi de 600 soldados (uma corte), e dois oficiais do Templo. Os religiosos tinham os guardas do Templo para efetuarem pequenas prisões, mas o que parece eles temia a Cristo, ou a multidão que o acompanhava. Contudo, Cristo não os temia e toma a primeira iniciativa perguntando “a quem buscais?” Jesus Cristo veio ao Mundo com a missão de se entregar para resgatar os eleitos da perdição eterna (Apocalipse 13:8), a missão de Cristo era se entregar pelos pecadores, ou seja, a morte de Cristo foi vicária (Gal. 3:13, Rom. 5:8). Não foram eles que levaram a Cristo, foi o próprio Cristo que se entregou (João 18:8), Ele mesmo declarou que veio dar a sua vida em resgate de muitos (Mat. 20:28; João 10:11).

                O poder de Jesus é sobre todos (Efésios 1:20-23), não há soberania que esteja acima de Cristo ou ao seu lado. Neste texto o Senhor Jesus declara que ele “É” (João 18:6 Quando Jesus lhe disse: SOU EU, recuaram e caíram por terra); e quando todos caem por terra é demonstrado que não há poder maior do que o de Jesus Cristo, logo, todos foram colocados de joelhos perante o Senhor, antevendo o que irá acontecer no futuro (Rom. 14:11); Jesus veio glorificar o nome do Pai (João 13:31-32) em sua obra de salvação (II Tess. 1:10-12). Só em Cristo as obras das trevas poderiam ser destruídas (Col. 1:11), e as fortalezas espirituais que nos prendiam destruídas (II Cor. 10:4), e saqueadas (Mat. 12:29) pelo poder de Cristo.

                No versículo de número oito do texto selecionado, o nosso Salvador se certifica de que todos ficariam em segurança, e depois disto se entrega, no próprio texto explica esta atitude, quando no versículo nove no diz: para se cumprir a palavra que dissera: Não perdi nenhum dos que me deste. Jesus em sua oração sacerdotal expressa ser não apenas o provedor da salvação, mas, também o que sustenta o salvo em sua caminhada (João 17:12). A Bíblia nos ensina que Ele é fiel para nos conduzirmos até ao fim (Filp. 1:6), esta é a certeza que todo o sofrimento; toda a traição; que toda a dor que Jesus passou não foi em vão (Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito 1 Pedro 3:18). Todo o Sangue de Cristo foi completamente direcionado aos eleitos nEle antes da criação de tudo e todos (Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Efésios 1:4-6). A prisão de Jesus foi o princípio da libertação de todos os seus eleitos de todas as Eras (Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão 1 Pedro 3:18,19).
                

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