Pesquisar este blog

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Como compreender a criar filhos?

Os filhos são um privilégio de Deus, várias pessoas no mundo inteiro desejam por serem pais, todavia estes são impedidos por diversos problemas: físico, biológicos, sociais, psicológicos etc. Contudo existem outros que obtiveram a dádiva de conceber filhos, muitos enxergam este ato como uma privação, um desgosto e até mesmo uma maldição, todavia os filhos devem ser tratados como uma graça alcançada (Salmos 127: 3. Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.), esta graça alcançada é indubitavelmente o presente do Senhor. Aqueles que Deus concedeu a graça de terem filhos, foram-lhe concedido também à chance destes serem parceiros no milagre da vida, sendo assim cumprindo o milagre da preservação da espécie humana (Gênesis 1: 28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.), o sorriso de uma criança é o raiar da luz de esperança da humanidade. Destarte os filhos são o grande empreendimento do ser humano, pois promessas e sonhos para uma humanidade poderão ser realizados na posteridade. Os filhos ampliam a existência do ser humano, perpetuam a sua memória e a sua sociedade. Assim sendo, o ser humano deverá louvar a Deus por ter filhos. Progenitores devem além de ser grato a Deus pelos seus filhos, como também, devem cultivar um bom relacionamento com eles (Colossenses 3:21 Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados.). Quando os pais provocam a ira nos seus filhos, eles lhe provocam o desanimo de quererem acertar, de prosseguir no caminho que foram apontados. Deus é o exemplo de pai para os pais, o amor dEle é atrativo e corretivo (Provérbios 3:12 Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.), mas contudo, Deus se compadece dos seus dos seus filhos (Oséias 3:1 Disse-me o SENHOR: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas.). Em muitas vezes os pais lançam fora qualquer chance de terem os seus filhos aos seus passos, por não aceitarem seus procedimentos, mas o amor é benigno compassivo e não deseja o mal (1 Coríntios 13: 4-7 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.). Um relacionamento deve ser pautado na respeitabilidade mútua, pelo menos da parte que entende que o amor é essencial. Hoje nos dias de extrema exaustão provocada pela ausência de tempo, o amor é deixado ao lado, não mais cultivado, logo que os relacionamentos não são desenvolvidos. Nas páginas do Antigo Testamento vimos que os pais vivam com seus filhos, o Senhor alerta aos pais (Deuteronômio 6:7 tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Deuteronômio 11:19 Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos.), os filhos nestes contexto de ensino Bíblico não são deixados a sua própria sorte. Filhos devem ser criados pelos pais, e não por ninguém. Andar com os filhos, assentar a mesa com eles, dormindo na mesma hora deles e levantando com eles, desta feita os progenitores estabeleceram um bom relacionamento com seus filhos. O relacionamento entre pais e filhos é essencial para que aja um conhecimento dos filhos, contudo o Senhor expressa que só Ele conhece o coração do homem (Jeremias 17:9-10. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.). Muitos pais são pegos de surpresa mediante a ações que os seus filhos tomam. Nenhum pai conhece a seus filhos por completos, mas é necessário conhecer ao máximo aos filhos, e também se fazer conhecer a eles. Conhecendo uns aos outros, será mais fácil saber quando, onde e como disciplinar? É extremamente necessário que os pais tenham bom censo na criação de seus filhos, a Bíblia alerta que o ser humano tenha equidade (Filipenses 4:5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.). Equilíbrio é fundamental para poder analise quando chamar atenção dos filhos, educar não é humilhar ou até mesmo diminuir, educar é mostrar o caminho, para que venha ser seguido. Educar é um ato de disciplinar, ou seja, treinar ou discipular. Esta é a tarefa principal dos pais, e a recompensa deles é dá descanso (Provérbios 29:17. Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.), a correção deve ser um ato continuo sem descanso ou trégua, é preciso estimular o bom comportamento desde muito cedo para que os bons hábitos se tornem um ato constante (Provérbios 22:6. Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.). Deve ser procurado toda a moderação para corrigir uma criança, mas não se deve deixar de corrigi-la (Provérbios 19:18 Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma.), na sociedade é fácil surgir casos de pessoas que cometem atos que poderiam ter sido evitado quando criança. Todavia disciplinar não é provocar a ira nos filhos. Disciplinando sem provocar a ira é dever dos pais. Hoje existe uma grande assolação de filhos matando, agredindo e abandonando pais; muitas crianças moradoras de rua fugiram de seus lares por maus tratos, muitos casamentos feitos as pressas são frutos de pais que agrediam seus filhos. São Paulo nos ensina (Efésios 6:4 E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.), a melhor maneira de criação é ensinar a temer a Deus, logo dentro do temor a criança ou adolescente alcançará a sabedoria (Salmos 34:11 Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR. Salmos 111:10 O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre.), não caminho mais vívido e perfeito para a criação da criança. Quando se educa observando a Bíblia é evitado erros drásticos. Na correção dada ao filho deve ser ministrada longe do sentimento de ira (Efésios 4:26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.), a ira cega o que dá espaço a ela, decisões equivocadas são tomadas mediante a ira do ser; diversos pais expulsam filhos dos lares, espancam, humilham devido à ira. Deus deseja um lar feliz, mas para isto Ele nos aconselha (Efésios 4:31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.), é certo que deve criar filho sem nenhuma destas ações mencionadas neste versículo, pois todas estas iram criar uma reação maligna nos filhos. O que se dedica à ira se torna um tolo (Eclesiastes 7:9 Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos.) Um outro erro claro na criação de filhos é o excesso de palavra (Provérbios 21:23 O que guarda a boca e a língua guarda das angústias a sua alma.), o excesso de palavras atribui a angustia aos seres humanos. Os pais devem entender que (Provérbios 10:19 Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente.), o moderar das palavras faz que os problemas familiares vivam longe do lar. O controlar dos lábios, ou seja, das palavras é dado àquele que entende a verdadeira religião (Tiago 1:26 Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.) O maior ensino sobre a criação de filhos é o de cultivar o amor dos seus filhos (1 João 3:18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.), este amor deve ser demonstrado com atos de carinho, atenção e palavras. Muitos erram em nunca dizerem o seu amor, outros erram por não dedicarem tempos aos seus filhos, outros erram pois acham que dão tudo aos filhos mas não tributaram o mais importante que é o amor. Aquele que ama acha o equilíbrio para educar o seu filho. Para criar filhos é necessário aprender que ninguém sabe criar filhos, apenas o Senhor é que pode conduzir os pais a supremacia da criação de seus filhos. Deus deu a Bíblia, para que cada pai aprendesse o que deveria ser feito na criação de seus filhos, os eduquem na admoestação do Senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário