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sábado, 19 de novembro de 2011

O Adventismo do 7º Dia


No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste assunto. Lendo Daniel 8.14, "Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado", Miller passou a fazer deste versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros.



I. RESUMO HISTÓRICO DO ADVENTISMO

Calculando que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cati­veiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834. Esta previsão fora feita em 1818.

Tão grande foi o impacto causado por essa revelação de Miller, que muitos crentes, vindos de diferentes igrejas, doaram suas pro­priedades, abandonaram os seus afazeres, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março daquele ano. O dia aprazado chegou, mas o tão esperado acontecimento não se deu. Revisando seus cálculos, Miller concluiu que havia errado por um ano, e anun­ciou que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou seja, de 1844. Porém, ao chegar essa data, Miller e seus seguido­res, em número aproximado de 100 mil, sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também.



1.1. Miller Reconhece o Seu Erro

Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando simplesmente que havia se equivocado em seu sistema de inter­pretação da profecia bíblica. Nesse tempo ele mesmo escreveu:

"Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos é desonesto! Nunca deve­mos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente" (A His­tória da Mensagem Adventista, p. 410).



1.2. Novas Tendências

Não obstante Miller ter reconhecido o seu erro em marcar o dia da volta de Cristo pela interpretação da profecia, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensa­gem. Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma "revelação" de Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em rela­ção à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local. Disse ele que na data profetizada por Miller, Cristo havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de puri­ficação ali.

Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento. Quanto a isto ele mesmo escreveu:

"Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de algum modo o cumprimento da profecia da sua vin­da" (A História da Mensagem Adventista, p. 412).

Até o fim dos seus dias, em 20 de dezembro de 1849, com sessenta e oito anos incompletos, Miller permaneceu como cristão humilde e consagrado. Ele morreu na fé e na esperança de estar em breve com o Senhor.



1.3. Anos Posteriores a Miller

Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova "re­velação", dois deles deram substancial contribuição para a forma­ção da seita hoje conhecida como "Adventismo do 7a Dia".

O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, e não o domingo. O segundo grupo dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre os seus membros a senhora Helen Harmon (mais tarde senhora White), que dizia ter o dom de profecia.

Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro, a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial; o segundo, o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com uma profetiza que por mais de meio século haveria de exercer influência predominante na fundação e crescimento da nova igreja.

Não obstante possuir uma esperança escatológica, o Adventismo do Sétimo Dia esposa uma doutrina pouco coerente com a revelação divina dada através das Escrituras.



II. A GUARDA DO SÁBADO

A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de contro­vérsia da doutrina do Adventismo do Sétimo Dia. O próprio com­plemento do nome desta seita, "Sétimo Dia", mostra quanta afini­dade existe entre o adventismo e o sábado.

O Adventismo ensina que o crente deve observar o sábado como o dia de repouso, e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a "marca da besta" sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.



2.1. Origem da Doutrina Sabática

Já mostramos que dos três grupos que se juntaram para for­mar o Adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso tomou força quan­do a senhora Helen White começou a alegar ter recebido uma "revelação", segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela pode ver dentro as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estaria no centro, rodeado de uma auréola de luz.



2.2. Uma Doutrina Insustentável

Evidentemente, não temos qualquer preconceito contra o Adventismo pelo simples fato de seus adeptos guardarem o sába­do. Questionamos o Adventismo pelo fato de fazerem desse ensi­no um cavalo de batalha contra as igrejas evangélicas que têm o domingo como dia de repouso semanal.

Dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Tes­tamento ratifica apenas nove, excetuando o quarto, que fala da guarda do sábado. Por exemplo, compare os mandamentos da co­luna esquerda com os da coluna direita:



1. " Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20.3).
1.  "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra..." (At 14.15).
2. "Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4).
2.  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (Jo 5.21).
3. "Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex 20.7).
3. "... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra" (Tg 5.12).
4.  "Lembra-te do dia do sába­do, para o santifícar" (Ex 20.8).
4. (Não há este mandamento no Novo Testamento)
5. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12).
5.  "Filhos, obedecei a vossos pais" (Ef 6.1).
6. "Não matarás" (Êx 20.13).
6. "Não matarás" (Rm 13.9).
7. "Não adulterarás" (Êx 20.14).
7. "Não adulterarás" (Rm 13.9).
8. "Não furtarás" (Êx 20.15).
8. "Não furtarás" (Rm 13.9).
9. "Não dirás falso testemunho" (Êx 20.16).
9. "Não mintais uns aos outros" (Cl 3.9).
10. "Não cobiçarás" (Êx 20.17).
10. "Não cobiçarás" (Rm 13.9).





O Novo Testamento repete pelo menos:



• 50 vezes o dever de adorar somente a Deus;

• 12 vezes a advertência contra a idolatria;

• 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em

vão;

• 6 vezes a advertência contra o homicídio;

• 12 vezes a advertência contra o adultério;

• 6 vezes a advertência contra o furto;

• 4 vezes a advertência contra o falso testemunho;

• 9 vezes a advertência contra a cobiça.

Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto, é encon­trado o mandamento de guardar o sábado.



III. O SÁBADO OU O DOMINGO?

É possível alguém cumprir a Lei sem guardar o sábado? A resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o mi­nistério terreno de nosso Senhor Jesus Cristo.

O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo Tes­tamento, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revo­gar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.17,18).

Não poucas passagens do Antigo Testamento mostram a irritação divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apre­sentado através dos sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a letra da Lei. Quanto mais tempo passa­va, mais imperfeito se manifestava o homem que buscava a perfei­ção através da prática da Lei. Porém, veio Jesus Cristo, o enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que fez coroando-a pelo ato da sua morte na cruz.



3.1. Jesus Violou o Sábado

Segundo a Bíblia, Jesus teve o seu nascimento prometido se­gundo a Lei (Dt 18.15); nasceu sob a Lei (Gl 4.4); foi circuncidado segundo a Lei (Lc 2.21); foi apresentado no templo segundo a Lei (Lc 2.22); ofereceu sacrifício no templo segundo a Lei (Lc 2.24); foi odiado segundo a Lei (Jo 15.25); foi morto segundo a Lei (Jo 19.7); viveu, morreu e ressuscitou segundo a Lei (Lc 24.44,46).

Apesar de Jesus haver cumprido toda a Lei, a respeito dEle se lê: "E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele lhes disse: Meu pai trabalha até agora, e eu traba­lho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5.16-18). (ênfase minha)

Observe que assim como para os judeus era inadmissível Je­sus ser Filho de Deus enquanto violava o sábado, para o Adventismo é igualmente impossível admitir que os evangélicos sejam filhos de Deus enquanto guardam o domingo, em substi­tuição ao sábado.



3.2. A Abolição do Sábado

Acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou que "... o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc 2.27,28).

Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quar­to mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. O sentimento moral é a ne­cessidade de se descansar um dia por semana, valendo, para esse fim, qualquer deles.

Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo: "Um faz dife­rença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distin­gue entre dia e dia, para o Senhor o faz" (Rm 14.5,6).



3.3- Por que o Domingo?

Dentre outras razões da substituição do sábado pelo domingo, como dia semanal de repouso para a Igreja, destacam-se as se­guintes:

• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).

• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifesta­ções de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primei­ro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).

  O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes, um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).

  Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia do Senhor, pregar, e se­parar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2).

Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja, veja o que escreveram os seguintes Pais da Igreja:

Barnabé: "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".

Justino Mártir: "Mas o domingo é o dia em que todos te­mos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da mor­te".

  Inácio: "Todo aquele que ama a Cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo de acordo com o Dia do Senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do Senhor!"

Dionísio de Corinto: "Hoje observamos o dia santo do Se­nhor, em que lemos sua carta".

Vitorino: "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo".

Escreve o apóstolo Paulo: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, por­que tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós ou­tros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.16-19).



IV. DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO

Além da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia di­verge dos evangélicos em outros três assuntos de capital impor­tância. São eles: o estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.



4.1. O Estado da Alma Após a Morte

O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira in-consciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dor­mem.

Este ensino contradiz vários textos das Escrituras, dentre os quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.



O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico, estando no inferno,

a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);

b. clamou por misericórdia (v.24);

c. teve sede (v.24);

d.  sentiu-se atormentado (v.24);

e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);

f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);

g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).



Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar "as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam".



Segundo o registro de João, elas

a. clamavam com grande voz (v.10);

b. inquiriram o Senhor (v.10);

c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);

d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);

e. clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10).



As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimen­tos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o sub­consciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do ho­mem não cessa sua atividade quando o corpo morre.

A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em ver­dade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte.

No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt 17.1-6).



4.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás

Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: "O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecado­res serão exterminados para não mais existirem. Haverá de novo um Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvér­sia entre Cristo e Satanás". É evidente que este ensino entra em contradição com as seguintes passagens: Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.



Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:

a. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;

b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos.

Aqui, "vergonha e horror eterno" não significa destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e depois ser lança­do no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não é aniquilamen­to. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos", para sempre. Isto não é aniquilamento.





4.3. A Doutrina da Expiação

Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:

a.  Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial.

b. O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.

c. No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permane­ciam ainda no livro de registros".

d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no céu.

e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia finalmente a declarar: "Nós discordamos da opinião de que a ex­piação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite".

Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque foi concebido por uma pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e de muitas visões da carne; e segundo, porque é incoe­rente com o tratamento do assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:



a. A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).

b. A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm8.1; 1 Jo 1.7).


Seitas e Heresia. Raimundo de Oliveira. CPAD.
Apologética, Ezequias Soares, CPAD.
Apóstilas do ICP.

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