Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Mudando Hábitos com a Ajuda do Espírito Santo

 



Uma Exposição de 1ª Pedro 3:9

Amados irmãos e irmãs em Cristo,

Hoje, meditaremos sobre a transformação de nossos hábitos com a ajuda do Espírito Santo, tomando por base o texto de 1ª Pedro 3:9, que nos instrui: "Não retribuam mal com mal, nem insulto com insulto; pelo contrário, bendigam, pois para isso vocês foram chamados, para que possam herdar uma bênção."

O Chamado à Transformação

Pedro nos exorta a evitar a retribuição do mal e os insultos, um comportamento que muitas vezes está enraizado em nossos hábitos e impulsos naturais. A transformação de tais hábitos não é uma tarefa fácil, mas é possível com a intervenção divina através do Espírito Santo. Algo que já era anunciado na sua mensagem no início da igreja em Atos 2.38: Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.

-

A Renúncia ao Mal

Em primeiro lugar, somos chamados a não retribuir mal com mal. O apóstolo Paulo reforça essa ideia em Romanos 12:17-18: "Nunca paguem o mal com o mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todos."

O ato de renunciar ao mal implica uma mudança significativa em nossos hábitos de pensamento e ação. É um chamado à paciência, à compreensão e ao amor incondicional, atributos que são frutos do Espírito Santo conforme descritos em Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

A Bênção em Resposta ao Insulto

Além de evitar o mal, Pedro nos instrui a não retribuir insulto com insulto, mas sim a abençoar. Esse mandamento é um reflexo direto dos ensinamentos de Jesus, como mencionado no Sermão da Montanha em Mateus 5:44: "Mas eu digo: amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem."

A prática de abençoar aqueles que nos insultam requer uma mudança profunda em nossos hábitos de reação. Isso só é possível através da obra contínua do Espírito Santo em nossas vidas, que nos capacita a responder com gentileza e compaixão, mesmo em face da adversidade, Paulo ratifica este pensamento em Romanos 12:14 disse “Abençoai os que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis”.

A Poderosa Assistência do Espírito Santo

A transformação dos nossos hábitos é um processo contínuo que depende da nossa disposição em nos submeter à orientação e ao poder do Espírito Santo. Jesus, antes de ascender aos céus, prometeu o Consolador, como registrado em João 14:26: "Mas o Advogado, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse."

O Caminho da Santificação

A santificação é o processo pelo qual somos moldados à imagem de Cristo, e isso envolve a mudança de nossos hábitos mundanos para hábitos que glorifiquem a Deus. Como Paulo escreve em Efésios 4:22-24: "Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade."

Este processo de santificação é continuamente aperfeiçoado pelo Espírito Santo, que nos guia e fortalece para vencer as tentações e desenvolver hábitos que refletem a natureza de Cristo.

Conclusão

Queridos irmãos e irmãs, mudar nossos hábitos para aqueles que agradam a Deus é uma jornada que só pode ser trilhada com a ajuda constante do Espírito Santo. Lembremo-nos das palavras de Filipenses 2:13: "Pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele."

Transformação da Mente

          Romanos 8:6-9 

Importância da Oração

          Lucas 18:1-8

Vida Espiritual Plena

          1 Pedro 2:1-3; Tito 2:11-14

Que possamos nos render diariamente ao Espírito Santo, permitindo que Ele transforme nossos corações e mentes, para que nossas vidas sejam um testemunho vivo do amor e da graça de Deus. Amém.

 

sábado, 22 de fevereiro de 2025

A Excelência no Ministério: Uma Abordagem Bíblica Palestra para Vocacionados Ministeriais

 


Introdução

Iremos refletir sobre um tema central para nossas vidas ministeriais e cristãs: a excelência. Este conceito, que muitas vezes é associado ao sucesso secular, tem profundas raízes teológicas e bíblicas que nos orientam a buscar a perfeição em nossos serviços ao Senhor e em nossas vidas diárias.

O Conceito de Excelência na Bíblia

Para entendermos a excelência de uma perspectiva bíblica, devemos primeiro considerar o caráter de Deus. Em Deuteronômio 32:4, lemos: "Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. Deus é fiel e não pratica a injustiça; justos e retos são os seus caminhos." Este versículo nos mostra que a excelência é uma característica intrínseca do próprio Deus.

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo nos exorta a buscarmos a excelência em todas as áreas de nossas vidas. Em Colossenses 3:23-24, ele escreve: "Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo."

A Excelência no Serviço Cristão no Antigo e Novo Testamento

No Antigo Testamento, vemos o exemplo de personagens históricos que buscaram a excelência no serviço a Deus. Um dos exemplos mais notáveis é o de Daniel, que se destacou em sua fé e serviço mesmo em terra estrangeira. Em ++Daniel 6:3, lemos: "Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e sátrapas por suas grandes qualidades que o rei planejava colocá-lo à frente de todo o reino." Este versículo ressalta a importância de sermos diligentes e dedicados em nossas responsabilidades, fazendo tudo para a glória de Deus.

Outro exemplo é o de Salomão, cuja sabedoria e dedicação ao serviço de Deus são destacadas em 1 Reis 4:29-34. A excelência de Salomão em seu reinado e na construção do Templo de Jerusalém demonstra como nossa devoção e trabalho árduo podem ser usados para cumprir os propósitos divinos.

No Novo Testamento, a busca pela excelência é enfatizada em diversos textos. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios, nos lembra que nossos corpos são templos do Espírito Santo e que devemos honrar a Deus com nossas vidas (1 Coríntios 6:19-20). Este chamado à santidade e excelência é uma lembrança de que devemos buscar a perfeição em todas as áreas de nossa vida, como um testemunho de nossa fé.

Além disso, em Filipenses 1:9-10, Paulo ora para que o amor dos crentes aumente em conhecimento e discernimento, para que possam discernir o que é melhor e serem puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo. Este desejo de Paulo reflete a importância de buscarmos a excelência espiritual e moral, dedicando-nos completamente a Deus.

Por fim, em Efésios 4:11-13, Paulo destaca que Deus deu diferentes dons à igreja para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e para a edificação do corpo de Cristo. Este versículo nos encoraja a utilizar nossos talentos e habilidades de maneira excelente, contribuindo para o crescimento e fortalecimento da comunidade de fé.

Assim, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento nos ensinam que a excelência no serviço cristão é uma expressão de nosso amor e devoção a Deus. Somos chamados a sermos diligentes, dedicados e íntegros em tudo o que fazemos, sempre buscando refletir o caráter de Deus em nossas vidas e em nosso serviço. Que possamos ser inspirados por esses exemplos bíblicos e nos esforçar para alcançar a excelência em nossas jornadas espirituais.

Excelência no Ministério

Como vocacionados ministeriais, somos chamados a refletir a excelência de Deus em nossas funções eclesiásticas. Isso significa que devemos realizar nossas tarefas com dedicação, paixão e integridade, sabendo que servimos ao Rei dos reis.

A Excelência na Pregação e Ensino

A pregação e o ensino são funções centrais do ministério. Em 2 Timóteo 2:15, Paulo aconselha Timóteo a se apresentar a Deus aprovado, como um obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade. A excelência na pregação envolve não apenas o conhecimento profundo das Escrituras, mas também a capacidade de comunicar a verdade de forma clara, relevante e inspiradora.

A Excelência na Administração

A administração da igreja também exige excelência. Em Tito 1:7, lemos que o bispo deve ser irrepreensível, como administrador de Deus. Isso inclui a gestão eficaz dos recursos da igreja, a liderança com sabedoria e a promoção de um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.

A Excelência no Serviço Pastoral

O serviço pastoral implica cuidar das ovelhas do Senhor com amor e dedicação. Em 1 Pedro 5:2-3, Pedro exorta os presbíteros a pastorearem o rebanho de Deus não por obrigação, mas de boa vontade; não por ganância, mas com o desejo de servir; não como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho.

Excelência na Vida Cristã

A busca pela excelência não é limitada ao ministério eclesiástico, mas deve permear todas as áreas de nossa vida cristã. Em Filipenses 4:8, Paulo nos encoraja a pensar em tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, de boa fama, virtuoso e digno de louvor. Este versículo nos chama a cultivar a excelência em nosso caráter e em nossas ações diárias.

A Excelência no Amor e Serviço ao Próximo

Jesus nos deu o maior exemplo de excelência no amor e no serviço. Em João 13:34-35, Ele nos diz: "Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros." A excelência no amor é demonstrada por meio de ações concretas de serviço e compaixão.

A Excelência na Oração e na Adoração

A oração e a adoração são pilares fundamentais da vida cristã. Em Mateus 6:6, Jesus nos instrui a entrarmos em nosso quarto, fecharmos a porta e orarmos ao Pai que está em secreto. A excelência na oração envolve uma comunicação sincera e contínua com Deus. Da mesma forma, a adoração deve ser feita em espírito e em verdade, como nos ensina João 4:24.

Conclusão

Em conclusão, a excelência é um chamado divino que se reflete no caráter de Deus e nas exortações bíblicas. Como vocacionados ministeriais e como cristãos, somos desafiados a buscar a excelência em todas as áreas de nossas vidas, não para nossa glória, mas para a glória de Deus. Que possamos, portanto, dedicar-nos de todo o coração a servir ao Senhor com excelência, sabendo que é a Cristo que estamos servindo.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

O Sacrifício de Cristo: Uma Exposição de Hebreus 10:12-36

 


Introdução

Na presente exposição do texto de Hebreus 10:12-36, abordaremos a profundidade teológica do sacrifício de Cristo, Sua morte vicária e as implicações para a nossa fé e vida. Exploraremos os versículos de maneira exaustiva, citando diversos versículos bíblicos e artigos científicos que nos auxiliarão a compreender melhor este mistério divino.

O Sacrifício Perfeito

O versículo 12 de Hebreus 10 afirma: “Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus”. Este versículo introduz a ideia de que o sacrifício de Cristo é único e definitivo. A morte de Cristo na cruz foi o ato culminante do plano de redenção de Deus, conforme predito pelos profetas do Antigo Testamento (Isaías 53:5-6). Devemos refletir sobre a grandeza deste sacrifício e o seu impacto eterno em nossas vidas.

Em Romanos 5:8, lemos: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Este versículo reforça a magnitude do amor de Deus expresso através do sacrifício de Cristo.

Aplicação: Como crentes, devemos lembrar que o sacrifício de Cristo é suficiente para nos purificar de todo pecado. Não precisamos buscar outros meios de redenção. Devemos viver em gratidão e obediência, reconhecendo que Jesus já fez tudo por nós. Isso deve nos motivar a abandonar práticas pecaminosas e viver de maneira íntegra, honrando a Cristo em todas as áreas de nossas vidas, em João 8:36, lemos: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

A Morte Vicária

A morte vicária de Cristo é o conceito teológico que afirma que Jesus morreu em nosso lugar, carregando os nossos pecados e sofrendo a penalidade que nos era devida. O versículo 14 de Hebreus 10 reforça essa ideia: “Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados”. Este sacrifício não necessita ser repetido, ao contrário dos sacrifícios do Antigo Testamento, que eram contínuos e insuficientes (Hebreus 10:1-4). Portanto, podemos ter confiança em nossa salvação e viver em liberdade.

Em 1 Pedro 3:18, está escrito: “Pois também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus”. Este versículo ilustra claramente a natureza substitutiva da morte de Cristo.

Aplicação: Devemos refletir sobre o grande amor de Deus que enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar (João 3:16). Isso deve nos motivar a viver uma vida santa e separada, em resposta ao sacrifício que foi feito por nós (2Coríntios 5:14-21).

O Novo Pacto

Os versículos 15 a 17 de Hebreus 10 citam a promessa do novo pacto, conforme registrado em Jeremias 31:33-34, onde Deus promete escrever Suas leis em nossos corações e lembrar-se de nossos pecados e iniquidades não mais. Este novo pacto é mediado por Cristo e está fundamentado em Seu sacrifício perfeito. Somos chamados a viver à altura deste novo relacionamento com Deus.

Em Lucas 22:20, Jesus diz: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós”. Este versículo evidencia que o novo pacto foi inaugurado através do sacrifício de Cristo.

Aplicação: Como participantes do novo pacto, temos a responsabilidade de viver de acordo com as leis de Deus escritas em nossos corações. Devemos buscar uma relação íntima com Deus, permitindo que Seu Espírito nos guie e transforme. Isso envolve uma vida de oração, meditação na Palavra de Deus e obediência à Sua vontade. Devemos ser testemunhas vivas da nova aliança que Cristo estabeleceu.

Consciência Limpa e Acesso a Deus

Hebreus 10:22 nos encoraja a “chegar-se com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa”. O sacrifício de Cristo não apenas remove nossa culpa, mas também nos proporciona acesso direto a Deus, sem a necessidade de mediadores humanos (Efésios 2:18). Essa proximidade com Deus é um privilégio e deve ser valorizada.

Em Efésios 3:12, lemos: “Nele [Cristo], e por meio da fé nele, temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele”. Este versículo reafirma a confiança e o acesso que temos a Deus através de Cristo.

Aplicação: Devemos nos aproximar de Deus com confiança, sabendo que somos purificados pelo sangue de Cristo. Isso deve nos incentivar a viver em plena comunhão com Deus, sem medo ou vergonha, e a buscar Sua presença diariamente. Devemos também encorajar outros a fazerem o mesmo, promovendo uma comunidade de fé onde todos se sintam bem-vindos e amados.

Perseverança na Fé

Os versículos 23 a 25 de Hebreus 10 nos exortam a manter firme a confissão da nossa esperança e a considerar como estimular uns aos outros ao amor e às boas obras. A morte de Cristo não é apenas um evento histórico, mas tem implicações contínuas para a nossa vida diária e nossa relação com os outros crentes. Devemos ser perseverantes e apoiar uns aos outros em nossa caminhada de fé.

Em 1 Coríntios 15:58, Paulo nos aconselha: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. Este versículo nos encoraja a perseverar na fé e nas boas obras.

Aplicação: Devemos ser firmes em nossa fé e esperança, encorajando e apoiando nossos irmãos na fé. É importante participar da comunidade cristã, fomentando o amor e as boas obras, e não negligenciar a comunhão dos santos. Devemos estar atentos às necessidades uns dos outros e prontamente oferecer ajuda e suporte.

A Advertência Contra o Pecado Deliberado

A passagem de Hebreus 10:26-31 oferece uma advertência séria contra o pecado deliberado após ter recebido o conhecimento da verdade. Este trecho enfatiza a gravidade de rejeitar o sacrifício de Cristo, lembrando-nos que “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31). Esta advertência deve nos levar a uma reflexão séria sobre a nossa conduta e compromisso com Deus.

Em Gálatas 6:7-8, lemos: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna”. Este versículo reforça a seriedade das nossas escolhas e ações.

Aplicação: Devemos levar a sério a nossa caminhada cristã, evitando o pecado deliberado. É fundamental viver uma vida de arrependimento e santidade, reconhecendo a seriedade de desprezar a graça oferecida por Cristo. Devemos buscar constantemente a direção do Espírito Santo para nos mantermos no caminho da justiça e evitar qualquer coisa que possa nos afastar de Deus.

A Recompensa da Fidelidade

Finalmente, os versículos 32 a 36 nos encorajam a lembrar dos dias passados, quando suportamos grande conflito de sofrimentos, e a ter paciência, pois a promessa de Deus irá se cumprir: “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa” (Hebreus 10:36). A fidelidade a Deus é recompensada com a realização de Suas promessas em nossas vidas.

Em Tiago 1:12, está escrito: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Este versículo nos assegura a recompensa da fidelidade.

Aplicação: A fidelidade a Deus será recompensada. Devemos ser pacientes e perseverar na fé, mesmo diante das dificuldades e sofrimentos, sabendo que a recompensa prometida por Deus é certa e eterna. Devemos manter a esperança viva, lembrando-nos sempre das promessas de Deus e confiando que Ele é fiel para cumpri-las.

Conclusão

O sacrifício de Cristo, conforme exposto em Hebreus 10:12-36, é a pedra angular da nossa fé. Ele nos oferece redenção, acesso a Deus, e uma esperança viva. Que possamos viver em resposta a este grande amor, perseverando na fé e encorajando uns aos outros à medida que vemos o Dia se aproximando.

Aplicação Final: Que este sermão nos inspire a refletir profundamente sobre o sacrifício de Cristo e a vivermos de maneira digna do chamado que recebemos. Que possamos influenciar positivamente aqueles ao nosso redor, mostrando o amor de Cristo através de nossas ações e palavras, e permanecendo firmes até o fim. Que sejamos um testemunho vivo da graça e do amor de Deus, impactando o mundo com a mensagem do evangelho.

 

domingo, 25 de junho de 2023

Envia a mim!

 



Texto: Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. (Isaías 6:8,9)


Quando remetemos pensar sobre o chamamento da Igreja do Senhor o texto anoso testamentário nos traz o vislumbrar de todos que aceitam o direcionamento vocacional de anunciar as Boas Novas de Salvação a todos quanto pecaram (Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus... Romanos 3:23), pois este proclamar, será o anúncio da Graça vinda deste Deus poderoso (Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24), visando anunciar que para o pecado da humanidade, o Senhor, já propôs uma justa propiciação para o pecado, que resultará a remissão, justificação e absolvição da culpa do mesmo (Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Romanos 3:25,26). Destarte, o chamado daqueles que se lançam a pregar, deverá vir diretamente do Senhor, bem descrita em Isaías capítulo 6 dos versículos 1 até 8. E, como é bem percebido no texto, que só terá o verdadeiro direcionamento que tiver uma experiência radical de sua conversão.

Quando falamos de anunciar a Santa Palavra, devemos ter em nossas mentes que não é de nosso jeito, e sim, da mesma forma que o Senhor Jesus Cristo fez. A comissão descrita pelo apostolo João nos aponta para esta mentalidade (Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.  João 20:21). Seguir os passos de Cristo para ter um ministério fecundo e prolífero é essencial, todos que anunciam as Escrituras tem de compreender que o Evangelho é o poder de Deus (Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 1 Coríntios 1:18). O missionário é dependente unicamente desta graça e, pregar o evangelho é está debaixo da autoridade do nome do Senhor (E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Marcos 16:17,18). Pregar a Palavra de Deus é entrar em localidades extremamente dominadas pelo inimigo de nossas almas e pregar que Jesus Cristo Salva, Cura, Liberta e que em breve voltará, ou seja, é saquear a casa do inimigo (Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa. Marcos 3:27) e, ele já está manietado pelo poder do Sacrifício de Cristo na Cruz (Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Colossenses 2:14,15). Este é um confronto espiritual, por isso que as armas de nossas milícias deverão ser espirituais e poderosas em Deus e não na capacidade humana do missionário (Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.  Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo... 2 Coríntios 10:3-5).

Deus em sua infinita Glória, ao criar o ser humano, estabeleceu para este o Plano da Salvação, que existiu antes mesmo da queda do homem; uma graça que a nós nos foi dada desde os tempos eternos (Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos... 2 Timóteo 1:9); esta Sublime graça é a razão da Comissão da Igreja de Pregar o Evangelho, pois este chamamento a salvação só foi dado pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho... 2 Timóteo 1:10); os Dons distribuídos a Igreja é a serviço do propósito da Evangelização Mundial, por esta razão a igreja tem que ser cheia do Espirito Santo (E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49 e Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. Atos 1:8). Uma igreja que diz: envia a mim! É uma Igreja cheia do Espírito Santo de Deus, tendo em vista, que ela compreendeu a vontade de Deus (Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. 1 Timóteo 2:4), assim sairá para cumprir a missão de Cristo neste Mundo (E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15).

As palavras “envia a mim” estão carregadas de renúncia (E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23), a vida de um vocacionado não pertence mais a ele, pois tem de estar morto para si mesmo e para o mundo (Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Gálatas 2:20) é incompatível o anseio da carne com o anseio de Deus. A Palavra de Deus nos ensina que para exercermos o Ministério como o de Cristo, as perseguições se farão presente em nossa vida ("E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." 2 Timóteo 3:12), bem certo que todos que abraçaram esta vocação deverá apresentar perseverança para seguir nesta obra (Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso. Tiago 5:10,11); de certo estamos em uma grande guerra contra o Mal, assim, o missionário deverá ser constante e não ter ânimo vacilante; deve deixar toda arrogância para depender somente de Deus; e deve submeter a sua vida por completo ao Senhor, pois é Ele que cuida de nós (Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Tiago 4:6-8).

Concluo, pensando que ao dizer “envia a mim” o Missionário está se colocando contra todo o sistema deste mundo que é em sua essência maligno (Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. 1 João 5:19), este sistema maligno cegou o entendimento das pessoas para que estas não enxerguem a salvação que vem da mensagem da cruz (Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4). Por isso que não pregamos a nós mesmo (2 Coríntios 4: 5), tendo a perenidade em nossos corações que esta obra só poderá ser realizada pelo Poder da Pregação do Evangelho (Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. 1 Coríntios 2:5). A igreja missionária só irá cumprir a sua chamada quando entender que para libertar as nações das patas do diabo deverá pregar unicamente a Palavra de Deus, que é o Poder de Deus para a Salvação de todos os que crerem (Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:16)


quarta-feira, 21 de junho de 2023

Em tudo Deus deve ser glorificado

 



Ezequiel 29

29.1ss Há sete profecias nos caps. 29—32, todas relacionadas ao julgamento do Egito. No cap. 29, provavelmente está a primeira profecia transmitida por Ezequiel, em 587 a.C. Ezequias, Jeoaquim e Zedequias (reis de Judá) buscaram a ajuda do Egito, apesar das advertências de Deus. Há três principais razoes para esta profecia de destruição do Egito: (1) esta nação era um antigo inimigo dos judeus, tendo-os escravizado por mais de 400 anos; (2) o Egito adorava muitos deuses; (3) sua riqueza e poder fizeram com que pare cesse ser um bom aliado. O Egito ofereceu ajuda a Judá apenas por causa dos benefícios que esperava receber de tal aliança. Quando os egípcios não conseguiram o que esperavam, romperam o acordo sem qualquer consideração às promessas que haviam feito.

29.2ss O Egito linha grandes tesouros, obras de arte, uma civilização florescente e um poderio militar renomado mundialmente. Infelizmente, era também mau, egoísta, idólatra e tratava seus escravos com crueldade. Por tais pecados. Deus condenou o Egito. Na batalha de Carquernis em 605 a.C., a Babilônia destruiu o Egito juntamente com a Assíria, seus rivais na disputa pela hegemonia mundial.

29.9, 10 O Nilo era o orgulho e a alegria do Egito, uma fonte de vida no meio do deserto. Porém, em vez de agradecer a Deus, o Egito declarou “O rio é meu, e eu o fiz”. Fazemos o mesmo quando dizemos: “esta casa é minha; eu a construí”; “alcancei o lugar onde estou hoje por meus esforços e minhas qualificações”; “construí esta igreja, este negócio, esta reputação”. Estas declarações revelam o nosso orgulho. Às vezes não consideramos o que Deus nos deu, pensamos que fizemos tudo sozinhos. É claro que nos esforçamos muito, mas Deus proveu os recursos, deu-nos as habilidades e forneceu as oportunidades para que tudo se realizasse. Em vez de proclamar nossa grandeza, como os egípcios fizeram, devemos proclamar a grandeza de Deus e dar-lhe todo o crédito. (Migdol fica na região Norte do Egito, e Savene na região Sul. Isto significa que a toda a terra do Egito seria transformada em deserto.)

29.13-16 É difícil definir este período de 40 anos de desolação no Egito. Nabucodonosor atacou o Egito por volta Oe 572 a.C.; levou muitas pessoas para a Babilônia; algumas fugiram para as nações vizinhas em busca de refúgio. Aproximadamente 33 anos mais tarde, Ciro, o rei do Império Persa, conquistou a Babilônia e permitiu que os povos das nações que a Babilônia havia conquistado retornassem às suas pátrias. Possivelmente foram necessários sete anos para reagrupar os egípcios e preparar a viagem; ao todo foi um período de 40 anos de exílio. Mas o Egito jamais voltou a ser um império.

29.17, 18 Essa profecia, de 571 a.C., é a mais recente em Ezequiel. Nabucodonosor finalmente conquistou Tiro depois de um longo e dispendioso cerco de 15 anos (586—571 a.C.). Não contava com tal despesa; por esta razão, foi para o sul e conquistou o Egito, para compensar tudo o que havia perdido na conquista de Tiro. Esta profecia informa quem traria o castigo ao Egito. Deus usou Nabucodonosor, um homem mau, como instrumento de seu julgamento sobre Tiro, Judá e Egito, nações perversas. Pelo fato de a Babilônia não ter reconhecido o favor de Deus. Ele também a julgou.


terça-feira, 20 de junho de 2023

Batalha Espiritual: Destruição e reconstrução da muralha



Texto: Salmos 34:7-9 ARC

O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.


As Santas Escrituras falam para cada um de nós a respeito da segurança que o Senhor dá para os que nEle confia e o teme. É bem certo que o Senhor tem poder de prevenir o mal e a morte, contudo, existe uma consequência para as decisões que tomamos que poderá nos levar à nos colocarmos em risco (A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. Ezequiel 18:20), e é bem certo que esta guerra é no campo das emoções/desejos do ser humano (Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte. Tiago 1:14-15). Então, passamos a entender que a Batalha Espiritual inicia dentro do servo de Cristo quando ele luta contra a sua própria carne, ou seja, sua concupiscência (Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5:16,17), a concupiscência leva ao pecado; e o pecado lhe afastará de Deus (Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Isaías 59:2). Quando o servo se afasta do Senhor, este servo estará em grande perigo, pois rompeu a proteção e se colocou como uma presa fácil para o inimigo de sua alma (Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar... 1 Pedro 5:8); notar-se-á, que a presença do mal é constante na vida do servo de Deus, como também a presença da proteção de Deus na vida de seus servos como uma Muralha ou de um Exército acampando, e é deste modo, que se dará a Batalha Espiritual.

A batalha espiritual nas escrituras é um tema que aborda o conflito entre o Reino de Deus e o Império das trevas, que se manifesta tanto no plano invisível quanto no plano visível; no livro do profeta Daniel existe diversos exemplos, contudo, o exemplo mais fácil de perceber é o acontecido com Sadraque, Mesaque e Abednego (Cf.: Daniel 3). A batalha espiritual não é uma expressão que aparece literalmente na Bíblia, mas é um conceito que está presente em toda a revelação divina, desde o livro de Gênesis até o livro de Apocalipse. Alguns exemplos bíblicos de batalha espiritual são: a queda de Adão e Eva, que foram enganados pela serpente (Gênesis 3); a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito, que envolveu confrontos entre Moisés e os magos de Faraó (Êxodo 7-12); a tentação de Jesus no deserto, onde Ele resistiu ao Diabo usando a Palavra de Deus (Mateus 4); a expulsão de demônios que Jesus e seus discípulos realizaram em nome do Senhor (Marcos 1:21-28; Lucas 10:17-20); a oposição e perseguição que os apóstolos enfrentaram dos judeus e dos gentios, que tentavam impedir a pregação do Evangelho (Atos 4:1-22; 13:6-12; 19:11-20); a visão de João sobre a guerra nos céus entre Miguel e seus anjos e o dragão e seus anjos (Apocalipse 12:7-9). A batalha espiritual envolve a resistência dos servos de Deus contra as tentações, as ciladas, as mentiras e os ataques do inimigo, que busca destruir a obra de Deus e afastar as pessoas da sua vontade (Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4). A batalha espiritual também envolve a proclamação do Evangelho, que liberta os cativos do pecado e da opressão demoníaca, e a edificação da Igreja, que é o corpo de Cristo na terra (Marcos 16: 15-20). A batalha espiritual não é uma luta carnal, mas espiritual (Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12), e por isso requer armas espirituais (Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. 2 Coríntios 10:3-6), como a fé (Ele respondeu: "Por que a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível. Mateus 17:20), a Palavra de Deus (Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Mateus 4:4), a oração (Orem continuamente. 1 Tessalonicenses 5:17), o jejum (Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Mateus 17:21) e a obediência (Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Tiago 4:7,8). A batalha espiritual já tem um vencedor: Jesus Cristo, que triunfou sobre Satanás na cruz e na ressurreição (...e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz. Colossenses 2:15). Mas até que Ele volte, os cristãos devem estar vigilantes e firmes na fé, sabendo que Deus é fiel e poderoso para nos guardar e nos livrar do maligno (Salmos 34:7-9).

Esta proteção que é feita por Deus aos seus servos, é como se envolta de cada crente houvesse uma muralha que evita a estes receberem ataques em suas vidas que culminariam na retomada destes pelo o inimigo de sua alma ("Quando um espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos procurando descanso e, não o encontrando, diz: 'Voltarei para a casa de onde saí'. Quando chega, encontra a casa varrida e em ordem. Então vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, e entrando passam a viver ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro". Lucas 11:24-26). O Diabo não poderá jamais romper esta proteção pelo seu poder ou força para retomar a cidade perdida, mas esta muralha é rompida de dentro para fora por brechas feitas por atitudes pecaminosas (1º Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21; e Apocalipse 21:8). Quando este ato permanece a acontecer o que antes estava com a sua vida debaixo da presença do Senhor, agora estão sob o domínio do diabo (Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. 1 João 3:8). Com os muros destruídos, o inimigo cumpriu o seu ministério de Destruição (O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. João 10:10), mas existe esperança para reconstruir os muros e a cidade, ou seja, se restaurar com Deus, é só voltar para aquele veio destruir as obras do diabo e dar vida em abundância.

Reconstruir os muros depois da destruição não será fácil, pois é um processo de reconstrução, esta dificuldade é vista na história de Israel quando Neemias foi impulsionado pelo Espírito Santo a reconstruir os Muros da Cidade de Jerusalém que ocorreu aproximadamente em 445 a. C nos dias de Artaxerxes I. A Bíblia nos ensina que Neemias tomou conhecimento sobre a situação de abandono de Jerusalém e sentiu em seu íntimo grande tristeza (Neemias 1:3-4); na vida daquele que teve um ataque que o destruiu também deverá haver o reconhecimento de sua situação e buscar a Deus em oração. Ao reconhecer o estado lastimável terá a necessidade de tomar atitude para fazer aquilo que o Senhor colocou em seu coração em silêncio, pois, é você e Deus (Neemias 2). Neste processo de reconstrução haverá oposições vorazes contra seu intuito de restaurar a sua vida espiritual; aparecerá os Sambalates e Tobias para te desviarem de seu ímpeto (Neemias 4), contudo, entregue nas mãos de Deus em oração e continue a obra de Deus em sua vida. Quando o Muro estiver concluído os vossos adversários não desistirão de você, eles continuarão tentando te destruir (Neemias 6), querendo que largues o vosso trabalho para confraternizar com eles, mas na verdade, eles querem te arruinar novamente.

O que aconteceu com Neemias acontece com você também. Você já se sentiu em guerra com forças invisíveis que tentam te derrubar? Você já enfrentou situações que parecem impossíveis de superar? Você já se perguntou como pode vencer as lutas que travam na sua mente e no seu coração? 

Mas, como permanecer vitorioso nesta peleja?

- Ore todos os dias. A oração é a forma de se comunicar com Deus, de expressar os seus sentimentos, as suas dúvidas, os seus pedidos e as suas gratidões. A oração também é uma forma de ouvir a voz de Deus, de receber a sua orientação e a sua consolação. Ore com fé, com sinceridade e com humildade. Ore em todo tempo e em todo lugar. Ore sem cessar.

- Leia a Bíblia. A Bíblia é a palavra de Deus, o seu manual de instruções para a vida. Nela você encontra ensinamentos, promessas, exemplos e esperança. A Bíblia também é uma arma poderosa contra o inimigo, pois ela contém a verdade que liberta e que vence as mentiras. Leia a Bíblia com atenção, com meditação e com aplicação. Leia todos os dias, pelo menos um capítulo. Leia com o coração aberto.

- Louve a Deus. O louvor é a forma de adorar a Deus, de reconhecer o seu poder, a sua bondade e a sua glória. O louvor também é uma forma de se alegrar em Deus, de celebrar as suas obras e os seus feitos. O louvor ainda é uma forma de resistir ao diabo, pois ele foge da presença de Deus. Louve a Deus com música, com palavras e com gestos. Louve em todo tempo e em todo lugar. Louve com gratidão e com alegria.

Essas são algumas maneiras de se aproximar de Deus e de ter uma vitória numa batalha espiritual. Mas lembre-se: você não está sozinho nessa luta. Você tem um amigo fiel que está ao seu lado: Jesus Cristo. Ele já venceu a maior batalha espiritual da história, quando morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia. Ele já derrotou o pecado, a morte e o diabo. Ele já te garantiu a salvação e a vida eterna. Ele já te deu o Espírito Santo, que habita em você e que te capacita para vencer. Ele já te chamou para fazer parte da sua família, que é a igreja.

Portanto, não desanime, não desista, não se entregue. Lute com fé, com coragem e com perseverança. Você já é mais do que vencedor em Cristo Jesus!

"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores por aquele que nos amou." (Romanos 8:37)


sábado, 20 de maio de 2023

Deus está no controle de tudo



            Habacuque foi um profeta que viveu no século 7 a.C., durante o período em que o reino de Judá foi invadido pelos babilônios. Ele testemunhou a violência e a opressão que os povos estrangeiros infligiam ao seu povo e clamou a Deus por justiça. Em seu livro, ele relata dois ataques dos babilônios contra Judá: o primeiro em 605 a.C., quando Nabucodonosor II derrotou o faraó Neco na batalha de Carquemis; e o segundo em 597 a.C., quando Jerusalém foi sitiada e o rei Jeoaquim foi levado cativo. Além disso, Habacuque também profetizou um terceiro ataque, que ocorreria em 586 a.C., quando Jerusalém seria destruída e o templo incendiado.

            Curiosamente o livro que leva seu nome começa com uma descrição estendida da vinda dos caldeus. Isto tem um efeito perturbador sobre Habacuque (1:6-11), desta feita, o problema fica muito mais presente em sua narrativa. A esperança de Habacuque é a Vinda de Seu Deus (3:3-15); tal esperança resulta em Habacuque paz (3:17-19).
            Logo no início de seu escrito há um lamento perguntando “porquê” e “quanto tempo”, todavia, mesmo ele vendo as três fases da tragédia do povo (607; 597; e 586 a.C.), ele termina o seu livro com um cântico de Fé.

            O triunfo da  na vida de Habacuque; mostra que na maior luta de nossa vida, não virá resoluções em nosso relacionamento com outras pessoas, mas sim, em nosso relacionamento com Deus.

1 Deus na obra de Habacuque

            As obras de Deus são enigmáticas, estupefaciente, e às vezes terríveis (Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada. Habacuque 1:5; Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. Habacuque 3:2, Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; no dia da angústia descansarei, quando subir contra o povo que invadirá com suas tropas. Habacuque 3:16). Ele tem o controle soberano sobre a história humana. O aparentemente invencível exército caldeu torna-se totalmente subserviente ao Seu desejo (Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Habacuque 1:6). Seus decretos parecem lento, mas eles são infalíveis e cheios de certeza (Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Habacuque 2:3). Ele é entronizado no seu santo templo e toda a terra deve manter silêncio diante dEle (Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra. Habacuque 2:20).

            Deus é eterno e imortal (1:12). Ele é santo e incapaz de ver o mal (1:13). Sua glória se estende por todas as forças da natureza. O sol e a lua são oprimidos por Seu brilhantismo (3:3, 11). Todos os fenômenos terríveis da tempestade participam de Sua vinda, mas ele é separado de tudo isso. Toda a natureza é uma criação passiva que deve fazer o Sua vontade. Ele é exaltado no seu templo (2:20), mas Ele é um Deus pessoal que pode ser chamado de “meu Deus” (1:12). Ele possui estabilidade imutável tal que pode ser chamado de “Rocha” (1:12).

            O Senhor Deus é atemporal. Ele pode atuar hoje com o poder como sempre fez. Habacuque encontra em cima de sua torre de vigia uma teologia suficiente, mesmo para uma nação confrontada com o seu desaparecimento. O salmo no capítulo 3 reflete os pensamentos de Habacuque sobre os atos salvadores de Deus do passado (São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele. Salmos 3:2). Talvez ele regularmente tenha ouvido os cantos sobre os atos redentores de Deus em Moisés (Dt 33:2-5, 26-29), por Débora e Baraque (Juízes 5), e por David (Salmo 18). Seu salmo é quase de citações diretas deles (cf. Salmos 18:33 Faz os meus pés como os das cervas, e põe-me nas minhas alturas; com Habacuque 3:19 O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas).

            A diferença mais marcante é que as antigas tradições do profeta se baseiam regularmente em retratar a vinda do Guerreiro Divino no tempo perfeito do verbo hebraico, denotando ação concluída. Habacuque, no entanto, consistentemente usa o pretérito imperfeito para enfatizar a ação progressiva, mostrando claramente que Ele vê esses eventos acontecendo diante de seus olhos em uma visão de fé. Habacuque vê o Deus que vem, não para derrotar o deus do mar como na mitologia Cananéia, mas em nome de seu povo oprimido e disperso. Através dos olhos da fé pode ver Habacuque o incrível poder de Deus que foi desatado em seus dias contra as nações arrogantes que destruiriam os escolhidos de Deus (Tu sais para salvamento do teu povo, para salvar o teu ungido; feres o telhado da casa do perverso e lhe descobres de todo o fundamento. Habacuque 3:13; Ouvi-o, e o meu íntimo se comoveu, à sua voz, tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram, pois, em silêncio, devo esperar o dia da angústia, que virá contra o povo que nos acomete. Habacuque 3:16).

            Todas as forças da morte e destruição estão sob o comando de Deus. Todos os tipos de armas invencíveis estão à sua disposição. Carros não pertencem ao faraó, mas a Deus. Suas lanças brilhantes e suas espadas deslumbrantes assustam até mesmo o sol e a lua, em silêncio atordoado (3:11). Ele atropela o mar em sua fúria antiga (3:8, 15). Os objetos mais permanentes e imóveis são sacudidos violentamente na sua vinda (3:6, 10). A geografia em si é radicalmente alterada diante dEle (3:9). Os espectadores ao longo do percurso de sua marcha estão abalados (3:7). O palácio de Baal se desintegra em pó quando o Senhor, o Guerreiro Divino, passa em seu caminho para a batalha em outro lugar.

2 O ser humano na obra de Habacuque

            As pessoas tendem a ser violentas, impulsivas, destrutivas e injustas. A natureza humana é tal que se a justiça é tardia, eles são rápidos a fazer o mal. Os seres humanos são propensos a recolher o que não pertence a eles com ganância insaciável (1:5-6, 9; 2:5-8). Eles adoram poder, ou o que eles consideram ser necessários para um estilo de vida elegante (1:11, 16).

            Mas enquanto as pessoas possam ser ferozes, eles também são frágeis, dependentes e propensas a autodestruição (1:14-15). Eles podem ser tão indefesos como um peixe capturado em uma rede (1:14). Eles podem ser tão erráticos como criaturas rastejando sobre a terra. Apenas um ato direto de Deus pode nos salvar de nós mesmos. A verdadeira vida não é para ser encontrado em uma atitude arrogante e autoconfiante, mas pela fé em Deus (Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. Habacuque 2:4).

 

3 A salvação descrita em Habacuque


            Habacuque procura febrilmente respostas teóricas, mas ao invés disso, a ele é dada uma forma prática de se relacionar com sua vida. Ele é desafiado para uma vida de fé que vai levá-lo ao longo do período entre profecia e cumprimento: “O justo viverá pela sua fé” (2:4). A fidelidade é um sentimento interno de dependência total, uma atitude interior, bem como a conduta que produz, ao invés de um comportamento exterior. Aqueles de fé vão olhar para trás para os atos salvadores de Deus e serão capazes de enfrentar o futuro desconhecido sem medo. Fé de Habacuque é tão vívida que através dos olhos de sua alma ele já pode ver a 
salvação de Deus.

            Fé de Habacuque vem pelo ouvir a palavra. Ele enche seu coração com as palavras de Deus. Tornam-se tão real para ele que ele é capaz de falar abertamente delas, para adicionar o seu próprio testamento à fé como uma das maiores afirmações de confiança em toda a Bíblia. Ele sente que em sua vida, ele pode ver privações e fome, mas também sua fé, baseada nas tradições recebidas, permanece viva em seu coração no presente, o que lhe dá alegria (todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. Habacuque 3:18). Sua fé proporciona alívio e êxtase. Ele é tão livre quanto um cervo nas montanhas (Habacuque 3:17-19). A pessoa que vive pela fé é contrastada com a pessoa arrogante, soberba; cuja alma não é correta com Deus. O escritor do livro de Hebreus segue a Septuaginta, que verte a primeira parte do verso como “se ele recuar, não estarei satisfeito com ele” (Hebreus 10:38), e depois continua a dizer que “nós não somos daqueles que recuam e são destruídos, mas dos que creem e são salvos”.

Conclusão

            Haverá um dia em que a Terra estará cheia do conhecimento da glória de Deus como as águas cobrem o mar (Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. Habacuque 2:14). Este é o objetivo final de toda obra de Deus. A história não é periódica, a repetição interminável de algo ruim depois da outra. É linear, movendo em direção à meta do reino de Deus.

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.

Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. (Romanos 8:18-21)

            O profeta como o cristão sabem que não há poder no mundo da natureza ou de qualquer governante humano que possa subverter o plano de Deus para o mundo. Deus ainda está trabalhando na arena da história humana.

Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. (Romanos 8:38-39 NTLH)

            Precisamos do senso vivo da fé de Habacuque. O que está acontecendo em nosso mundo é a obra de Deus, embora nem sempre entendamos essa obra, o nosso Senhor é Soberano e tem todo o controle em suas mãos e isso irá trazer paz ao fiel por entender o propósito de Deus.

Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! (Mateus 10:29-31)