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quarta-feira, 17 de maio de 2017

A que pastor devo obedecer?




Sua dúvida está relacionada ao versículo em Heb 13:17 "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil"



 base no contexto das palavras do escritor aos Hebreus, que chama a nossa atenção para a responsabilidade de um pastor, bem como para o compromisso que cada crente tem diante dele, quero, neste dia, 2º domingo de junho, dia do pastor, falar de maneira bem prática, um pouco a respeito de algumas atitudes que podem, em linhas gerais, traduzir a força da expressão bíblica:“lembrai-vos dos vossos pastores”



Valorizando seu trabalho

Um dos fatores motivadores do trabalho é o reconhecimento. Quem é que não gostaria de ser reconhecido quando está cumprindo sua tarefa? Não há como desistir de uma missão, ou ser malsucedido, se alguém valoriza o que vem sendo realizado com desvelo e amor.

Eu, por exemplo, sinto-me feliz quando sei que aquilo que estou fazendo tem o reconhecimento da minha família, da minha igreja, dos meus amigos, dos meus pais, etc. Agora, criticar ou desprezar o que alguém faz com amor e dedicação é uma afronta a qualquer pessoa.

Talvez o pastor seja a pessoa que mais receba críticas. Geralmente, tudo que acontece na igreja é culpa do pastor. Seu trabalho é complicado e muitas vezes mal-entendido. Por exemplo: se alguém vai bem no casamento, o pastor é o responsável; se os cônjuges brigam e estão separados, o pastor é o culpado. Se o filho está em casa e obedece aos pais, o pastor tem participação nesse processo; se ele não fica em casa e nem está na igreja, o pastor falhou no seu papel.

O pastor pode fazer noventa e nove coisas corretas, boas e dignas de aplausos. Mas se ele falha num único detalhe, isso é motivo para que alguém desmanche seu trabalho com críticas e desprezo. E como há pastores que sofrem em virtude desses procedimentos... Situações que tinham tudo para ter um final feliz, acabaram com um fim desastroso, tão somente porque alguém não reconheceu o que fora feito ao longo dos anos.

É hora de parar com certas atitudes destruidoras e valorizar mais os nossos pastores, dando-lhes todo apreço necessário. É preciso caminhar lado a lado desses homens de Deus, lembrando sempre que eles não são perfeitos, mas sujeitos às paixões e sofrimentos humanos, Tg 5: 17.


          Demonstrando amor e carinho

    Amor é uma palavra que faz bem a todos. A Bíblia está repleta de mandamentos sobre o amor. Deus é amor, 1 Jo 4: 8. Em se tratando de demonstrar amor ao próximo, existem muitas maneiras de se fazer isso. Leia Lucas 10: 25-37.

Quando a Bíblia diz que “Deus amou o mundo de tal maneira”, afirma que Deus provou seu amor, dando (enviando) seu único filho para sofrer e morrer por todos, Jo 3: 16. Ele não apenas amou, mas demonstrou seu verdadeiro amor através da ação: “...deu o seu filho único...”.

O pastor é uma pessoa como qualquer outra. Ele é um ser dotado de sentimentos e emoções, e que precisa de amor e atenção. Muitos chegam a pensar que ele é, humanamente falando, uma pessoa completa e realizada. É bom lembrar que o pastor tem também seus momentos de solidão e sofrimento. Os problemas diários que uma igreja enfrenta podem refletir duramente na vida desse homem de Deus. Se ele não possuir uma estrutura física, psicológica e espiritual à altura, jamais suportará as lutas e desafios do ministério.

É por isso que a igreja precisa lembrar de seu pastor em oração, intercessão e amor, para que ele se sinta sustentado e amado pelo rebanho. Não de maneira teórica, mas de forma real, prática e transparente. Como é louvável a atitude de certos membros que procuram cercar seu pastor e sua família com atitudes que demonstram carinho. Quantos que têm a satisfação de convidar o pastor para almoçar em sua casa, dar-lhe um presente no dia de seu aniversário, convidar seus filhos para fazer um passeio, etc. Existem mil e uma maneiras de demonstrar que o pastor é uma pessoa amada e querida.


Sendo submisso e respeitoso

Talvez aqui esteja a tônica da expressão “lembrai-vos dos vossos pastores”, porque nesse contexto o escritor fala de maneira clara da autoridade espiritual que o pastor exerce sobre os cristãos, assim como da obediência e submissão da igreja aos líderes espirituais: “Obedecei a vossos guias, e submetei-vos a eles”.

É bem verdade que ser pastor é um privilégio muito grande, mas, ao mesmo tempo, implica responsabilidade diante de Deus: “Eles velam por vossas almas, como quem há de prestar contas”. Quer dizer: os crentes terão de prestar contas a Deus diante do Tribunal de Cristo, 2Co 5: 10, após o arrebatamento da igreja, mas os pastores terão de prestar contas mais do que os outros, por terem assumido tão sublime missão – o ministério. Por isso, cada pastor deve levar a sério sua missão, e não fazer de qualquer maneira a obra do Senhor, Jr 48: 10.

Ser submisso é uma tarefa de cada crente e não parece tão fácil assim. Mas é este o ponto forte na vida do cristão que cumpre com alegria este mandamento, ou seja, à semelhança de um filho que ama e obedece, com prazer, ao pai.

Alguém disse que o que Deus mais requer de nós é a obediência. Concordo, porque entendo que na obediência estão implícitas todas as demais características cristãs, tais como: humildade, amor, paciência, perdão, alegria, bondade, fé, etc.

Portanto, uma das melhores maneiras de um cristão dar a destra ao seu pastor é demonstrar-se pronto em submissão ao trabalho do Senhor. Ver o pastor como um pai espiritual que trabalhou para que a palavra o alcançasse é um ato de reconhecimento que glorifica a Deus. Pense nisso e seja sempre um crente obediente e pronto para oferecer sua destra de companheirismo no trabalho da Igreja.


Concluindo

Gostaria de que as igrejas reconhecessem o valor de seu pastor, dando-lhe a honra devida, Rm 13: 7, e levantassem mãos santas ao Senhor em oração por todos os pastores e suas famílias. Quero sugerir a todos que, nesse dia festivo, deem presentes ao seu pastor e comemorem esse dia com gratidão e louvores ao Senhor. Mas, acima de tudo, deem a ele muito mais amor e consideração, reconheçam o valor de seu trabalho, sendo submissos e respeitosos.

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terça-feira, 16 de maio de 2017

A finalidade de demonstrar a importância da missão cristã para a sociedade contemporânea




A finalidade de demonstrar a importância da missão cristã para a sociedade contemporânea. É notório que o egoísmo, o humanismo, a falta de fé, de amor, tem destruído muitas vidas. Mas, fundamentados na certeza de que a missão é de Deus, que é Ele quem opera tudo em todos, cabe aos cristãos serem fiéis cooperadores na expansão da missão de Deus no mundo, no firme propósito de salvação da humanidade e transformação de todos. Serão observados alguns conceitos para uma melhor compreensão do que seja missão, a importância da missão cristã para a sociedade contemporânea, o quão importante é a missão de Deus, a missão primitiva e a contribuição da missão para salvar uma comunidade pervertida.

            Aponta para Deus como o agente principal da missão e o Espírito Santo agindo em favor dos pecadores, convencendo-os do pecado do juízo e da justiça, colocando na mente e no coração humano a compreensão da palavra de Deus e o amor dEle para com toda humanidade.

            A missão cristã é de suma importância para a sociedade em geral, em todos os âmbitos da vida, seja físico ou espiritual. A missão é fundamentada na Palavra do Senhor, que é de total confiabilidade, não tem como dar errado, pois faz parte do plano da promessa de Deus de salvar a todos que dependam dEle e confessem que Jesus Cristo é o único que pode conceder o perdão e a salvação, por meio do evento de cruz, morte e ressurreição que será alcançado a Graça de Deus.

            Como cristãos já reconciliados com o pai, devemos obedecer ao chamado e proclamar o Evangelho e apresentar Jesus aos que ainda não o conhece. Dessa forma, o plano da promessa se cumpre cada dia. A ira de Deus é contra o pecado, não contra o homem. Todo homem, por mais perverso que seja, pode ser liberto e salvo pela ação de Deus. Para tanto, os cristãos devem lançar a semente a tempo e fora de tempo. Fazer missões é uma ordem e foi o próprio Jesus quem disse: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho “a toda criatura”. (Mc 16:15).

            Então como citado anteriormente, Missões surgem no prisma religioso voltado a distinguir a ética do cristianismo, tendo em vista os povos não alcançados, ou seja, não cristãos. O princípio é o de ensinamento que Cristo doutrinou, e pela doutrina das epístolas apostólicas, levando em conta a ordem da grande comissão de Jesus Cristo ordenando a seus discípulos a irem ao Mundo inteiro. Destarte, quando fala de missões não poderá jamais limitar em obra espiritual; a fronteira sempre se rompe quando os enviados se defrontam com as adversidades sociais; econômicas; e biológicas. Os enviados sempre atuam de forma firme, tentando mudar o quadro por completo, para que haja missões têm a necessidade desta comunidade ser estável, ou seja, uma comunidade formada e culturalmente sólida (Cultura Regional), sempre haverá locais que os trabalhos se implantarão com maior propriedade do que em outras sociedades, devido infelicidades diversas. Quando é delineado o pensamento missionário este não propende somente a pregação do Evangelho de Jesus, mas a melhora social, cultural, biológica e psicológica desta comunidade.
            Nas Escrituras demonstra uma essência missionária, ou do apotegma missionário no ministério do Apóstolo Paulo, que ousou a levar o evangelho aos gentios (Povos de outras nações), ir além de fronteiras. A história biográfica do Apóstolo Paulo acaba servindo de referência as formas e maneira de cumprir a comissão do Senhor. As viagens expressam grande importância para o aforisma missionário. A etimologia da palavra apóstolo significa enviado. Então, não há apóstolo parado, ele precisa ir, os apóstolos não são os bispos, presbíteros ou pastores que são sedentários. As viagens apostólicas produzem trabalhos e resultados para o Reino de Deus, em almas e em qualidade de vida para os que receberam os apóstolos, ou seja, os missionários, que foi o estabelecimento de igrejas em diversas cidades do Império Romano. O que é demonstrado nas viagens paulinas que estas não apenas abriram igrejas, mas as doutrinou e as ensinou a viverem de maneira digna e justa. Atuando, também na vida psicobiosocial das pessoas, mudando lugares e governos.
            O Apóstolo São Paulo viveu intensamente este ministério, e sua paga humana foi dores, lamentos, perseguições, açoites etc., todavia, estas viagens se tornaram a razão para o ensino doutrinário, ou seja, teologia de fato.

Porque eis que eu convoco todas as famílias dos reinos do norte, diz o Senhor; e virão, e cada um porá o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra todos os seus muros em redor, e contra todas as cidades de Judá.
E eu pronunciarei contra eles os meus juízos, por causa de toda a sua malícia; pois me deixaram, e queimaram incenso a deuses estranhos, e se encurvaram diante das obras das suas mãos.
Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles, para que eu não te envergonhe diante deles.
(J
eremias 1:15-17