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segunda-feira, 26 de março de 2012

Garçons d'Or



Garçons d’Or, um projeto dignamente missionário administrado por dois amigos, Claudemir e Etelvina, que estam em Burkina. Estarei divulgando o contato deles no término do artigo. Tenham uma boa leitura.

 
Procurando nos confraternizar no fim de ano, estivemos realizando a Segunda Edição do Torneio da Esperança entre os Meninos da Escolinha. Corrida de resistencia, corrida de saco, penalty cego, passar água com as mãos entre outras brincadeiras marcaram este evento. Ao final, oferecemos uma refeição e doamos prêmios para o time vencedor e para aqueles que se destacaram em 2011.
Ex- jogador do Projeto Meninos de Ouro me procurou dizendo que estava viajando para outro país para poder mudar seu nome e desta forma seguir a Cristo longe da família que é muçulmana e que segundo ele não vai aceitar sua fé em Jesus. Orei por ele, lhe dei uma Bíblia e um DVD com louvores em vários idiomas, mas lhe aconselhei que não mudassem sua identidade. Orem por este rapaz pedindo fé, proteção e sabedoria na sua caminhada. 
 Mais Golaços na História do Garçons D'or
Por conta das visitas dos pastores Renato e esposa Cida da SEMADEM  e Silas Tostes da Missão Antioquia distribuimos chuteiras e apresentamos o uniforme padronizado da Escolinha Meninos de Ouro. A felicidade foi total! O Senhor assinalou outros gols de placa neste projeto e no coração destes garotos. 
 
Louvamos ao Senhor que graças aos contatos da SEMADEM conseguimos a criação do logotipo da Escolinha de Futebol Meninos de Ouro. Os garotos vibraram quando viram este design. Exalte a Cristo conosco por esta vitória! A visão e os propósitos são grandes, mas as dificuldades são as mesmas.Agora estar faltando confeccionar os uniformes do time.
 
Garçons D'or, uma escolinha de futebol, que significa Meninos de Ouro. Aqui capacitamos na técnica futebolística. 

Em dezembro de 2010 realizamos uma confraternização com os garotos, foi uma alegria. 

 
As quartas - feiras realizamos uma célula de oração no meu lar. Apesar de boa parte destes meninos serem de família muçulmana,  muitos já confessaram Jesus como salvador, porém não são assíduos na reunião e  apenas uma minoria vem a Igreja. Orem para que eles se desprendam do mundo e da influência dos pais quanto a liberdade de escolha (Em Burkina geralmente os jovens não tem poder de decidir a sua própria vida). 
  Abençoe este projeto com bolas, chuteiras, caneleira, etc... escreva-nos.


Reflexão sobre Oração (Parte I)


A oração é uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público.
            Este ato inclui confissão de pecados (Sl 51:1-2. Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado); quando o crente ora ao Senhor lhe presta adoração (Sl 95.6-9 Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou.  Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto, quando vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, não obstante terem visto as minhas obras; Apocalipse 11:17  dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.); quem ora também estará sempre em comunhão com Deus (Sl 103.1-8. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia;  quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O SENHOR faz justiça e julga a todos os oprimidos. Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel. O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno); aquele que ora estará expressando sempre gratidão ao Senhor (1 Timóteo 2:1 Em primeiro lugar peço que sejam feitos orações, pedidos, súplicas e ações de graças a Deus em favor de todas as pessoas); a oração é um ato de comunicar as necessidades pessoais (2 Coríntios 12:8  Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim) entretanto a oração desperta o seu ponto máximo quando compreende a intercessão pelos outros (Romanos 10:1 ¶ Meus irmãos e minhas irmãs, desejo de todo o coração que o meu próprio povo seja salvo. E peço a Deus em favor deles).
            Para ser atendida, a oração requer purificação (Salmos 66:18  Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido), fé (Hebreus 11:6  De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam), vida em união com Cristo (João 15:7  Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito), submissão à vontade de Deus (1 João 5:14-15 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Marcos 14:32-36 Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai. E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada àquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres), direção do Espírito Santo (Judas 1:20  Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo), espírito de perdão (Mateus 6:12  Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos os que nos ofenderam) e relacionamento correto com as pessoas (1 Pedro 3:7  Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações).

quinta-feira, 22 de março de 2012

Da desonra para a Benevolência de Deus na Família


Mesmo não Entendendo o Trabalhar de Deus 

Texto: II Reis 5: 11  Naamã, porém, muito se indignou e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, pôr-se-ia de pé, invocaria o nome do SENHOR, seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso. 

Introdução:

No segundo livro dos Reis no capítulo cinco, relata uns dos milagres de Deus sobre a vida dos que necessitam dEle. Neste caso é uma purificação de lepra de um Comandante do Exército do Reino Sírio denominado Naamã, o significado deste nome é agradável.

A lepra é a doença mais antiga do mundo, tem o nome de bacilo-de-hansen. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É chamada de "a doença mais antiga do mundo", afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos e sendo os primeiros registros escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C. A denominação léprêã é utilizada na Bíblia hebraica como tsaraáth tendo o significado de desonra, vergonha, desgraça. Dentro deste significado poder-se-á exprimir a situação de qualquer pessoa que era cometida desta doença.

Naamã, estava passando por grande aflição no meio de todas as suas honras. Ele era um grande homem, em uma alta posição. Não apenas rico e elevado, mas particularmente feliz por ter servido com desenvoltura ao seu país e, ser conceituado como o mais importante para o seu príncipe (II Rs. 5:1 a. Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o SENHOR dera vitória à Síria...); Naamã era tão grande quanto o mundo poderia fazê-lo, e ainda assim o mais desprezível dos servos na Síria não trocaria de pele com ele, pois era leproso (II Rs. 5:1 b. ...era ele herói da guerra, porém leproso). Neste texto de extrema tristeza, que será expressa a dor familiar.

Muitos lares estão repletos de conquistas em áreas diversas, em tantos outros já decidiram a Cristo e, nesta área espiritual também obtiveram sucesso. Todavia, apesar de terem alçado conquistas visíveis, terem sido heróis de guerras porém são leprosos como Naamã. Não com uma lepra cutânea, mas sim, tomados por uma lepra sentimental, que transforma o lar: em desonra, em vergonha, em desgraça. Um lar que teve todas as conquistas que o Mundo poderia oferecê-lo, entretanto com uma família que o dono de uma palhoça não queria ter, pois como diz a Bíblia (Provérbios 17:1. Melhor é um bocado seco e com ele a tranqüilidade do que a casa cheia de vítimas, com contenda).

Num Mundo a onde as conquistas matérias falam mais do que as conquistas familiares. Famílias inteiras sofrem por diversas dores que furtam a  paz e a alegria de viver uns com os outros. Problemas que podem ser comparados com a ação da lepra, que ataca os nervos e tendões, impedindo progressão e, ataca também as funções mentais impedindo o raciocínio. Assim é o problema na família!!!

Todavia esta mensagem não se concentra nos problemas, e nem na perseverança para alcançar a vitória na família, mas no agir de Deus, que poderá ser o contrário do o “leproso” pensou.

1)      Porém era leproso

É incrível ver a vida de sucesso de Naamã, um homem realizado em sua história, entretanto a tristeza abatia a sua alma, pois tinha este um problema, que se apresentava insolúvel. Na vida familiar também existem dificuldades que se estendem durante anos e, provocam frustrações como na vida de Naamã, que não poderia mais realizar conquistas devido à lepra que o cometera.

Em muitos lares, “realizados”, poderá dizer que porém são leprosos; logo a neles tristeza, lamentos, desamor, desrespeito, desunião etc... Provocado por ações repetidas que resultaram na perda  do amor familiar (Romanos 13:10  O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor).

Este amor é muitas das vezes esfriado devido à aflição da falta de perdão. Pessoas que se culpam diariamente, devido a feridas do passado, angústias do pressente que remetem o pensamento ao ódio ao desprezo familiar. Em Provérbios está escrito (Prov. 15:15.Todos os dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo.), a aflição por não perdoar fará com que todos os seus dias sejam maus no seu lar.

A falta de perdão faz com que o coração fique triste. Esta tristeza é notória no relacionamento familiar, quando pais não sentem a alegria de estar na presença de seus filhos, ou quando filhos não sentem a alegria na presença de seus pais, neste enredo de dores a ainda a falta de alegria de um conjugue na presença do outro. Uma alma abatida é a lepra do corpo (Provérbios 17:22 ¶ O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos), aquele que não tem alegria em sua casa é uma pessoa doente.

Mediante as angústias da vida os integrantes de uma casa começam a se ferirem mutuamente com palavras. Procurando atribuir culpas, despejando suas frustrações e iras uns nos outros. Tais procedimentos só causam dores, e desunião dentro de uma família (Provérbios 15:23  O homem se alegra na resposta  da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!), palavras mau ditas são como o vento impetuoso que só provocam destruições.

Assim o diálogo dentro deste lar findou-se. Quando há palavras, são palavras temperadas de sarcasmo em vez de amor e carinho. Lábios que derramam estultícias não conseguiram colher o amor familiar (Provérbios 15:2  A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia).

Desta forma, muitos lares estão como Naamã, venceram diversas batalhas, mas entretanto perdem para uma lepra familiar.

2)      Deus vai ao teu socorro

A Bíblia Sagrada afirma claramente que (Salmos 103:8  Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade), não há um ser humano neste mundo, que não poderá receber da graça de Deus em sua vida. Haja vista, que Deus é misericordioso, Ele sente compaixão da miséria humana, e ouve o aflito de coração (Salmos 69:33  Porque o SENHOR ouve os necessitados e não despreza os seus cativos).

Naamã, mesmo não conhecendo a Deus foi alcançado por sua graça (II Rs. 5: 2-3  Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra). Deus envia o escape certo na hora certa, para a família que está em momentos difíceis; atente para a voz de Deus. Deus falou através de uma simples serviçal, para um homem de posição.

O socorro virá de Deus para sua família (Salmos 46:1  Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia). Toda a angustia que lhe sobreveio será tirada de seu lar; em Deus está o seu socorro (Salmos 62:7-8 Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza e o meu refúgio estão em Deus. Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. (Selá), confie nEle, deixe sua casa nas mãos do Senhor. Clame, busque e ore pela cura da sua família porque o Senhor é o Deus que sara (Jeremias 17:14  Sara-me, SENHOR, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor.), Jeremias tinha esta certeza; a tenha também, Deus sarará a sua casa e restaurará seu viver.

Mesmo que o leproso não entenda o agir de Deus. Deus estará mudando o opróbrio em alegria no seu lar (Jeremias 31:13 b....e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e transformarei em regozijo a sua tristeza), Deus irá levar famílias da desonra a sua benevolência quando purificado fores desta lepra.

3)      Pensava eu...

Naamã ouve e absorve o conselho da jovem serva e direciona para encontrar o profeta que poderia invocar o poder de Deus para sua vida. Ele parte com grandes preciosidades em favor da cura (II Rs. 5:5 Respondeu o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. Ele partiu e levou consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez vestes festivais.),  e tendo em sua mente um retrato errado do agir de Deus (II Reis 5: 11  Naamã, porém, muito se indignou e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, pôr-se-ia de pé, invocaria o nome do SENHOR, seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso.), por isto quase que não recebera a benção de Deus.

Muitos ainda padecem por provas duras em seus lares por querer que Deus haja da forma de seus pensamentos (Isaías 55:8-9  Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos), Deus cuida dos seus do jeito que Ele quer.

A indignação invadiu o coração de Naamã por ser orientado a mergulhar sete vezes no Jordão, e por não ter sido recebido por Eliseu (II Rs. 5: 10  Então, Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e ficarás limpo). Quantas vezes a acura da sua família já veio até vós e, desprezara por não ser da forma em que pensavas.

Os sete mergulhos, é o preparo de Deus para que recebas a sua vitória familiar. Em aceitar o mergulho, Naamã a quebranta o seu coração em humildade (Salmos 138:6  Ainda que o SENHOR é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.); mergulhar no Rio Jordão sete vezes demonstra obediência (1 Samuel 15:22  Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.); também ele mostrou perseverança em seu propósito (Mateus 7:7  Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.).

Não diga “pensava eu”, mas diga, assim diz o Senhor sobre a minha família (II Rs. 5:10 b.... Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e ficarás limpo), não olhes para si mesmo, não tomes conselhos com a sua sabedoria limitada, antes receba a palavra de Deus em sua vida.

Conclusão:

Concluísse que Deus tem a cura para a tua casa e, sua família alcançará a vitória em Deus. Deus tirará toda lepra, ou seja, toda desonra e, levará a sua família para as suas benevolência. Mesmo que tu não compreendas o seu agir.

terça-feira, 20 de março de 2012

Uma vida de compromisso gera preocupação com a alegria de Deus

Se preocupar com a alegria de Deus, é o propósito mais sublime de uma vida de compromisso. Alegrar o coração de Deus é cumprir o propósito de Deus no mundo e na vida do compromissado. Deus busca os verdadeiros adoradores (João 4:23-24  Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade). Adorar é obedecer, e obedecer é buscar a santidade de Deus (1 Pedro 1:16  porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.), alegrar o coração de Deus é buscar o aperfeiçoamento pessoal, de maneira gradual (Mateus 5:48  Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste).

A concepção é buscar a perfeição de Deus incansavelmente mesmo que não a receba de imediato (Filipenses 3:12  Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus), não a alcançando nunca, mas lutando para alcançá-la; num esforço interminável neste Mundo, contudo tendo a certeza que as coisas passadas, passaram, e o nosso presente é o presente de Deus (Filipenses 3:13  Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão).

Alegrar a Deus é lutar contra todos os desejos infameis que habitam no ser humano, é uma guerra dos desejos espirituais, versus, os desejos carnais (Gálatas 5:17  Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer). Alegrar a Deus, é combater o combate da Fé em Deus, contra a tudo que afasta de Deus (1 Timóteo 6:12  Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas).

Muitos são estimulados a buscar santidade para fugirem do INFERNO. Entretanto, quando o compromissado busca a Santidade, seria para agradar a Deus (Romanos 8:8  Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus), deixando de ser uma “Ser” carnal, para se transformar em um ser espiritual. Isto é ser um verdadeiro adorador, isto é ter um compromisso no servir ao Senhor Deus, proporcionando a Ele alegria (Efésios 6:6  não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus). Destarte, esta busca em alegrar a Deus é um ato de Fé e, resultará em agradar ao Senhor (Hebreus 11:6  De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam).

domingo, 18 de março de 2012

DESEJO ARDENTE DE GANHAR ALMAS


            Já ganhaste uma alma para Cristo? Já experimentaste? Conheces alguém atualmente na glória, com Cristo, levado por ti a Ele? Ou conheces alguém que está no caminho para o céu, porque o informaste do Salvador?
            Se fossem desvendados os teus olhos, neste momento, para contemplar a eternidade, e se te fosse revelado que tens de passar para lá, neste ano não desejarias depositar aos pés do Salvador algum presente como prova de teu amor? Pode haver um presente tão precioso ou aceitável ao Mestre, como uma alma ganha para Ele, durante um ano?
            As palavras dos maiores, na história da Igreja de Cristo, revelam como o coração os abrasava com este desejo; vamos citar algumas expressões:
            Knox, assim rogava a Deus: “Dá-me a Escócia ou eu morro!”
            Whitefield, implorava: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”
            Diz-se de Aleine: “Era insaciavelmente desejoso de conversão de almas, e para este fim derramava seu coração em oração e pregação”
            João Bunyan, disse: “Na pregação não podia contentar-me sem ver o fruto do meu trabalho”.
            Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”.
            D. L. Moody: “Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-me com a Tua graça”.
            Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, onde fora como missionário, dizia: “Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus”.
            João Hunt, missionário entre os antropófagos, nas ilhas de Fidji, no leito de morte, orava: “Senhor, salva Fidji, salva Fidji, salva este povo. Ó Senhor, tem misericórdia de Fidji, salva Fidji!”
            João McKenzie, ajoelhado à beira do Lossie, clamava: “Ó Senhor, manda-me para o lugar mais escuro da terra!”
            Praying Hyde, missionário na Índia, suplicava: “Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!”
            Quando aqueles que assistiam a morte de Davi Stoner, pensavam que seu espírito já tivesse voado, ele se levantou na cama, e clamou: “Ó Senhor, salva pecadores! Salva-os as centenas e salva-os aos milhares!”, e findou a sua obra na terra. O desejo ardente da sua vida, dominava-o até a morte.
            Davi Brainerd falava: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino”.
            Ele escreveu: “Lutei pela colheita de almas, multidões de pobres almas. Lutei para ganhar cada alma, e isto em muitos lugares. Sentia tanta agonia, desde o nascer do sol até anoitecer, que ficava molhado de suor por todo o corpo. Mas, oh! Meu querido Senhor suou sangue pelas pobres almas. Com grande ânsia eu desejava ter mais compaixão”.
            Brainerd podia dizer de si: “Não me importava o lugar ou a maneira que tivesse de morar, nem por qual sofrimento tivesse de passar, contanto que pudesse ganhar almas para Cristo. Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a primeira coisa em que me ocupava essa era grande obra; não tinha outro desejo a não ser a conversão dos perdidos”.
Encontrava-se João Welsh, nas noites mais frias prostrado no chão, chorando e lutando com o Senhor, por seu povo. Quando sua esposa implorava que explicasse a razão de sua ânsia, respondia: “Tenho que dar conta de três mil almas e não sei como estão”.
O profeta Jeremias: “Se eu disser: Não farei menção dele, nem falarei mais em Seu nome, há no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou cansado de sofrer, e não posso conter-me”. (Jer 20.9)
O apóstolo Paulo: “Tornei-me tudo para todos, para de todo e qualquer modo salvar alguns”. (1 Cor 9.22)
O sentimento do Filho de Deus: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”. (2 Tim 1.15)
O desejo do Pai celestial: “Pois assim amou Deus ao mundo, que deu Seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3.16)
D. L. Moody conta o seguinte, explicando como Deus o dirigiu a deixar tudo para passar o resto da vida no serviço de ganhar almas: “Não perdi a visão de Jesus Cristo, desde o primeiro dia que O encontrei, na loja em Boston, onde era caixeiro. Porém durante alguns anos achava que não podia trabalhar para Deus. Ninguém me pediu para que fizesse alguma coisa em favor do Evangelho.
Quando fui a Chicago, aluguei cinco assentos na Igreja, e saía e me esforçava para encher os bancos, com moços que encontrava nas ruas. Não falava a estes acerca das suas almas; julgava eu que falar aos pecadores era trabalho dos anciãos. Depois de algum tempo de assim trabalhar, abri uma Escola Dominical, em outra parte da cidade. Para mim, a única coisa era ter o maior número na Escola, e trabalhava com este alvo. Quando a assistência era de menos de mil pessoas, eu ficava perturbado; e quando subia a mil e duzentas ou a mil e quinhentas então me alegrava. Até então ninguém fora convertido; não houvera colheita. Então, Deus me iluminou.
Havia na escola uma classe de moças que eram, sem dúvida, as mais vaidosas que eu jamais encontrara. Num domingo o professor estava doente, e eu ensinei a classe. Zombaram de mim na minha presença e eu fui tentado a expulsá-las, para nunca mais voltarem. Durante a semana, o professor entrou na loja onde eu trabalhava. Vi que ele estava pálido e muito doente. “Que tens?” perguntei-lhe. – “Tive outra hemorragia nos pulmões. O médico diz que não posso ficar em Lake Michigan, e vou para o Estado de Nova Iorque. Por mim, vou para casa para morrer”. Ele parecia muito perturbado e quando perguntei a razão, respondeu: “Ora, nunca dirigi uma moça da minha classe para Cristo. Acho que realmente tenho feito mais mal do que bem, às moças”.
Nunca tinha ouvido alguém falar nisso, e fiquei meditando.
Depois de um pouco, eu disse: “Não achas bom ir dizer-lhes o que sentes? Irei, também, numa carruagem, se queres ir”. Ele concordou e saímos juntos. Foi uma das melhores viagens que jamais fiz na terra. Fomos à casa de uma das moças e o professor falou pra ela acerca da alma. Então, não se ria mais. Lágrimas apareceram-lhe nos olhos. O professor depois de explicar o caminho da salvação, sugeriu que orássemos. Pediu que eu orasse. Em verdade, nunca fizera tal coisa, nunca orara a Deus que convertesse a uma moça, e na mesma ocasião, porém, oramos, e Deus respondeu à oração.
Fomos à casa das outras moças. Quando ele subia a escada, faltava-lhe o fôlego, mas explicava às moças o propósito de nossa visita. E, sem muita demora, ficaram quebrantadas e começaram a buscar salvação.
Quando ele não podia mais andar, levei-o de novo para sua casa. No dia seguinte saímos outra vez. Passara-se dez dias, e chegou de novo à loja, com o rosto brilhando. “Sr Moody”, disse ele, “a ultima já se entregou a Cristo”. Como foi grande o nosso regozijo! Ele tinha de partir na noite do dia seguinte; chamei sua classe para uma reunião de oração, e lá, Deus acendeu um fogo na minha alma, que nunca mais se apagou. O maior alvo da minha vida era ser comerciante próspero; se tivesse sabido que estava para perder este alvo, é provável que não teria ido. Mas quantas vezes agradeço a Deus, depois daquele culto!
O professor que estava para morrer, sentou-se no centro da classe e falava-lhes, lendo o capitulo catorze de João. Experimentamos cantar o hino: “Benditos laços são, os do fraterno amor”, e depois ajoelhamo-nos para orar. Quando eu queria levantar-me da oração, uma das moças da classe começou a orar por seu professor, já moribundo, outra orou e, depois outra; e antes de nos levantarmos, a classe inteira tinha orado. Quando saímos, disse pra mim mesmo: “Ó Deus, deixa-me morrer antes de perder a benção que recebi aqui, esta noite!”
No dia seguinte, fui à estação despedir-me do professor. Antes de sair o trem, chegaram, uma a uma, todas as moças da classe sem haver qualquer combinação. Que culto! Experimentamos cantar, mas só podíamos chorar. A última coisa que vimos do professor, na plataforma do último carro, com o dedo apontado para cima, implorava que a classe o encontrasse no céu.
Eu não sabia o preço que tinha de pagar por causa desta experiência. Não tinha mais habilidade para o comércio, tinha perdido o gosto de negociar. Tinha provado algo de um outro mundo, e não queria mais ganhar dinheiro. Durante alguns dias depois, tive a maior luta da minha vida. Devia deixar o comércio e entregar-me inteiramente à Obra de Cristo, ou não? Nunca me arrependi da minha escolha. Oh, a delícia de dirigir alguém das trevas, à luz gloriosa do Evangelho!
Na primeira guerra mundial, um moço foi levado ao hospital, sofrendo ferimentos em quase todo o corpo. Em grande agonia, suplicava à enfermeira que lhe desse algo para dormir, para jamais acordar. Ela recusou e ele começou a implorar ao médico: “Tenha compaixão de mim. Faça com que eu durma. Por que devo viver? Estou completamente inutilizado. Não posso mais servir à pátria nem ao próximo. Dê-me um alívio”. Quando o médico também recusou, rogou que escrevessem ao rei, pedindo licença para que findassem com seus sofrimentos. Para apaziguá-lo, o médico escreveu ao rei Jorge, contando o caso do soldado valente que fora vencido pela dor. Chegou um telegrama para o soldado: “Teu rei precisa de ti. (a) Jorge”. O soldado, logo corou ânimo e ficou bom.
A mensagem direta para todo crente, é a mesma: “Teu Rei precisa de ti, ara proclamar a mensagem a todas as criaturas”.

Fonte: BOYER, Orlando. ESFORÇA-TE PARA GANHAR ALMAS. Editora Vida. 1975.



terça-feira, 6 de março de 2012

Pastor Douglas Stemback: O MORMONISMO

Pastor Douglas Stemback: O MORMONISMO: A história do mormonismo tem início com a pessoa de Joseph Smith, nascido a 23 de dezembro de 1805, no Condado de Windsor, Estado de Vermont...

O MORMONISMO

A história do mormonismo tem início com a pessoa de Joseph Smith, nascido a 23 de dezembro de 1805, no Condado de Windsor, Estado de Vermont, nos Estados Unidos.



I. UM RESUMO HISTÓRICO DO MORMONISMO

Para melhor compreender a história do mormonismo, torna-se necessário estudá-la partindo da sua base, isto é, da vida de Joseph Smith, o fundador da seita.



1.1. A Primeira Visão de Smith

Joseph Smith tinha mais ou menos dez anos de idade quando, com seus pais, mudou-se para Palmyra, no Condado de Ontário (atual Wayne), no Estado de Nova Iorque. Quatro anos após, mu­dou-se novamente, agora para Manchester, também no Condado de Ontário.

Foi criado na ignorância, pobreza e superstição. Ainda moço, decepcionou-se com as igrejas que conhecera. Foi nesse tempo que diz ter recebido a sua primeira visão, segundo a qual aparece­ram-lhe o Pai e o Filho, denunciando a falsidade de todas as igre­jas, com as seguintes palavras: "Eles se chegam a mim com os seus lábios, mas seus corações estão longe de mim; eles ensinam mandamentos dos homens como doutrina, tendo aparência de san­tidade, mas negando o meu poder" (O Testemunho do Profeta Joseph Smith, p. 4).



1.2. A Segunda Visão de Smith

De acordo com a relato do próprio Smith, apareceu-lhe o "anjo" Moroni, que, segundo fez crer, havia vivido naquela mesma re­gião há uns 1400 anos. Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo em placas de ouro. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria enterrado essas placas ao pé de um monte próximo do local onde hoje é Palmyra. Nessa visão, Moroni teria indicado a Joseph Smith o lugar onde as placas foram escondidas, e emprestou-lhe umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas "Urim" e "Tumim", com as quais Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas.

Depois de conseguir as placas de ouro e as lentes, Smith, sen­tado por trás de uma cortina, teria ditado a um amigo a tradução do que estava escrito nas placas. Depois devolveu as placas e as lentes a Moroni. Uma vez traduzida, a obra foi publicada pela pri­meira vez em 1829, recebendo o título de O Livro de Mórmon.



1.3. Fundação da Igreja Mórmon

Joseph Smith cedo encontrou quem o aceitasse como profeta, pelo que fundou a "Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias". Desde então, ficou estabelecido como um princípio doutri­nário que esta era a única igreja verdadeira, e que fora dela não havia outro meio de salvação para o homem.

 Joseph Smith, fundador do Mormonismo


Uma série de "revelações" de Joseph Smith foi desenvolven­do a doutrina dessa igreja, transformando-a, através dos anos, numa forma de politeísmo. Os crentes deveriam edificar uma teocracia, isto é, teriam o assessoramento de doze apóstolos. As pretensões de domínio de Smith eram tão elevadas que ele chegou a lançar-se candidato à presidência dos Estados Unidos.

Smith e seus seguidores sofriam não poucas perseguições, ra­zão por que eram levados a peregrinar de um a outro ponto da América, procurando onde estabelecer uma colônia e fundar o rei­no de Deus. Encontraram acolhida em Illinois, onde erigiram a cidade de Nauvoo. Ali, acusado de grosseira imoralidade e falsifi­cação, Smith foi preso, e uma turba enfurecida invadiu a cadeia e, a tiros, matou Smith e seu irmão, Hyrum.



1.4. A Divisão da Igreja Mórmon

Depois da morte de Joseph Smith, sua igreja se dividiu. A primeira facção seguiu a liderança de Brigham Young, fiel discí­pulo do "profeta" Smith. Como ainda eram muitas as persegui­ções que sofriam nessa época, Young e aqueles a quem liderava, após penosa peregrinação, em julho de 1847, chegaram ao Estado de Utah, na época território mexicano não ocupado, e, ali, onde hoje é a cidade de Salt Lake City, fundaram a sede da igreja, uma espécie de quartel-general, de onde o mundo seria alcançado pe­los apóstolos do mormonismo.

A maioria, no entanto, decidiu ficar sob a liderança de um filho de Joseph Smith, e separou-se dos demais, permanecendo no Estado de Missouri. Reorganizaram a igreja e estabeleceram sua sede em Independence, Missouri. Chamaram-na "Igreja Reorga­nizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias". Esta igreja tem prosperado e ainda permanece, embora seja menor que a de Utah.

Das várias facções que surgiram depois da morte de Joseph Smith, outra digna de menção é a "Igreja de Cristo do Lote do

Templo", com sede em Bloomington, Estado de Illinóis. Segundo as "revelações" recebidas por alguns líderes dessa facção, conven­ceram-se de que Sião, o lugar do regresso de Cristo à Terra, está em Bloomington, e não em Israel. Crêem que Ele terá o seu tem­plo em certo lote da área onde está a sede dessa igreja.



II. O LIVRO DE MÓRMON

Cabe-nos perguntar: O Livro de Mórmon é também a Palavra de Deus? Tem ele o significado e o valor que os mórmons dizem ter? A resposta a ambas as perguntas é: NÃO!



2.1. O Que É O Livro de Mórmon

A primeira edição de O Livro de Mórmon para o português apareceu no ano de 1938, e, até o ano de 1975, já haviam sido impressas seis edições. O Livro de Mórmon compõe-se de 15 li­vros, divididos em capítulos e versículos, tal como a Bíblia Sagra­da. Os seus livros estão dispostos da seguinte maneira:

Nome do Livro
Capítulos
Versículos
Livro de Nefi
22
618
2º Livro de Nefi
33
779
Livro de Jacó
7
203
Livro de Ênos
1
27
Livro de Jarom
1
15
Livro de Omni
1
30
As Palavras de Mórmon
1
18
Livro de Mosiah
29
786
Livro de Alma
63
1943
Livro de Helamã
16
497
3a Livro de Nefi
30
765
4a Livro de Nefi
1
49
Livro de Mórmon
9
227
Livro de Éter
15
433
Livro de Moroni
10
167


No seu todo, O Livro de Mórmon soma um total de 239 capí­tulos e 6553 versículos. Nele são encontrados capítulos inteiros da Bíblia. Por exemplo: Ia Nefi 20 é igual a Isaías 48; 2a Nefi 12 e 24 são iguais a Isaías 2 e 14; 3a Nefi 24 é igual a Malaquias 3; 3a Nefi 12 e 14 são iguais a Mateus 5 e 7; Moroni 10.7-20 é igual a 1 Coríntios 12.

Não obstante O Livro de Mórmon conter muito da Bíblia Sa­grada, ele a condena como um livro mutilado e cheio de erros, que Satanás usa para escravizar os homens. Isto é dito textualmente em Ia Nefi 13.28,29 e 2a Nefi 29.3,6.



2.2. Testemunhos Contra O Livro de Mórmon

São muitíssimas as provas de que O Livro de Mórmon é obra de homem e não a Palavra de Deus. Dentre essas provas desta­cam-se as seguintes:



• A opinião mais comum entre os estudiosos do mormonismo é que o conteúdo de O Livro de Mórmon, em grande parte, foi tomado de um romance de Salomão Spaulding, um pastor presbiteriano aposentado, que escreveu uma história fictícia dos primeiros habitantes da América.

• As descobertas arqueológicas e os estudos históricos pro­vam que os primeiros habitantes da região indicada em O Livro de Mórmon eram muito diferentes da descrição que ele dá quanto aos costumes, nomes, caráter e línguas.

O Livro de Mórmon contém mais ou menos 10.000 citações diretas da versão da Bíblia inglesa "King James", publicada pela primeira vez em 1611.

• O livro pretende ser a tradução de placas de ouro enterradas desde o ano 420 até 1823, contudo cita com precisão capítulos inteiros de uma Bíblia publicada em 1611. Isso é simplesmente inconcebível!

  O livro foi escrito em uma linguagem paupérrima, porém, quando cita a Bíblia (o profeta Isaías, por exemplo), mostra erudição de linguagem, mais uma prova de que esses textos foram copi­ados diretamente da Bíblia.

O Livro de Mórmon põe na boca de personagens que vive­ram séculos antes de Cristo, palavras que a Bíblia atribui a nosso Senhor; ou põe na boca do Senhor palavras que só poderiam sair da boca de um bastardo e inculto.

• É estranho que Joseph Smith não mostrasse as placas de ouro a ninguém mais, além das três testemunhas abaixo, para que o seu testemunho fosse confirmado.

• Oliver Cowdery, David Whitner e Martins Harris são citados em O Testemunho do Profeta Joseph Smith como tendo visto as placas de ouro de onde Smith teria traduzido O Livro de Mórmon. O próprio Smith os chama depois de "ladrões e mentirosos, dema­siadamente maus para serem mencionados" (Smith, History of the Church, vol. IV, p. 461).

• Para tão volumoso conteúdo de O Livro de Mórmon, as pla­cas de ouro que Joseph Smith descreveu requeriam um trabalho microscópico ou algo miraculoso.

• Os muitos erros gramaticais e de conteúdo de O Livro de Mórmon o fazem obra de homem e não Palavra de Deus.



III. O "PROFETA" JOSEPH SMITH

Como o caráter de qualquer movimento ou religião é, de certa forma, um segmento do caráter do seu fundador, torna-se evidente que quanto mais conhecermos a respeito de Joseph Smith, melhor conheceremos o mormonismo, também chamado "A Igreja de Je­sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias".

Foi Joseph Smith um profeta de Deus? Ou foi ele um falso profeta? A resposta a esta pergunta se acha na Bíblia Sagrada.



3.1. Como Julgar um Profeta

Deus mesmo nos dá o critério para julgar um profeta, procu­rando saber quando ele fala da parte do Senhor ou fala de si mes­mo; quando ele é um verdadeiro ou um falso profeta. Diz Deus:

"O profeta que presumir falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração: 'Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou?' Sabe que quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder como profetizou, esta é a palavra que o Se­nhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas te­mor dele... Quando um profeta ou sonhador se levantar no meio de ti, e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou pro­dígio, de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador" (Dt 18.20-22; 13.1-3).

A prova do falso profeta tanto era razoável como natural, e consistia no seguinte: 1) Se a palavra proferida não se cumprir; ou 2) Se a palavra se cumprir, mas o profeta, prevalecendo-se disto, conduzir as pessoas a se afastarem do verdadeiro Deus e a segui­rem outros deuses.



3.2. Profecias de Joseph Smith

Vamos mostrar algumas das "profecias" de Joseph Smith que não suportaram o rigor e o crivo da exatidão divina:



3.2.1. A Nova Jerusalém e seu templo

Smith profetizou que a Nova Jerusalém e o seu templo devem ser erigidos no Estado de Missouri, nos Estados Unidos, nesta geração (Doutrina e Pactos, seção 84.1-5).

Ratificando esta absurda profecia, Orson Pratt, apóstolo do mormonismo, declarou efusivamente: "Os Santos dos Últimos Dias esperam o cumprimento desta profecia durante a geração em existência, em 1832, assim como esperam que o sol nasça e se ponha amanhã. — Por quê? — Porque Deus não pode mentir. Ele cumprirá todas as suas promessas" (Revista de Discursos, vol. IX, p. 71).



3.2.2. A CASA EM NAUVOO

Smith profetizou que sua casa em Nauvoo haveria de perma­necer e pertencer à sua família para sempre (Doutrina e Pactos, Seção 124.56-60). Porém, após sua morte, os mórmons deixaram a cidade e sua casa não pertence a nenhum dos seus familiares.



3.2.3.  Os INIMIGOS

Aplicou a si próprio o texto de 2Q Nefi 3.14, dizendo que os seus inimigos seriam confundidos e destruídos ao procurarem des­truí-lo. No entanto, ele foi morto à bala na prisão de Cartthage, em Illinóis, no dia 27 de junho de 1844.



3.2.4.  O NASCIMENTO DE JESUS

Falou que Jesus devia nascer em "Jerusalém", que é a terra de nossos antepassados (Alma 7.10), quando a Bíblia diz que Jesus nasceria em Belém da Judéia (Mq 5.2), profecia que se cumpriu fielmente (Mt 2.1).



3.2.5. A vinda do Senhor

Em 1835, profetizou: "a vinda do Senhor está próxima... até mesmo cinqüenta e seis anos deviam terminar a cena" (History of the Church, vol. II, p. 182).



3.2.6. Os "Habitantes da Lua"

Smith predisse que "os habitantes da lua têm tamanho mais uniforme que os habitantes da Terra, têm cerca de 1,83m de altura. Vestem-se muito à moda dos quacres, e seu estilo é muito geral, com quase um só tipo de moda. Têm vida longa, chegando geral­mente a quase mil anos" (Revista de Oliver B. Huntinton, vol. II, p. 166).

Evidentemente, Smith jamais sonhara que algum dia o ho­mem chegaria à lua, e verificaria que lá não há nenhum tipo de vida.



IV. PRINCIPAIS DOUTRINAS DO MORMONISMO

Como as demais seitas estudadas ao longo deste livro, o mormonismo também possui suas doutrinas exóticas e anti-bíblicas, como é mostrado a seguir.



4.1. Regras de Fé do Mormonismo

O próprio Joseph Smith, fundador do mormonismo, escreveu aquilo que até hoje é aceito como "Regras de Fé d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", as quais se seguem:

• Cremos em Deus, o Pai Eterno, e no seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.

• Cremos que os homens serão punidos pelos seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.

• Cremos que, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, toda a humanidade pode ser salva pela obediência às leis e regras do Evangelho.

• Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evange­lho são: primeiro, fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, arrependi­mento; terceiro, batismo por imersão, para remissão dos nossos pe­cados; quarto, imposição das mãos para o dom do Espírito Santo.

• Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e por imposição de mãos por quem possua autoridade para pregar o Evangelho e administrar ordenanças.

• Cremos na mesma organização existente na igreja primitiva, isto é, apóstolos, profetas, pastores, mestres, evangelistas, etc.

  Cremos no dom de línguas, na profecia, na revelação, nas visões, na cura, na interpretação de línguas, etc.

• Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, quando for correta a sua tradução; cremos também ser O Livro de Mórmon a Palavra de Deus.

• Cremos em tudo o que Deus tem revelado, em tudo o que Ele revela agora, e cremos que Ele ainda revelará muitas grandes e importantes coisas pertencentes ao Reino de Deus.

• Cremos na coligação literal de Sião, na restauração das Dez Tribos; que Sião será construída neste continente (o norte-ameri­cano); que Cristo reinará pessoalmente sobre a Terra, a qual será renovada e receberá a sua glória paradisíaca.

• Pretendemos ter o privilégio de adorar a Deus, o Todo-Poderoso, de acordo com os ditames da nossa consciência, e concede­mos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar, como ou o que quiserem.

• Cremos na submissão aos reis, presidentes, governadores e magistrados, como também na obediência, honra e manutenção da lei.

• Cremos ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer o bem a todos os homens. Na realidade, podemos dizer que seguimos a admoestação de Paulo. Cremos em todas as coisas e confiamos na capacidade de tudo suportar. Se houver qualquer coisa virtuosa, amável e louvável, nós a procuraremos.



4.2. Destruindo Sofismas

Tem assustado a muitos cristãos sinceros o fato de haver gran­de semelhança entre determinados pontos deste credo mórmon e a crença bíblica por eles esposada. Vem ao caso indagar: "Isto signi­fica que os mórmons comungam dos mesmos princípios espiritu­ais que o Cristianismo autêntico aceita como doutrina bíblica?" A resposta é: NÃO! Como a sinceridade de uma crença não estabe­lece a sua veracidade, é muito fácil mostrar que, na teoria, o mormonismo diz crer no que o verdadeiro cristão crê; enquanto, na prática, as suas doutrinas se mostram pura heresia. Se não, vejamos:

a. O Deus e o Cristo do mormonismo não são os mesmos re­velados na Bíblia.

b. Na doutrina mórmon a pena do pecado é muito diferente da mostrada nas Escrituras.

c. A obra expiatória de Cristo tem significado bem diferente para o mormonismo.

d. Ainda que admita crer nos "princípios e ordenanças do Evan­gelho", o mormonismo os faz monopólio próprio.

e. A vocação ministerial só é legítima quando evidenciada por parte dos mórmons — dizem.

f. A Igreja Cristã fracassou, pelo que o mormonismo com toda a sua hierarquia, é hoje o único representante da verdadeira Igreja — afirmam.

g.  As operações do Espírito, conforme crê o mormonismo, nada têm a ver com aquelas manifestações tratadas no Novo Tes­tamento.

h. A Bíblia é um livro imperfeito, precisando ser suplementada pelo O Livro de Mórmon, Doutrina e Pactos, e A Pérola de Grande Preço — alegam.

i. A crença mórmon na revelação progressiva de Deus objeti­va estabelecer a canonicidade de O Livro de Mórmon, bem como das chamadas "revelações" de Joseph Smith.

j. O mormonismo crê que, na manifestação de Cristo, a Amé­rica do Norte, e não Israel, será a sede do seu governo milenar.

l. Enquanto admite crer nas autoridades constituídas, o mormonismo praticamente nega obediência ao único e verdadeiro Deus.



4.3. Outras Heresias da Doutrina Mórmon

Dado o grande volume de doutrinas defendidas pelo mormonismo, dentre outras, atente para as seguintes:



4.3.1. Acerca da Bíblia

"A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelos homens. E básica no ensino mórmon. Mas os santos dos últimos dias reconhecem que se introduziram erros nesta obra sagrada, devido à forma como este livro chegou a nós. Além do mais, consideram-na incompleta como um guia...

"Suplementando-a, os santos dos últimos dias possuem três outros livros. Estes, como a Bíblia, constituem as obras-padrão da Igreja. São conhecidos como O Livro de Mórmon, Doutrina e Pac­tos, e A Pérola de Grande Preço" (Quem São os Mórmons?, p. 11).



4.3.2. Acerca de Deus

"Agora ouvi, ó habitantes da terra, judeus e gentios, santos e pecadores! Quando nosso pai chegou ao jardim do Éden, entrou nele com um corpo celestial, e trouxe consigo Eva, uma de suas esposas. Ele ajudou a organizar o mundo. Ele é Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias! acerca de quem santos homens têm escrito e falado — ele é o nosso pai e nosso Deus, e o único Deus com quem devemos lidar" (Brigham Young, Revista de Discursos, vol. Lpp. 50,51).



4.3.3. Acerca de Jesus Cristo

"Ele não foi gerado pelo Espírito Santo..." (Revista de Discur­sos, 1-50).

"Jesus Cristo foi polígamo: Maria e Marta, as irmãs de Lázaro, eram suas esposas pluralistas, e Maria Madalena era outra. Tam­bém a festa nupcial de Cana da Galiléia, onde Jesus transformou água em vinho, realizou-se por ocasião de um dos seus casamen­tos" (Brigham Young, Wife nfl 19, 384).



4.3.4. Acerca da Igreja

"É evidente que a Igreja foi literalmente expulsa da Terra; nos primeiros dez séculos que seguiram logo após o ministério de Cris­to, a autoridade do sacerdote foi perdida entre os homens, e ne­nhum poder humano poderia restaurá-la. Mas o Senhor, em sua misericórdia, providenciou o restabelecimento de sua Igreja nos últimos dias, e pela última vez... Foi já demonstrado que essa res­tauração foi efetuada pelo Senhor através do Profeta Joseph Smith" {Mediação e Expiação, pp. 170, 171, 178).



4.3.5. Acerca do batismo pelos mortos

"Temos aqui [Hebreus 6.1,2] a explicação de como as portas de sua prisão poderão ser abertas e eles postos em liberdade; pela crença do Evangelho, através do batismo pelos mortos. Os que ainda estão na carne fazem trabalho vicário para os seus mortos, e, assim tornam-se salvadores do monte Sião" (O Plano de Salva­ção, p. 32).



4.3.6. Acerca do matrimônio

"O matrimônio, na teologia mórmon, é um contrato sagrado, ordenado divinamente. Sob a autoridade do sacerdote, um homem e uma mulher são casados não somente para essa vida como mari­dos e esposas legais, mas também para a eternidade" (Quem São os Mórmons?, p. 13).



4.3.7. Acerca do castigo eterno

"Não devemos dar uma interpretação particular a este termo; procuraremos entender corretamente o seu significado.

"Castigo eterno é o castigo de Deus; sem fim é a punição de Deus; ou, em outras palavras, é o nome da punição que Deus infli­ge, sendo ele eterno em sua natureza.

"Por isso, todos aqueles que recebem castigo de Deus, rece­bem um castigo eterno, dure este uma hora, um dia, uma semana, um ano ou uma era" (O Plano da Salvação, p. 35).



4.4. Refutação a Essas Doutrinas Falsas

O árbitro maior da fé cristã não é a teologia seca e morta, nem as alegadas "visões" de homens, sejam eles quem forem, mas a Bíblia Sagrada. E é à luz dos seus ensinos que as crenças do mormonismo são refutadas, como é mostrado a seguir.



4.4.1. A BÍBLIA

A Bíblia Sagrada fala de si mesma, como:

• O livro dos séculos (SI 119.89; 1 Pe 1.25).

• Divinamente inspirada (Jr 36.2; 2Tm 3.16; 2 Pe 1.21).

• Poderosa em sua influência (Jr 5.14; Rm 1.16; Ef 6.17; Hb4.12).

• Absolutamente digna de confiança (1 Rs 8.56; Mt 5.18; Lc 21.33).

• Pura (SI 19.8).

• Santa, justa e boa (Rm 7.12).

• Perfeita (SI 19.7; Rm 12.2).

• Verdadeira (SI 119.142).

Os escritos mais antigos dos Pais da Igreja, apoiados pelas mais recentes descobertas arqueológicas, provam que a Bíblia é um livro inalterável em conteúdo literário e doutrinário.



4.4.2. Deus

• Deus e Adão são pessoas distintas. Deus é o Criador (Gn 1.26), enquanto Adão é criatura de Deus (Gn 1.27).

• Deus não é homem (Nm 23.19).

• Deus é Espírito (Jo 4.24).

• Deus é imutável (Ml 3.6).

• Deus é eterno (SI 102.26,27).



4.4.3. Jesus Cristo

• Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lc 1.35).

• Dizer que Jesus era casado, e que as Bodas de Cana da Galiléia foi a festa do seu próprio casamento, demonstra ignorância quanto à exegese de João 2.2. Muito mais que isto, constitui-se num abo­minável ultraje à Pessoa do Salvador Jesus Cristo.



4.4.4. A Igreja

• A Igreja foi estabelecida por Jesus (Mt 16.18).

• A Igreja está fundamentada em Jesus (Mt 16.16,18).

• A Igreja é vitoriosa sobre o inferno pelo poder de Jesus (Mt 16.18).

• A Igreja será salva da Grande Tribulação pelo poder de Jesus (Ap3.10).

• A Igreja será glorificada por Jesus (Ef 5.25-27).

É evidente que, durante séculos, a Igreja tem sofrido a perse­guição dos poderosos e a rejeição dos arrogantes, contudo, tem brilhado e triunfado.



4.4.5.  O BATISMO PELOS MORTOS

• Não há nenhuma referência na Bíblia, nem na história eclesi­ástica, quanto ao batismo pelos mortos, como uma prática da Igreja.

• A ênfase de Paulo em 1 Coríntios 15.29,30 é sobre a ressur­reição dos mortos, e não sobre o batismo pelos mortos. A referên­cia de Paulo a esse batismo praticado pelo paganismo é feita como represália àqueles que, a despeito de ensinarem a validade desse batismo, negavam a possibilidade da ressurreição.



4.4.6.  O MATRIMÔNIO

• Não obstante constituído por Deus, o matrimônio não chega a ser um sacramento divino.

• Os ressuscitados serão como os anjos, não se casam nem se dão em casamento (Mt 22.30).



4.4.7.  O CASTIGO ETERNO
• Se a interpretação mórmon quanto ao castigo dos ímpios é correta, então o gozo dos salvos não será eterno no verdadeiro sentido da palavra. Assim sendo, como explicar passagens como João 6.51; 1 João 2.17 e Mateus 25.46?



Copilado de Seitas e Heresias de Raimundo de Oliveira, ed. CPAD.