Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de março de 2014

Deus Julgará


 
Rom. 2: 1-16.

 

Desde os tempos de nosso Senhor Jesus Cristo o alerta era dado para um proceder digno, entretanto como é demonstrada no texto de Matheus 24: 36-51, no princípio a decadência moral do ser humano sempre foi acentuada, e os procedimentos derivados de sua decadência moral sempre foi odiado por Deus, proporcionando a esta humanidade o julgamento devido.

 

            Deus sempre exigiu bons atos do ser humano, e nunca se colocou de maneira indiferente ao proceder deste, ante promete julgar todas as obras que estes cometeram (Atos 17:31). Sendo Deus Santo, exige de sua criação um proceder digno, então é certo que Ele exigirá uma prestação de conta de tudo praticado (Rm 3:19), todas as más ações são registradas por Deus, como Paulo lembra constantemente em seus escritos. No julgamento de Deus não escapará nem os que vivem aparentemente cumprindo a Lei (Rm 2: 23-24), Deus julgará até mesmo as obras não aparentes. Paulo ao escrever sobre o homem não mede esforços para demonstrar o afastamento deste com Deus, citando as escrituras anosas testamentárias (Rm. 3:11;18). Ainda é demonstrada a corrupção total do gênero humano, com a explicação de a carne é penhorada ao pecado, e é contrária a tudo que é divino; não há como agradar a Deus carnalmente (Rm. 8: 7-8). Esta é a frustração da carne, a sua maldição. Todo ser humano é desobediente a Deus (Rm 11:30) e de se rebelar contra a Deus (Rm. 11:30). Mesmo os que se encontram de baixo de uma tutela religiosa não estão livres de agirem contrários aos estatutos de Deus, não compreendendo a justiça e não enxergando a justiça salvadora que só vem de Deus, estes definem para si mesmos a sua própria justiça (Rm. 10:03). Há ainda aqueles que usam a Santa Palavra para atrair para si benefícios humanos (II Co. 2:17), ou até mesmo com intenções perversas (II Co. 4:2). Quando é exposta a verdade pode ser evidenciado que há pessoas sem Deus (Ef. 2:12), ou até mesmo desligadas da vida com Ele (Ef. 4:18), ou ainda pessoas que não agradam a Deus (I Ts. 2:15), ou não O conhecem (I Ts. 4:5), ou mesmo aqueles que O despreza (I Ts. 4:8).

 

Nestes escritos é totalmente desconsiderado o mal em suas diversas facetas, o mal no ser humano não é uma ação externa, mas, sim de uma má conduta ética, haja vista, que tudo está relacionado com Deus. Destarte, o mal está em: desonrar a Deus; não temer há Deus; ser hostil a Deus; e dentre outras coisas. Cada um é culpado do seu próprio erro, e cada uma receberá o que lhe é destinado (Rm 2:6).

 

O Apostolo São Paulo entende que o Grande Juiz está ativo no mundo, julgando a todos, principalmente a aqueles que são da salvação (I Co. 11:32). Os sofrimentos na vida dos salvos é evidência do grande amor de Deus, isto indica que o Senhor zela pelos eleitos para que estes não sofram com os filhos da perdição. Tal pensamento pode ser difícil de compreender, mas este julgamento é as Boas Novas (Rm. 2:16).

 

Na vida sempre haverá colheitas, haja vista, que a humanidade está sempre plantando; seja na carne ou no espírito (Gl. 6:7-10). Quando este homem semear na carne, a sua sega será para a morte (Rm. 8:3-8). E isto não é uma ação natural dos fatos, mas sim o operar da mão de Deus (Rm. 1: 24,26,28). Deus nunca é neutro mediante a erro, Ele sempre é antagônico ao pecado, a ponto de Paulo escrever que “Deus lhes mandou a operação do erro” (II Ts 2:10-11).

 

Quando os seres humanos vão contrários ao Senhor com seus pecados, o Senhor retribuir este desagravo com um espírito entorpecido (Rm. 11:8). Todos que estão mergulhados em pecado são totalmente desligados das dádivas de Deus. Logo, estes são impedidos por Deus, devido a seus pecados, de observarem a graça deste Deus.

 

Não há como o ser humano escapar do julgamento divino, contudo terá como escapar de ser julgado culpado. Através do arrependimento que é um dom de Deus (II Tm.  2:25), neste caminhar segue a vida eterna que é também o dom de Deus (Rm. 6:23). Apesar do homem merecer o inferno, isto não expressaria a justiça de Deus para sua criação, então a justiça ética de Deus é a justiça em seu Filho, para todo aquele que nEle creia (Rm 1.17; 3:5, 21-22, 25-26; 10:3; II Co. 5:21; Fp. 3:9; Rm. 8:33). Se entregue a Cristo e viva as dádivas de Deus para sua vida.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Em troca da alegria que lhe estava proposta



 
Texto: Hebreus 12:1-3

Ser cristão. Esta ideia permeia uma vida isenta de sofrimentos, e de realizações em muitas áreas. Contudo, na prática isto é insustentável; o Mundo é cheio de lamento e aflições (Jo. 16:33), mas, em meios a tantas angustias a uma paz inatingível por qualquer aflição (Fp. 4:6-7). Destarte, Deus deixou uma nuvem de testemunhas que venceu todas as aflições neste Mundo sem apostasia na fé (Hb. 12:1). Crendo estes que o Senhor não é apenas o Autor, mas o Consumador da fé de todos que creem nEle (Hb. 12:2).

 

A caminhada cristã é uma maratona que exige perseverança e concentração (Hb 12: 1-2), entretanto o desanimo pode vir sobre qualquer um devido à esperança demorada. No entanto, o Senhor nesta maratona proporcionou a sua igreja inspiração para prosseguir, uma nuvem de testemunhas que venceram as provações desta vida por crerem na promessa (Hb. 11; 13:7), estes são os heróis da fé cristã. Esta inspiração é acompanhada do incentivo perfeito para o progresso de nossa fé (Hb. 2:2,10), o Cristo, o Iniciador da nossa predestinação (Ef. 1:3-6). Mediante a esta capacitação que foi conferida aos eleitos, Deus dá a instrução final para garantir a vitória final; que é o de largar o peso (Mc. 4:17-19), não deixando que as percas da vida os desestimulem ( Fp. 3: 8,12), esta percas estimularam a uma vida mais santa (1 Jo 1:6-9). E assim é demonstrada a exigência deste Deus que capacitam os seus, que é a perseverança (Hb. 12:1, 3).

 

A perseverança vem na vida dos eleitos quando estes olham para Cristo (Hb. 12:2), e Ele que devemos imitar (Ap. 1:5), pois este resistiu a tudo que o Mundo poderia a lhe oferecer para uma suposta alegria (Mt. 4:1-11), e perseverou até o fim para a honra e glória de Seu Pai  (Hb. 2:9). A Igreja Eleita vence as aflições do tempo presente, o pecado e o desanimo unicamente para agradá-lo (Fp. 4:13); foi descoberto pela fé que é válido suportar a todo o sofrimento (Fp. 4:10-12), trocando toda a alegria proposta por este mundo, para suportar a Cruz para seguir a Cristo (Mt. 16:24). Seguir a Cristo é a renuncia do “eu”, para alcançar as bênçãos de Cristo na eternidade (Hb. 12:2), e neste mundo experimentar a sua alegria completa (Jo. 15:11).