Na mensagem de Jesus Cristo é
encontrado um dualismo entre esta era e a por vir. A vinda do Reino de Deus
(Mat. 6:10) ou o seu aparecimento (Luc. 19:11) que será o fim desta era para a
era futura. Este Reino de Deus é mencionado em (Dan. 12.2), como sendo um governo
teocrático. Mas, quando Jesus Cristo diz respeito ao Reino de Deus a seus
discípulos, este refere ao século futuro (Mat. 10:17-31).
A
vinda do Reino de Deus é o fim de toda a obra do diabo e de seus anjos (Mat.
25:41), será uma sociedade sem pecado, sem mal (Mat. 13:36-43), e a comunhão
perfeita com Cristo demonstrada pelo banquete messiânico (Luc. 13:28-29). Nesse
sentido, o Reino de Deus é um sinônimo para o século futuro.
A grande diferença do Reino de Deus pregado
por Cristo para o pregado pelos profetas anoso testamentário é a
universalidade. No Antigo Testamento o Reino de Deus é singularmente destinado
a Israel (Amos 9:12; Miq. 5:9; Isa. 45:14-16; Isa. 60:12, 14), outras vezes
porém são vistos como convertidos (Sof. 3:9, 20; 2:2-4; Zac. 8:20-23), mas
sempre sendo Israel como nação soberana.
Quando
inicia a pregação de João Batista a ideia do particularismo judaico é
rejeitada, o Reino de Deus é para aqueles que se arrependeram de seus pecados.
Jesus Cristo por ser conhecedor dos corações destes; ele ensina que outros
tomaram o lugar destes no Reino Vindouro (Mat. 8:12). Haja vista, que os filhos
de Deus para Jesus Cristo são aqueles que nasceram de novo, ou seja, ouviram e
entenderam a Palavra de Cristo (Mat. 13:38). Para ser inserido neste Reino de
Deus o individuo precisa receber a proclamação deste Reino de Deus, com atitude
de completa obediência e dependência, ser literalmente como uma criança (Marc.
10:15).
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