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sábado, 16 de janeiro de 2016

O Espírito do Mundo



O Reino de Deus foi inserido neste Mundo em meio ao Império das trevas, assim ainda o é hoje, a pregação da igreja é feita nos lugares a onde há um domínio das trevas (II Corintios 10:4). Quando o próprio Reino veio ao Mundo, este estava em trevas à beira da sombra da morte (Lucas 1: 78-80). Quando Jesus foi comissionado ao seu ministério logo após ele foi impelido à tentação pelo o império deste Mundo (Mateus 4:1). Numa das tentações Jesus Cristo é levado ao cume do Templo, e Satã faz lhe uma promessa interessante ao ponto de vista: 6 E lhe disse: "Eu lhe darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser” (Lucas 4:6). Muitos quando leem este texto se preocupam apenas com a tentação, mas, contudo, o ponto chave está na frase me foram “dados e posso dá-los a quem eu quiser”. O diabo é o príncipe do mau, dos opressores do povo de Deus (Marcos 3:22).
                A ideia de uma hoste de espíritos que rodeiam a Deus é desde o Antigo Testamento (Sal. 82:1; 89:6; Dan. 7:10), e todas estas hostes estão sobre o domínio de Deus, em Jó 1-2 monstra que Satã é um destes espíritos; é de suma importância entender que Satã não tem autonomia para realizar o que quiser, mas todo os seus atos são regidos por Deus (I Crônicas 21:1; II Samuel 24:1). A cultura de espíritos maus é mais evidente em literaturas intertestamentárias judaicas que proliferaram estas doutrinas (1 En. 6; 15), e também a origem de Demônios, e têm também neste livro uma distinção entre os anjos caídos (vigias) e os demônios (gigantes). Neste livro é atribuído todo o ensinamento do pecado a um anjo em especial Azazel (I En. 10:12).
                No Novo Testamento a principal função de Satã é opor-se ao propósito redentor de Deus. Vimos que na tentação ele reivindica o poder que é dado a ele, o onde Jesus Cristo não o questiona (Lucas 4:6). Esta ideia é ratificada por Paulo em (II Coríntios 4:4), a mesma ideia está em refletida em Mateus 12:29, em que Jesus fala da invasão da “casa do valente” – esta era presente, no objetivo de despojá-lo.
                É importante lembrar que em nem um momento nas Sacras Escrituras existe um dualismo de poder, ou seja, Deus é absoluto. No novo testamento Deus é explicitamente criador de todas as soberanias espirituais. Nos textos apocalípticos estas criaturas sofrerão o juízo no fim de tudo.
                Na teologia do Novo Testamento o príncipe de império é causador de diversas oposições aos seres humanos e a igreja. Em Lucas 13:16 uma mulher andava a 18 anos em curvada pressa por Satã. Destarte, as atividades dele se concentram em maior parte a parte moral e ética (Gálatas 5:19-21). Em quanto o julgamento final não for estabelecido a igreja terá dentro de si pessoas influenciadas por Satã (Mateus 13:38), que é o símbolo da sociedade mista que é representada na parábola do joio e do trigo. O Espírito do Mundo deseja que a Palavra de Deus seja sufocada para que assim Ela seja retirada dos corações (Marcos 4:15). Na tentação de Cristo, Satã o tentou a desviar de sua missão redentora, e usou até mesmo Pedro neste papel (Marcos 8:33). Cumprido já o propósito de Deus, Satã apossou também de Judas, levando-o a atrair Jesus e a entregá-lo aos sacerdotes (Lucas 22:3). Satã também quis a Pedro para humilhar, e fazê-lo sofrer, contudo o Senhor Jesus intercedeu por Pedro (Lucas 22:31).

                A teologia do novo testamento é feita para demonstra que o Senhor Jesus Cristo é a vitória sobre a toda potestade (Colossenses 1:13-23). Contudo, há ainda uma batalha a ser travada.

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