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sábado, 23 de janeiro de 2016

Os Demônios



Leitura: Marcos 3:22-27

Os demônios são seres presentes em todas as culturas da terra, da mais primitiva, até a mais evoluída. Nas escrituras sagradas, começando no Antigo Testamento estes espíritos são opositores dos seres humanos, e provocadores de toda a sorte de males, no Salmo 91:5-6 são demonstrados o nome de espíritos malignos da antiguidade, parecer mais específico, demônios assírios que atuam em cada hora do dia: Não terás medo do (Pahad) terror de noite nem da (Hets) seta que voa de dia. Nem da (Deber) peste que anda na escuridão, nem da (Queted) (Shed Tsohorayin) mortandade que assola ao meio-dia. (Salmos 91:5,6). Todavia, não é demonstrada a origem dos demônios nos livros Sacros, o mais perto desta compreensão está no livro apócrifo de Enoque 15: 8 (Agora, os gigantes que têm nascido de espírito e de carne, serão chamados sobre a terra de maus espíritos, e na terra estará a sua habitação. Maus espíritos procederão de sua carne, porque eles foram criados de cima; dos santos Sentinelas foi seu princípio e a sua primeira fundação. Maus espíritos eles serão sobre a terra, e de espíritos da maldade eles serão chamados. A habitação dos espíritos do céu será no céu, mas sobre a terra estará a habitação dos espíritos terrestriais, os quais são nascidos na terra.).
            No Novo Testamento a ideia ainda é de espíritos opressores, mas estes agora sofrem o prenuncio de seu juízo, como proclamado por aquele espírito maligno em Cafarnaum (Marc. 1:24), que reconhece o poder sobrenatural de Jesus Cristo. Destarte, o trecho demonstra que o espírito da maldade tem o poder da mente do possuído, e, o, faz perder o controle de todas as suas ações. A possessão demoníaca se manifesta de várias formas nos seres humanos, e utilizam de várias maneiras para entrarem na vida das pessoas.
            Os Espíritos da Maldade comumente habitam nos corpos dos incrédulos, e o fazem com grande frequência (Marc.5:15; Luc. 4:41; 8:27; Atos 16:18). Eles escravizam estas pessoas, utilizam seus corpos, vozes, talentos, dons e os caminham a iniquidade e à destruição. Estes seres podem causar doenças físicas e mentais, mas nem todas as doenças são frutos de possessão, haja vista, que as Escrituras fazem estas discriminações (Mat. 9:32-33; 12:22; 17:14-18; Marc. 9:17-27; Luc. 13:11-16). Todas as ações místicas estão ligadas a ações de demônios, isto é, feitiçarias, e facilmente levam a opressões demoníacas (Atos 13:2-8; 19:19; Gal. 5:20; Apoc. 9:20:21).
            Hoje, é muito difundido possessão em cristãos; todavia, as Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em que habita o Espírito Santo, pode ficar endemoninhado, isto é, o Espírito Santo e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (II Cor. 6:15-16). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, as emoções e os atos dos crentes que não obedecem aos ditames do Espírito Santo (Mat. 16:23; II Cor. 11:3,14).
            Os Espíritos da Maldade cada vez mais próximo dos últimos momentos da humanidade tornam-se mais ativos, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de Deus e a sã Doutrina (Mat. 24:24; II Cor. 11:14-15; I Tim. 4:1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá no período do Anticristo e seus seguidores (II Tess. 2:9; Apoc. 13:2-8; 16:13-14).

            Em Marcos 3:27, o conflito espiritual contra Satã envolve três aspectos: a) declarar guerra contra Satanás (Luc. 4:14-19); b) ir a onde o poder satânico está, e ataca-lo e vence-lo no poder do nome de Jesus Cristo (Luc. 11:20-22); c) apoderar-se de bens ou posse, isto é, libertando os cativos do inimigo e entregando-os a Deus (Luc. 11: 22; Atos 26:18).

sábado, 16 de janeiro de 2016

O Espírito do Mundo



O Reino de Deus foi inserido neste Mundo em meio ao Império das trevas, assim ainda o é hoje, a pregação da igreja é feita nos lugares a onde há um domínio das trevas (II Corintios 10:4). Quando o próprio Reino veio ao Mundo, este estava em trevas à beira da sombra da morte (Lucas 1: 78-80). Quando Jesus foi comissionado ao seu ministério logo após ele foi impelido à tentação pelo o império deste Mundo (Mateus 4:1). Numa das tentações Jesus Cristo é levado ao cume do Templo, e Satã faz lhe uma promessa interessante ao ponto de vista: 6 E lhe disse: "Eu lhe darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser” (Lucas 4:6). Muitos quando leem este texto se preocupam apenas com a tentação, mas, contudo, o ponto chave está na frase me foram “dados e posso dá-los a quem eu quiser”. O diabo é o príncipe do mau, dos opressores do povo de Deus (Marcos 3:22).
                A ideia de uma hoste de espíritos que rodeiam a Deus é desde o Antigo Testamento (Sal. 82:1; 89:6; Dan. 7:10), e todas estas hostes estão sobre o domínio de Deus, em Jó 1-2 monstra que Satã é um destes espíritos; é de suma importância entender que Satã não tem autonomia para realizar o que quiser, mas todo os seus atos são regidos por Deus (I Crônicas 21:1; II Samuel 24:1). A cultura de espíritos maus é mais evidente em literaturas intertestamentárias judaicas que proliferaram estas doutrinas (1 En. 6; 15), e também a origem de Demônios, e têm também neste livro uma distinção entre os anjos caídos (vigias) e os demônios (gigantes). Neste livro é atribuído todo o ensinamento do pecado a um anjo em especial Azazel (I En. 10:12).
                No Novo Testamento a principal função de Satã é opor-se ao propósito redentor de Deus. Vimos que na tentação ele reivindica o poder que é dado a ele, o onde Jesus Cristo não o questiona (Lucas 4:6). Esta ideia é ratificada por Paulo em (II Coríntios 4:4), a mesma ideia está em refletida em Mateus 12:29, em que Jesus fala da invasão da “casa do valente” – esta era presente, no objetivo de despojá-lo.
                É importante lembrar que em nem um momento nas Sacras Escrituras existe um dualismo de poder, ou seja, Deus é absoluto. No novo testamento Deus é explicitamente criador de todas as soberanias espirituais. Nos textos apocalípticos estas criaturas sofrerão o juízo no fim de tudo.
                Na teologia do Novo Testamento o príncipe de império é causador de diversas oposições aos seres humanos e a igreja. Em Lucas 13:16 uma mulher andava a 18 anos em curvada pressa por Satã. Destarte, as atividades dele se concentram em maior parte a parte moral e ética (Gálatas 5:19-21). Em quanto o julgamento final não for estabelecido a igreja terá dentro de si pessoas influenciadas por Satã (Mateus 13:38), que é o símbolo da sociedade mista que é representada na parábola do joio e do trigo. O Espírito do Mundo deseja que a Palavra de Deus seja sufocada para que assim Ela seja retirada dos corações (Marcos 4:15). Na tentação de Cristo, Satã o tentou a desviar de sua missão redentora, e usou até mesmo Pedro neste papel (Marcos 8:33). Cumprido já o propósito de Deus, Satã apossou também de Judas, levando-o a atrair Jesus e a entregá-lo aos sacerdotes (Lucas 22:3). Satã também quis a Pedro para humilhar, e fazê-lo sofrer, contudo o Senhor Jesus intercedeu por Pedro (Lucas 22:31).

                A teologia do novo testamento é feita para demonstra que o Senhor Jesus Cristo é a vitória sobre a toda potestade (Colossenses 1:13-23). Contudo, há ainda uma batalha a ser travada.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O Reino Vindouro

Estudo de Quinta-feira dia 07/01/16


É bem certo nas Escrituras Sagradas o ensinamento do Dia do Senhor, em Amós 9:13-15 este dia é demonstrado como um grande juízo ainda neste Mundo; contudo em Isaías 65:17 a Nova Era é a era dos novos céus e nova terra.
                Esta ideia de Novos Céus e Nova Terra é a centralidade da mensagem de Jesus Cristo, que faz um dualismo entre este tempo e o tempo que há de vir (Mateus 12:32).A Nova Era é tão presente que com os discípulos Jesus Cristo contrasta os seus discípulos com a vida futura, a ponto de mostrar que tudo que passam neste Mundo valerá apena (Marcos 10:29-31).
                Quando é posto o homem pensar no Reino de Deus, este homem pensará na eternidade – no tempo sem tempo. Temos a ideia de eternidade em todo o Novo Testamento expressada pelas seguintes expressões: no eterno (Mc. 3:29); para sempre (Luc. 1:33); para todo sempre (Gal. 1:5; Hb. 1:8), desta forma São Paulo compreende que, quem crer em Cristo para esta vida apenas é digno de toda misericórdia (1Co 15.19 Se é só para esta vida que esperamos [em Cristo], somos de todos os homens os mais dignos de lástima).
                O Reino de Deus e a eternidade são usados na bíblia sem descriminação alguma; com o mancebo rico que Jesus Cristo respondeu que o século futuro é a vida eterna (Marcos 10:17-31). O apogeu do Reino de Deus se dará quando haverá as ressurreições dos santos (Lucas 20:35), e é com certeza a Era que a morte não existirá mais (1Co 15.54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória). Somente os lavados e remidos hão de experimentar o pleno conhecimento de serem filhos de Deus (Lucas 20:34-36).
                Outra marca do apogeu do Reino de Deus é Cristo em Glória, ou seja, “parousia”. Este ato vai assinalar o fim da era presente. Então Cristo virá com poder e glória e enviará os seus anjos a reunirem a todos os eleitos na fase da terra (Mateus 24:30-31).
                No Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, está escrito por Mateus nas parábolas do Reino que haverá o fim para então haver o estabelecimento completo do Reino (Mateus 13:39-40, 49), contudo, como a mesma parábola apresenta que há uma ligação na Era futura com a era presente (Mateus 13: 36-43). O Reino de Deus já nos é chegado (Mateus 3:2; Mateus 4:17; Mateus 10:6-7), por este motivo compreendemos o que significa a semeadura (Gálatas 6), é impossível viver neste Mundo sem semear alguma coisa, destarte temos de viver com peregrinos (Fp 3.20 Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo).

                Todavia, o Reino de Deus é inserido nesta era maligna (Lucas 4:6), pois tudo que é glória ao Mundo que vivemos é glória ao diabo. Paulo escreve em Gálatas 1:4 que o presente século é mau. Sendo então, a sabedoria desta era não pode alcançar a Deus (1 Coríntios 2:6). O Reino de Deus não é um reino de conformismo, mas de renovação do século presente pela Palavra de Deus (Romanos 12:2).  Com isto, entendemos então que o Reino de Deus é a libertação dos eleitos das forças do Mal.