Mateus 11: 1-19, 27-30
1.
O ministério de Jesus era frenético, o
capítulo 11 demonstra uma continuação do capítulo anterior, onde Jesus partiu
para ensinar e pregar em outras cidades.
2.3 João
preso por Herodes Antipas tinha trancafiado João Batista (4:12). Este preso
fica sabendo dos milagres, das mensagens e dos cumprimentos proféticos do
ministério do nosso Senhor. Isto apontava que Jesus Cristo era verdadeiramente
o Messias prometido pelos profetas (cap. 8 e 9). Todavia, o libertador tinha
uma imagem mais épica na mente dos judeus, pois, o seu opressor era
verdadeiramente uma máquina de guerra, o Império Romano, mas o Messias utilizou
a espada do conhecimento em vez da espada de aço (Jo. 8: 31-32). Devido a esta
esperança João Batista enviam os se discípulos com uma pergunta: ...És
aquele que havia de vir ou esperamos outro? João havia contemplado os
céus aberto, o Espirito Santo vindo sobre Jesus e ouviu a voz de Deus (3:
13-17), contudo passava por momentos de dúvidas.
4,6 Jesus
Cristo manada uma resposta que vai além de palavras, ele diz: Ide e anuncia a João as coisas que ouvis e
vedes a atenção de Jesus é para a obra em que ele realizava que era a confirmação
das profecias dos antigos profetas (Isa. 35:5-6) sobre o Reino Final. O Reino
de Deus é chegado a todos os humilhados por serem pobres; a todos angustiados e
oprimidos (Isa. 61:1). Donde a Bem Aventurança é dada a estes que não se escandalizaram dEle.
7,6 Os
discípulos de João vão, e Jesus Cristo
fala aos outros, e faz três perguntas com três respostas aos que iam ver João
Batista pregando no deserto (3:1,5). As perguntas tentam emanar o entendimento
sobre o ministério de João Batista e o cumprimento das profecias concernente ao
Cristo. A primeira é se as pessoas teriam ido ao deserto para ver uma cana agitada ao vento. Esta
expressão apontava para uma pessoa que não tinha opinião alguma, que alterava
as certezas a todo o momento. Mas, este não é o João Batista que pregava contra
os principais de Israel.
A segunda pergunta iria apontar para a
futilidade da aparência humana que procura riquezas e suntuosidade, Jesus
questiona a multidão se estes foram ver um
homem ricamente vestido. Que também não era a postura de João Batista, um
homem que se vestia com uma roupa tosca (3.4), sem luxo algum. A roupa de João era
a roupa da Santidade do Senhor.
Na terceira pergunta Jesus expressa a
certeza que era latente no coração daqueles que foram ouvir a João Batista que
este era um vero profeta. Todos que
aguardaram ansiosos pela vinda do Messias, a promessa de Deus para humanidade,
sabiam que a vinda de João Batista apontava para algo de novo na história da
salvação. Jesus descreve-o como muito
mais que profeta. Tal declaração trazia o sentido de que João tinha
inaugurado o princípio do Reino de Deus (3.3). João era também o cumprimento de
uma profecia (Mal. 3:3).
11 Esta
função de João Batista o colocará em uma função de muita importância entre
todos aqueles que nasceram de uma mulher (11:9), contudo, aquele que era o
menor dentre todos teria uma herança maior que a de João Batista (Filp.
2:5-11), aquele que mesmo subsistindo em forma de Deus não se apegou a isto e a
si mesmo esvaziou, assumindo a forma humana; a forma de servo, tornando-se
obediente até a morte de cruz. Destarte, o servo fiel, o que era menor que
todos; seria a promessa de redenção para toda a humanidade, pois este é o que
foi exaltado sobremaneira.
13-15 Todos que profetizaram
concernente a vinda de Cristo; profetizou até João Batista, este o Elias que havia de vir (Mal. 4:5).
Somente aqueles que tiveram ouvidos para
ouvir seriam capaz de ouvir a
mensagem com entendimento os ensinamentos do Cristo descido dos céus (Dan.
7:13-14).
16-19 Jesus então volta a aquela geração incrédula e acusa o ceticismo
e as críticas que estes dispensavam a ele. Jesus desafiava a estes a saírem de
sua zona de conforto. Estes eram para Jesus como meninos que se assentavam nas praças. A ideia de Jesus era
compará-los a meninos que estão preocupados como os seus próprios jogos
(pessoas egocêntricas, que se preocupam apenas consigo), e não se interessavam
pelos convites de João Batista e de Jesus Cristo.
27 Jesus
então declara o seu relacionamento com o Pai em três afirmativas:
a) Todas as coisas me foram entregues por
meu Pai: a soberana disposição de Deus sobre todas as coisas foi dada a
Cristo como disse o profeta Daniel (Dan 7).
b) Ninguém conhece o Filho, senão o Pai:
Jesus declara que somente ele poderia revelar o Pai, pois só ele teria o
conhecimento do Pai (Col 1:15-16).
c) Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e
aquele a quem o Filho o quiser revelar: A soberania de Jesus lhe dar o
poder de decidir quem conhecerá ao Pai, pois Ele é o Verdadeiro Caminho à
Salvação (Jo 14:6).
28 Jesus
não veio para os que eram sábios aos seus próprios olhos, mas os que estavam cansados e oprimidos. Estes receberiam
de Cristo alivio para as suas almas
cansadas. Cristo libertou a estes do Império das Trevas e transporto-os para o
seu Reino (Col 1:13).
29-30 O jugo é um arreio de madeira pesadíssimo que é colocado de maneira
encaixada nos ombros de animais. O jugo aqui era a Lei, impossível de ser
cumprida em sua inteireza, todavia o julgo de Cristo era leve, pois Cristo cumpriu toda a Lei para nos salvar. O Messias
prometido veio cumprir toda Lei (5:17) para se dar em sacrifício pelos eleitos à
Salvação Eterna (Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que
crê. Romanos 10:4). Deste modo, Cristo se fez pecado para salvar a todos os
pecadores convertidos (Gal. 3:13).