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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cristo o Exemplo de Apóstolo.


 O Senhor Jesus Cristo é divisor de águas de nossas vidas e da História Universal. Ele é o único cuja história afeta a vida humana. Não tem com ignorar a vida e obra de Cristo. É um exemplo em todas as áreas de suas vidas; a perfeição de Cristo é de extrema inteireza; a nossa inspiração só vem dEle. Cristo é o exemplo de APÓSTOLO por sua abnegação, missão e obra. 

Quando estudamos a etimologia da palavra Senhor utilizado na Santa escritura ela indica a divindade de Cristo. A Septuaginta traduziu a palavra semita YHWH para o grego Kyrios que é “Senhor”, que indica um nome divino.

Quando se dizia César é o Senhor, estava reconhecendo que César era um deus. Era por isso que os cristãos primitivos recusavam-se a chamar a César de Senhor. O apóstolo Paulo disse: “e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12.3). Esta revelação é pelo próprio Espírito de Deus, pois Cristo não é qualquer senhor Ele é o Senhor (At 2.36). 

O nome Jesus vem do hebraico Yehoshua ou Yeshua — “Josué”, que significa “Jeová” ou “Iavé é salvação”. Josué era chamado de Oshea ben Num “Oséias filho de Num” (Nm 13.8; Dt 32.44). Moisés mudou seu nome para Yehoshua ben Num “Josué filho de Num” (Nm 13.16). A Septuaginta transliterou o nome hebraico por Iesous — “Jesus”, em todas as passagens do Antigo Testamento, exceto 1 Cr 7.27, que aparece Iousue — “Josué”. 
Cristo e a forma grega do nome hebraico mashiach — Messias, que significa “ungido” (Dn 9.25, 26). O Novo Testamento diz que Messias é o mesmo que Cristo (Jo 1.41; 4.25). Isso por si só reduz a cinzas todos os argumentos das seitas que propagam tais coisas. O nome Jesus Cristo quer dizer: Salvador Ungido. E a Palavra Senhor diz respeito à sua deidade absoluta. 

A palavra que reflete o sentido bíblico de missão é apostolo. Numa visão neo testamentário esta linguajem é ligada em maioria aos doze: “e escolheu doze deles, a quem deu o nome de apóstolos” (Lc 6.13). É dado aqueles que são enviados pela Igreja (2 Co 8.23; Fp 2.25). A Igreja Ortodoxa Grega desde o princípio usava o vocábulo apóstolos para designar seus missionários. Na lingüística “missão” e “missionário” vem do latim “mitto”, que quer dizer enviar, mandar.

Jesus é chamado de apóstolo no Novo Testamento grego: “Considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão” (Hb 3.1). Deus comissionou, enviou o seu filho ao mundo (v.17), o Filho enviou seus discípulos ao mundo (Jo 20.21), o Pai e o Filho enviaram o Espírito Santo para dar poder à Igreja em sua missão de buscar os perdidos da terra (Lc 24.49; At 1.8). A Bíblia diz que Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15). Essa, portanto, foi à missão na terra do missionário por excelência. 

É incrível ao que ler as Santas escrituras a história da obra missionária de Cristo. A perfeição e a singularidade que encontramos na vida e ministério de Jesus são algo nunca visto na história. Não procurava status e associava-se com os pecadores: publicanos e prostitutas (Mt 11.19; 21.31,32); embora santo, perfeito e impecável, foi submetido aos nossos sofrimentos e provações. Rompeu barreiras geográficas, culturais, étnicas e religiosas (Mc 7.24-27; Jo 4.9). Eis o modelo de missionário: Jesus é de todos e para todos; é o único Salvador do mundo; é dever nosso levar o seu nome para as nações (Lc 24.47; At 1.8). 

Se apenas o prólogo do Evangelho de João (1.1-14) fosse a única passagem da Bíblia que fizesse menção da deidade absoluta de Jesus, teríamos mais que o suficiente para fundamentar a doutrina de sua divindade. No entanto, temos na Bíblia inúmeras passagens que falam de maneira explícita que Jesus é Deus (Rm 9.5; Fp 2.5;Tt 2.14; Hb 1.8; 2 Pe 1.1) e ao mesmo tempo homem (1 Tm 2.5; 1 Jo 4.3). Deus assumiu a forma humana para entrar no mundo; é o que a Bíblia chama de “mistério da piedade” (1 Tm 3.16); pois “o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). 
Jesus revelou seu poder sobre o reino das trevas, sobre Satanás e o inferno (Mc 5.7-13); sobre as enfermidades e a morte (Mt 10.8), sobre o pecado e sobre a natureza (Jo 8.46; Mt 8.26, 27). Provou ser o verdadeiro Homem e o verdadeiro Deus. Nunca pronunciou palavras tais: “talvez, eu acho que..., não sei mas, vou pesquisar, isso é muito difícil; e vou orar e perguntar ao Pai; suponho que”, não! Mas sempre dizia: “Na verdade, na verdade te digo” (Jo 3.3); “Em verdade te digo” (Lc 23.43); “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35). Não havia a palavra “impossível” no seu dicionário. 

Você nunca ouviu um muçulmano dizer: “Maomé vive em mim”, ou: “ele habita em meu coração”, ou ainda: “tenho comunhão com Maomé”. Da mesma forma os judeus com relação a Moisés, os budistas com Buda, os confucionistas com Confúcio. Mas com Jesus é diferente. Nenhum dos chefes religiosos acima afirmou alguma vez ser o Deus verdadeiro, o Criador do céu e da terra, porém Jesus declarou sê-lo e realmente o é! (Jo 8.58; 10.30-33). Ele garantiu habitar nos corações de seus seguidores: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23). Podemos como salvos dizer “Cristo vive mim” (Gl 2.20).


 Não existe argumento convincente para não se crer em Jesus. Ele continua vivo em glória e majestade e tem todo o poder no céu e na terra. A grandeza do nome de Jesus pode ser vista na Bíblia, na história, nas artes, no nosso dia-a-dia e, principalmente, no testemunho pessoal de seus seguidores. Mesmo sob perseguições, o seu nome atravessou os séculos e, com a arma do amor, fundou o maior Reino da história – o único que não será destruído: o Reino de Deus, prometido pelo Senhor a Davi, e cumprido plenamente em Cristo Jesus Nosso Senhor.

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