O Senhor
Jesus Cristo é divisor de águas de nossas vidas e da História
Universal. Ele é o único cuja história afeta a vida humana. Não
tem com ignorar a vida e obra de Cristo. É um exemplo em todas as
áreas de suas vidas; a perfeição de Cristo é de extrema
inteireza; a nossa inspiração só vem dEle. Cristo é o exemplo de
APÓSTOLO por sua abnegação, missão e obra.
Quando
estudamos a etimologia da palavra Senhor utilizado na Santa escritura
ela indica a divindade de Cristo. A Septuaginta traduziu a palavra
semita YHWH para o grego Kyrios que é “Senhor”, que indica um
nome divino.
Quando
se dizia César é o Senhor, estava reconhecendo que César era um
deus. Era por isso que os cristãos primitivos recusavam-se a chamar
a César de Senhor. O apóstolo Paulo disse: “e ninguém pode dizer
que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12.3).
Esta revelação é pelo próprio Espírito de Deus, pois Cristo não
é qualquer senhor Ele é o Senhor (At 2.36).
O nome
Jesus vem do hebraico Yehoshua ou Yeshua — “Josué”, que
significa “Jeová” ou “Iavé é salvação”. Josué era
chamado de Oshea ben Num “Oséias filho de Num” (Nm 13.8; Dt
32.44). Moisés mudou seu nome para Yehoshua ben Num “Josué filho
de Num” (Nm 13.16). A Septuaginta transliterou o nome hebraico por
Iesous — “Jesus”, em todas as passagens do Antigo Testamento,
exceto 1 Cr 7.27, que aparece Iousue — “Josué”.
Cristo e
a forma grega do nome hebraico mashiach — Messias, que significa
“ungido” (Dn 9.25, 26). O Novo Testamento diz que Messias é o
mesmo que Cristo (Jo 1.41; 4.25). Isso por si só reduz a cinzas
todos os argumentos das seitas que propagam tais coisas. O nome Jesus
Cristo quer dizer: Salvador Ungido. E a Palavra Senhor diz respeito à
sua deidade absoluta.
A
palavra que reflete o sentido bíblico de missão é apostolo. Numa
visão neo testamentário esta linguajem é ligada em maioria aos
doze: “e escolheu doze deles, a quem deu o nome de apóstolos”
(Lc 6.13). É dado aqueles que são enviados pela Igreja (2 Co 8.23;
Fp 2.25). A Igreja Ortodoxa Grega desde o princípio usava o vocábulo
apóstolos para designar seus missionários. Na lingüística
“missão” e “missionário” vem do latim “mitto”, que quer
dizer enviar, mandar.
Jesus é
chamado de apóstolo no Novo Testamento grego: “Considerai a Jesus
Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão” (Hb 3.1).
Deus comissionou, enviou o seu filho ao mundo (v.17), o Filho enviou
seus discípulos ao mundo (Jo 20.21), o Pai e o Filho enviaram o
Espírito Santo para dar poder à Igreja em sua missão de buscar os
perdidos da terra (Lc 24.49; At 1.8). A Bíblia diz que Jesus veio ao
mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15). Essa, portanto, foi à
missão na terra do missionário por excelência.
É
incrível ao que ler as Santas escrituras a história da obra
missionária de Cristo. A perfeição e a singularidade que
encontramos na vida e ministério de Jesus são algo nunca visto na
história. Não procurava status e associava-se com os pecadores:
publicanos e prostitutas (Mt 11.19; 21.31,32); embora santo, perfeito
e impecável, foi submetido aos nossos sofrimentos e provações.
Rompeu barreiras geográficas, culturais, étnicas e religiosas (Mc
7.24-27; Jo 4.9). Eis o modelo de missionário: Jesus é de todos e
para todos; é o único Salvador do mundo; é dever nosso levar o seu
nome para as nações (Lc 24.47; At 1.8).
Se
apenas o prólogo do Evangelho de João (1.1-14) fosse a única
passagem da Bíblia que fizesse menção da deidade absoluta de
Jesus, teríamos mais que o suficiente para fundamentar a doutrina de
sua divindade. No entanto, temos na Bíblia inúmeras passagens que
falam de maneira explícita que Jesus é Deus (Rm 9.5; Fp 2.5;Tt
2.14; Hb 1.8; 2 Pe 1.1) e ao mesmo tempo homem (1 Tm 2.5; 1 Jo 4.3).
Deus assumiu a forma humana para entrar no mundo; é o que a Bíblia
chama de “mistério da piedade” (1 Tm 3.16); pois “o Verbo se
fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória, como a glória
do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
Jesus
revelou seu poder sobre o reino das trevas, sobre Satanás e o
inferno (Mc 5.7-13); sobre as enfermidades e a morte (Mt 10.8), sobre
o pecado e sobre a natureza (Jo 8.46; Mt 8.26, 27). Provou ser o
verdadeiro Homem e o verdadeiro Deus. Nunca pronunciou palavras tais:
“talvez, eu acho que..., não sei mas, vou pesquisar, isso é muito
difícil; e vou orar e perguntar ao Pai; suponho que”, não! Mas
sempre dizia: “Na verdade, na verdade te digo” (Jo 3.3); “Em
verdade te digo” (Lc 23.43); “O céu e a terra passarão, mas as
minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35). Não havia a
palavra “impossível” no seu dicionário.
Você
nunca ouviu um muçulmano dizer: “Maomé vive em mim”, ou: “ele
habita em meu coração”, ou ainda: “tenho comunhão com
Maomé”. Da mesma forma os judeus com relação a Moisés, os
budistas com Buda, os confucionistas com Confúcio. Mas com Jesus é
diferente. Nenhum dos chefes religiosos acima afirmou alguma vez ser
o Deus verdadeiro, o Criador do céu e da terra, porém Jesus
declarou sê-lo e realmente o é! (Jo 8.58; 10.30-33). Ele garantiu
habitar nos corações de seus seguidores: “Se alguém me ama,
guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e
faremos nele morada” (Jo 14.23). Podemos como salvos dizer “Cristo
vive mim” (Gl 2.20).
Não
existe argumento convincente para não se crer em Jesus. Ele continua
vivo em glória e majestade e tem todo o poder no céu e na terra. A
grandeza do nome de Jesus pode ser vista na Bíblia, na história,
nas artes, no nosso dia-a-dia e, principalmente, no testemunho
pessoal de seus seguidores. Mesmo sob perseguições, o seu nome
atravessou os séculos e, com a arma do amor, fundou o maior Reino da
história – o único que não será destruído: o Reino de Deus,
prometido pelo Senhor a Davi, e cumprido plenamente em Cristo Jesus
Nosso Senhor.
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