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terça-feira, 30 de julho de 2013

Razões para o Envolvimento Cristão nas Questões de Justiça Social


Texto base: Is 58.1-18, e Tiago 2: 14-26

Entramos agora na última das três seções principais desta grandiosa segunda parte do livro de Isaías, e o tema é o que poderíamos esperar. Tendo falado no propósito eterno de Jeová, de dar paz ao Seu povo, e havendo revelado Aquele mediante o Qual ela pode ser obtida, o Servo do Senhor, o Príncipe da Paz, o profeta demonstra agora o tipo de vida que deve caracterizar os que foram admitidos à comunhão deste dom. Assim, o assunto é agora essencialmente "o programa da paz".

Os capítulos 58 e 59 constituem um "andamento" no tema. O primeiro refere-se à verdadeira e à falsa adoração de Jeová, abordando assuntos como o jejum e o sábado. O capítulo 59 verbera os grosseiros pecados do povo, chamado à confissão penitente e ao lugar onde se encontra o livramento e a absolvição. O profeta é encarregado de declarar ao povo de Deus a sua transgressão e pecado. Censura-o severamente por observar o ritual da religião sem, de forma alguma, produzir os frutos desta. Repudia o valor de uma atitude humilde e contrito perante Deus quando, afinal, no seu trato com os seus semelhantes, se descortinava ausência de compaixão e justiça. Só abandonando os seus caminhos pecaminosos e impregnando de vida os seus cultos é que encontrariam o poder e graça do seu Deus e as bênçãos nacionais outorgadas pelo concerto firmado na antigüidade.

Desta forma será demonstrado que Deus não mudou numa meditação neo testamentária em Tiago, donde será demonstrado a prática da fé cristã.

I. O JEJUM SEM ARREPENDIMENTO E REFORMA É HIPOCRISIA (#Is 58.1-12). O povo queixa-se de que os seus jejuns não lhe trouxeram quaisquer benefícios materiais, e é-lhe dito em resposta que o jejuar em tais condições não passa de um fingimento oco. Observava-se o ritual do jejum, mas faltava por completo a verdadeira abnegação do ministério do amor (1-5). Se lograssem reencontrar o verdadeiro espírito da religião, seriam erguidos a um nível superior de vida-a vida planeada e abençoada por Deus (6-12).

Clama em alta voz, não te detenhas... anuncia ao Meu povo a sua transgressão (1). É esta a acusação que o profeta tem de transmitir, uma mensagem de condenação. Todavia, Me procuram cada dia (2); existia uma fachada externa de religião, mas o seu coração andava longe de Deus; os pretensos adoradores procuravam-se apenas a si próprios em tudo quanto faziam. Porque jejuamos nós? (3). É o coração em toda a sua realidade que aqui se revela. Julgavam ir merecer a aprovação de Deus meramente em virtude dos seus jejuns. Achais o vosso próprio contentamento (3), isto é, prosseguis nos vossos negócios e fazeis as coisas de tal modo que os vossos servos estejam rigorosamente ativos durante esta hora de suposta devoção. Eis que para contendas e debates jejuais (4). Os dias de jejum, afinal, eram dias de contendas e dissídios. Para fazer ouvir a vossa voz no alto (4), isto é, jejuns como os vossos não são os que farão com que as vossas orações sejam ouvidas no trono da graça. Seria este o jejum que Eu escolheria? (5). O mero ascetismo nada é. O que dá vida a isto, como a tudo o mais, é o espírito. Segue se no versículo 6 uma definição do tipo de jejum que Deus exige. Libertação de escravos, remissão de dívidas, distribuição de bens entre os necessitados, e outros atos semelhantes, eis o que agrada a Deus e acarreta a Sua graciosa bênção. Não te escondas da tua carne (7), isto é, dos teus parentes. Não os deveriam evitar, mesmo que fossem pobres e necessitados. O estender do dedo (9), isto é, apontar com o dedo para alguém, sinal do amargo desprezo.

II) FÉ E OBRAS Tg 2.14-26

Este parágrafo é o ponto crucial da epístola e contém declarações que têm dado lugar a infindáveis debates na Igreja. Foi este parágrafo que levou Martinho Lutero a proferir sua famosa crítica, quando chamou esta carta "epístola de palha". Mas a declaração do apóstolo em seu conjunto é eminentemente razoável. Procura ele mostrar a diferença que há entre uma fé viva e ativa, e a que existe apenas no nome. "Meus irmãos, qual é o proveito se alguém disser que tem fé, mas não apresenta obras? Pode, acaso, semelhante fé salva-lo?" (Moff.). Não há antagonismo aqui entre o ensino de Tiago e o de Paulo. Este ensina que a justificação diante de Deus não é nunca pelas obras da lei, mas pela fé em Cristo (#Rm 4.1-5.2). O apóstolo vê necessidade de frisar isto ao procurar orientar os que pensam que, pela guarda da lei, podem achar a salvação. Ao mesmo tempo ele daria todo seu apoio à alegação de Tiago de que a fé que não Se exterioriza na vida prática e na conduta, não passa de consumada zombaria, e que ninguém é justificado perante Deus que ao mesmo tempo não seja justificado praticamente perante os homens (ver #Tt 1.16; #Tt 3.7-8). A fé, sendo a raiz, deve naturalmente dar origem as obras, que são os frutos. Tiago precisa dar ênfase a este lado da questão, visto que a situação por ele enfrentada é quase oposta àquela de que Paulo trata nos primeiros capítulos de Romanos.

Para ilustrar o seu ponto, Tiago figura a conduta impiedosa de quem despede companheiros cristãos tiritantes de frio e famintos, dizendo-lhes apenas "Desejo que passeis bem; aquentai-vos e alimentai-vos bem" (16, Wey.), e deixa de lhes prover às necessidades corporais. De que vale a fé que presencia tais sofrimentos e não se dispõe a acudir-lhes benevolamente? Tiago presidia a Igreja de Jerusalém que sofrera (e provavelmente naquela época ainda estava sofrendo) em conseqüência da fome predita por Ágabo (ver #At 11.28-30). Podia então falar de experiência própria. "Votos de Felicidade" é uma frase oca, a não ser que a pessoa que os formula concorra para isso (Plauto). De que servem meras palavras desacompanhadas da prática da misericórdia? Crença religiosa, mesmo que seja ortodoxa, que não resulta em ação, é morta, porque lhe falta poder. O mero assentimento a um dogma nenhum poder tem para justificar ou salvar (cfr. #Rm 2.13). "Ninguém é justificado pela fé, a menos que esta o faça justo".

>Tg-2.18

Tiago enfrenta agora uma possível objeção. Supõe o caso de alguém a argüir. Tu tens fé e eu tenho obras: mostra-me essa tua fé, sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé (18). Então declara, de modo prático, que a pretensão de ter fé, independente de obras de caridade ou misericórdia, é inteiramente vã; porque visto como a fé não pode ser discernida senão por seus efeitos (isto é, boas obras), segue-se que a pessoa cuja vida não produz boas obras presumivelmente não tem fé.

Diariamente, pela manhã e à tarde, os judeus piedosos recitavam o Shema, cujas palavras iniciais são, "Ouve, ó Israel, Jeová nosso Deus, Jeová é um". Este monoteísmo era um artigo fundamental do credo. Mas apenas assentir nele sem que daí resultassem obras, isso não levava ninguém acima do plano dos demônios, os quais também crêem no mesmo fato. A crença dos demônios evidentemente não tem valor; eles estremecem quando pensam em enfrentar o Deus único em juízo. Tal fé, que pode ser descrita como simples crença intelectual, não é a fé que salva.

Tiago não leva para diante seu arrazoado, mas escarnece ligeiramente do homem insensato. O adjetivo no grego é kenos, que significa "vazio", sugerindo o devoto insensível, de cabeça oca, de uma religião de mero formalismo. E prossegue dando dois exemplos de justificação, tirados do Velho Testamento. Primeiro chama atenção para nosso pai Abraão (21; cfr. #Gl 3.6-7), que foi justificado pelas obras, quando, em inteiro devotamento e obediência incondicional à ordem de Deus, ofereceu Isaque (ver #Gn 22). Tiago e Paulo concordam que foi quando Abraão creu em Deus, que isto lhe foi imputado para justiça (#Gn 15.6), isto é, foi justificado pela fé perante Deus. Porém, quando pela fé ofereceu Isaque no altar, foi justificado pelas obras perante os homens, visto como demonstrou com isso a realidade de sua confiança em Deus. Amigo de Deus (23); foi esta a caracterização mais alta que já se fez de uma pessoa. Deus admitiu Abraão em Sua intimidade, nada lhe ocultando (#Gn 18.17), e sobre ele derramando as mais excelentes bênçãos. Evidencia-se deste exemplo que a fé de Abraão não foi mera crença na existência de Deus, e sim um princípio que o levou a confiar nas promessas divinas, a agir pela vontade de Deus, a amar e a obedecer a essa vontade. Suas obras justificaram-lhe a fé e provaram a genuinidade da mesma.

A segunda ilustração é Raabe (cfr. #Js 2.1 e segs.; #Hb 11.31). A fé que ela tinha no Deus de Israel era de tal qualidade que se expressou em fazer ela o que pôde para proteger os Servos do Senhor.

Conclusão:

>Tg-2.26

No vers. 26 Tiago conclui e sumariza todo o argumento. "A morte se patenteia pela ausência de atividade física e pela presença da corrupção; assim a fé, sem santidade prática, não mostra atividade e se corrompe" (Cent. Bible). Fé genuína resulta em boas obras. Estas não oferecem maior segurança à nossa posição perante Deus, porém são evidências da fé, pela qual alcançamos essa posição.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um escrito ao animo



            A epístola aos Hebreus é um escrito à perseverança. Esta epístola é um chamado a perseverar na fé. Um escrito de consolo devido a dificuldade que os cristãos estavam sofrendo naquele período em torno de 65 a 70 d.c. Quando Nero em 64 d.c. ordena o “espetáculo dos cristãos sendo devorados pelos leões”, fato mencionado Hb. 10:32-34 “Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. Em parte, fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações e, em parte, fostes participantes com os que assim foram tratados. Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente”. Sendo assim, existe um chamado ávido a permanência na fé, mesmo em meio a tantas dificuldades que fica bem balizado no capítulo 10: 19-39, que se encontra na segunda seção desta epístola dedicada a estimular a igreja a viver na fé.

 

I)                   Os Crentes Têm Acesso à Presença de Deus (10:19-25)

 

Nas dificuldades da vida que são proporcionados mediantes as aflições e perseguições do viver; os que crêem em Jesus Cristo deverão ter em seus corações a certeza de terem acesso a Deus pelo sangue daquEle que os salvou, tal situação proporcionará confiança (Hb. 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus...), esta confiança não é autobenemérita, mas sim pelo sangue de Jesus Cristo. Não somente porque Cristo está na presença do Pai, mas nós também assim estamos, mediante a entrega de sua vida por nós, que é expresso pela palavra “sangue” (E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Hebreus 13:12). A visão do Santo dos Santos estava fechada pelo véu que haveria de ser rasgado, na morte de Cristo o véu foi rasgado, que é a própria carne de Cristo (Hebreus 10:20... pelo véu, isto é, pela sua carne...) este marco nos dá um novo e vivo caminho neste mundo de sofrimento (Hebreus 10:20...pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou...), nos faz sair da incerteza no proceder neste Mundo, haja vista, que andamos no caminho que Deus preparou para nós, Jesus Cristo (João 14:6  Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim), e neste caminho encontramos, a verdade e a vida.

 

A certeza de estarmos na presença de Deus nos traz consolação perene, pois resulta em esperança que devemos reter (Hebreus 10: 23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu), devido a esta esperança devemos ir diretamente a presença de Deus cheios destas características (Hebreus 10: 22  cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa).

 

Estar na presença de Deus é estar também na presença da Igreja. Isto significa que temos que congregar para estarmos vivos na nossa fé (Hebreus 10: 25 não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia), somos como galhos em uma fogueira, se nos afastarmos dos outros galhos apagaremos e seremos tomados por cinzas. A Igreja que está na presença de Deus é estimulada a viver em amor e em boas obras (Hebreus 10:25 E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras) para que o fogo continue ardendo.

 

II)                O Eleito Vive Como Eleito de Deus (10:26-31)

 

Muitos usam os problemas desta vida como desculpa para o pecado, entretanto os problemas não fazem ninguém errar, tal erro contra a Deus vem mediante apostasia e entrega ao pecado e não das dificuldades (Hebreus 10: 26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados), entretanto dizer que não temos pecado é mentiroso e ridículo (I João 1: 8 Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós; e João 1:10 Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós). Aquele que comete pecado deve se arrepender do seu erro e recorrer a Deus Todo Poderoso para obter perdão por seus erros (Hebreus 4:16 Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna). Então é notável que o autor da epístola aos Hebreus não fala do pecado involuntário, mas sim o cometido voluntariamente, estes não entendem a misericórdia de Deus em Cristo, e caem nas mãos de Deus (Hebreus 10: 31  Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo).

 

III)             Animo, A Recompensa Não Tarda (10:32-39)

 

O autor lembra os que iriam ler esta epístola dos sofrimentos passados que unidos uns com os outros venceram a perseguição de Cláudio em 49 d.C. em Roma de expulsar os judeus e sequestrar os seus bens, agora mediante a perseguição de Nero este tinham de ter os mesmo sentimentos (Hebreus 10:32 Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições), em todo grande problema é natural pensar que não iremos conseguir, entretanto devem trazer a mente problema anterior que tivemos vitória, desta feita seguirá o exemplo bíblico (Lamentações 3:21 Quero trazer à memória o que me pode dar esperança), mesmo que naquele momento esteja sofrendo como os leitores desta epístola afrontas públicas (Hebreus 10: 33a  Em parte, fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações), contudo os que são salvos devem permanecerem na vocação de que foram chamados (Hebreus 10:33b.-34a ...e, em parte, fostes participantes com os que assim foram tratados. Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens...), o suportar tais sacrifícios só foi possível medite a expectativa da promessa de Deus (Hebreus 10:34b sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente), o crente rompe com o sofrimento presente mediante a esperança futura.

 

Concluindo, Hebreus é um escrito ao animo devido não criar um esperança falsa neste Mundo, da resolução de todos os problemas no tempo presente. Todavia todos que sofrem neste Mundo devem guardar suas expectativas (Hebreus 10: 35  Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. 36  Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa), a promessa é certa para a vida dos que crêem em Cristo Jesus. Esta demora é aparente (Hebreus 10: 37 Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará), aguarde perseverantemente em Deus somente, sabendo que o justo obterá salvação pela Fé em Deus (Hebreus 10: 38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele), os que ainda não conhecem a Deus de verdade são os que recuam, logo, pois os que acreditaram de verdade permanecem firmes até o fim (Hebreus 10: 39  Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Se eu tiver de morrer por amor de Ti


Introdução:

            É muito difícil visualizar a obra missionária sem sacrifício, sem entrega (Lucas 9:23  Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.), seguir a Cristo é a arte de negar a si mesmo, para que Cristo venha viver em nós (Gálatas 2:20  logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.), quando optamos para fazer missões morremos para nós mesmos mas vivemos para Deus.
            Em viver para Deus é ter as nossas paixões e concupiscências anuladas pela morte de Cristo (Gálatas 5:24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.), é se abster de tudo aquilo que Deus não quer que tenhamos, ou façamos, é libertar-se do amor do mundo para estarmos prontos para servir a Deus por inteiro (Mateus 10:38-39  e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.), perder a vida é não cumprir a vontade humana, e sim à vontade de Deus, o não viver seria para Deus ter o controle da sua própria vida.
            O missionário deve ter total servidão a Deus e ser levado para qualquer lugar pelo vento do Espírito para a onde Ele nos mandar (Salmos 104:4 Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo.) somos como labaredas de fogo a onde o vento direciona-nos ali estaremos, a pátria dos que estão na obra missionária é o CÉU (Filipenses 3:20  Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo), sabemos que neste mundo não seremos galardoados (Mateus 6:19  Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; Mateus 6:20  mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam), quando ajuntamos bens, tesouros nos céus, buscamos a presença de Deus e a vontade de Deus, e a vontade Deus é que todos cheguem o pleno conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4  o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.), que é Cristo apresentado pela  mensagem do evangelho (2 Coríntios 4:5  Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.)

1) Aproximando a humanidade de Deus:

            A humanidade se afastou da Verdade de Deus, e só se chegará a esta Verdade somente pela pregação do evangelho, quando anunciamos o evangelho, o anunciamos por Deus (2 Coríntios 3:5  não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus,), pois só Deus poderia fazer a obra de libertação e de transformação provocada pela pregação do evangelho (Salmos 107: 20  Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal). Quando pregamos a Palavra de Deus entramos numa guerra a onde temos a certeza da vitória, mas, contudo, sabemos do imenso perigo que somos expostos a cada dia (Romanos 8: 36  Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.), este perigo faz parte de um “ide” dado pelo mesmo Deus que enviou o seu Filho (João 17:18  Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.), o missionário por excelência, quando olhamos para o ministério humano de Cristo, podemos ver um ministério de devoção, de amor, de obediência e de total entrega (Hebreus 8:6  Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.) o missionário deve ter em sua vida a excelência do ministério de Cristo, isto nos caracteriza como cristãos, sermos verdadeiramente imitadores de Cristo (1 Coríntios 11:1  Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo), ser imitador dEle, é esta preparado para sofrer da mesma forma que Cristo sofreu (1 João 3:16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.), para que muitos venham a conhecer a salvação de Deus temos de ter o amor de Deus vivendo em nós e nos doarmos em amor a outros que não conhecem este amor, mesmo que para isto nós venhamos a  morrer.


2) Prosseguindo para o alvo:

Para que outros ouçam a Palavra de Deus, Palavra da Salvação temos de esquecer de tudo e prosseguir para o alvo (Filipenses 3:14  prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.), numa tarefa árdua e de fé, crendo somente; mesmo sendo nós ainda que perseguidos (Lucas 10:3  Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.), levaremos o líquido precioso para as nações, mesmo sendo nós ainda vasos de barros frágeis (2 Coríntios 4:7  Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.). Homens e mulheres certos de que a sua pátria não é esta, e sim a dos céus a onde terá o seu galardão (Filipenses 3:20  Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo), pois ouvirão o seu chamado, chamado a terem o coração de Deus, o chamado de serem como Cristo, certos da obrigação de salvar pessoas que estão indo para o inferno mesmo que o preço seja a sua própria vida, isto é conhecer o chamado.


3) Conhecendo o Chamado:

Quem conhece o chamado entende que são muitos os que precisam ouvir a Palavra de Deus (Mateus 9:37  Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.), e de que são poucos os que se dedicam a ganhar almas, estar entre os não alcançados sendo muita das vezes odiados, perseguidos e mortos por estarem levando a salvação de seus pecados e cura para sua alma (Mateus 24:9  Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.), por pessoas que estão cegas sem percepção do bem e do mal apenas cegos por seus pecados (2 Coríntios 4:4  nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.), e odiando com o ódio que não é deles e sim daquele que os cegou, o deus deste século. Existem lugares a onde a igreja do Senhor é inteiramente perseguida sem liberdade alguma para pregar o evangelho, esta é a Igreja Perseguida, 97% dos cristãos não conhecem tal perseguição e muitos até duvidam desta existência, no Mundo, a cada 10 pessoas 1 é cristão perseguido, ir nos cultos nestes lugares é risco de morte. O que leva uma pessoa a se arriscar para pregar o evangelho, a não ter por precioso a sua vida? Só há uma explicação estes são completamente apaixonados por Jesus, doentes de amor, um amor grande que as dores se tornam dádivas de quem se ofereceu a Cristo como oferta (2 Coríntios 4:11  E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.), porque sabem que talvez esta seja a única maneira para que a vida de Cristo viva nos outros que ainda não tenham, quando somos inteiramente apaixonados por Cristo buscamos a vontade de Deus  o seu querer. O querer de Deus é a esperança da Igreja perseguida, a esperança da Igreja está no Seu Senhor (Salmos 39:7 E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança), não há esperança no homem, ou naquilo que ele possa fazer quando estamos falando em Batalha Espiritual no campo Missionário, é só compreendendo a chamada é que estes podem suportar tais ardentes provas, pois o descanso destes não é o luxo, ou as vantagens humanas e sim o seu Deus (Salmos 62:1 e 2 Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação. Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança.), ao compreender a chamada missionária teremos o mesmo desejo de Cristo – de se entregar – a favor de alguns (João 15: 13  Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.), quem conhece a chamada mesmo não estando no campo missionário se torna um intercessor pela Igreja Perseguida.


4) Crendo na oração:

            É inúmeras vezes que as escrituras demonstram o sofrimento daqueles que se dedicam a obedecer à voz de Deus, não temos como explicar tal sofrimento, e tentaremos ver mais à frente a razão deste, mas nas Escrituras sagradas nos é mostrado que através da oração muito alcançaram conforto, libertação de cadeias, vitórias e até mesmo alcançaram a glória ao manto da doce oração. Uma oração e a aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (#Sl 51), adoração (#Sl 95.6-9; Ap 11.17), comunhão (#Sl 103.1-8), gratidão (#1Tm 2.1), petição pessoal (#2Co 12.8) e intercessão pelos outros (Romanos 10:1 Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos). No campo missionário é muito importante a intercessão de outros a favor dos que estão na frente de Batalha, na Bíblia em particular no livro dos Atos podemos ver o poder da oração intercessora em prol da obra missionária de Cristo, mas dois exemplos podemos nos deter (Atos 12:12  E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. Atos 16:25  Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.), no primeiro exemplo vemos a Igreja clamando em favor de Pedro que tinha sido preso por pregar o evangelho, no segundo exemplo podemos notar que quem orava era a igreja detida, trancada em cadeias, só que a sua cadeia era apenas corporal, pois ela era livre em espírito (Efésios 6:20  pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.) livre por conhecer Cristo e o poder da oração, a oração é sem dúvida a fortaleza do missionário, tanto a intercessora como a de petição pessoal (Salmos 120:1  Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me ouviu.), o missionário ele deve crer no poder da oração, mesmo que seja a ultima vez que a faça (Lucas 22:44  E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.). O missionário deve entender o seu chamado através do seu contato com Deus.


5) Entendendo o Chamado:

            É difícil para alguns entender o chamado missionário, não é fácil compreender que Deus te chama para uma obra que em muitos casos será o caminho pelo qual alcançará o sofrer para a sua vida (Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?), quando entendemos a chamada missionário de Cristo, compreendemos que temos de ser como ele, vemos que é impossível seguir os passos de Cristo sem passar pelos seus sofrimento. Cristo não foi reconhecido por nenhum daqueles que ele veio trazer “Vida”, antes estes apenas o desprezaram por ele mostrar o caminho da Salvação (Mateus 27:39  E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça), o missionário como Cristo não deve esperar boa paga por pregar a palavra, porque isto também não aconteceu com Cristo. Mas sabemos que a essência do ministério missionário é a misericórdia, e compreensão do mundo espiritual (Efésios 6:12  porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.) e isto nos eleva para o proceder de Cristo (1 Pedro 2:23  o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente...), sabemos que o ministério de missões, é o ministério de vida a outrem. Se entregar a este ministério é se por em vitupério em vários momentos (1 Pedro 4:14  Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.), mas contudo o que entende tal ministério sabe que é um Bem-Aventurado, não há vergonha neste sofrimento, porque não é sem motivo, o motivo é ser como Cristo seguir o seu exemplo, anunciar seu nome entre as nações (Mateus 10:22  E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.), sabendo que este ministério o premio dele está no fim. É aplicado ao ministério missionário uma regra que só compreende a quem entende a sua chamada de missionário, e, nesta a perca simboliza ganho (Mateus 10:39  Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.), perde a vida é achá-la, é digno, é divino, é se tornar participante do amor de Deus para com o pecado, é compreender que neste chamado a recompensa é no porvir (1 Coríntios 2:9  Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.), Deus ama os que se entregam para cumprir o seu IDE. Não há como dizer que não seremos atormentados por pregar a Cristo (Mateus 24:9  Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.), mas iremos sempre em amor pelas almas e por Cristo (Salmos 44:22  Sim, por amor de ti, somos mortos todo dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro.), loucos por ter entendido o significado de MISSÕES que é Cristo (1 Coríntios 4:10-11  Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis. E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.). Ao entender a chamada sofrerá, mas terá paciência; trabalhará, mas não nos fadigamos (Apocalipse 2:3 e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.), porque vemos e compartilhamos do choro de Deus por missões.


6) Deus Chora por Missões:

            Chorar por aqueles que não conhece a Deus, é a atitude dos que se dedicam a obra missionária, existem ainda no mundo 2 bilhões de pessoas que nunca ouviram falar do nome de Jesus, pessoas estas que estão esperando por ti, a Bíblia nos alerta (Ezequiel 3: 18  Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.), quem negligencia a chamada missionária tem sangue destas almas em suas mão; isto te incomoda? Você tem fome de quê? Se você acha-se incomodado é porque tu tens fome de Deus, de cumprir o desejo de Deus (1 Timóteo 2:4  o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.), este é o verdadeiro evangelho, salvar o pecador, o ser humano pode até sentir prazer na morte de um desafeto mas Deus não, Deus sente profunda tristeza (Ezequiel 18:23  Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? —diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva? Ezequiel 18:32  Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei. Ezequiel 33:11  Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?). Deus chora pela morte do ímpio, Deus deseja buscar o pecador, por este motivo que o coração de Deus é um coração missionário, Deus ordenou ir buscar o pecador em qualquer lugar (Lucas 14:23  Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa), nesta parábola podemos ver este fato, Deus quer a sua casa cheia. Missões é obra de resgate de Deus, a obra de Salvação da humanidade, Deus criou missões para despertar a Fé no coração do homem (João 3:15  para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.), e esta Fé é demonstrada pelo grande amor de Deus a humanidade, o verdadeiro amor só pode vir de Deus (João 3:16  Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.) o amor doador, este é o amor missionário, Jesus foi enviado como missionário para salvar o mundo (João 3:17  Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.) salvação esta dada a todos, em todos os lugares (Romanos 3:29-30  É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,  visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.). Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens... (Tito 2:11), esta manifestação de graça só será dada por completo a todos quando nos conscientizarmos da ordem de Cristo (Mateus 28:19  Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Marcos 16:15  E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Lucas 24:47  e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.), missões é a o que jogará por terra o preconceito social, racial e tantos outros, pois através do nome de Cristo ...não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam... (Romanos 10:12), não há mais diferenças porque o Senhor será o único Senhor, logo então todos poderão clamar e serem salvos (Romanos 10:13  Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.), porque a Igreja se despertou a fazer missões.


Conclusão:

            Deus nos chamou para uma obra que consiste em salvar as almas perdidas, Deus nos dá a chance de sermos pescadores de almas (Mateus 4:19  E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.) a pesca é retirar a humanidade do mar do pecado, do sofrimento, da desesperança e da morte e levar esta a Deus, aproximando-a de seu Criador.
            É claro que para esta obra seja feita há extrema necessidade de termos uma devoção, um alvo traçado e não sair deste alvo, ter em mente que a obra missionária é uma maratona a onde precisamos vencer para que quando cheguemos lá levaremos conosco outros também a Deus, mesmo que venhamos a sofrer temos de lutar e vencer toda dor e todo sofrer (2 Timóteo 4:7  Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.), esta é a maior graça do missionário, completar a carreira, prosseguir no alvo, e guardar a fé em Deus.
            Só guarda a Fé quem conhece o seu chamado, o chamado missionário não é um romance literário, mas, contudo, é um romance, só que real, dentro de mundo cheio de ódio e de injustiça, conhecer o chamado é conhecer que Cristo veio ao mundo para salvar o pecador, veio mudar a vida e a história da humanidade, esta estava à beira da sombra da morte e Cristo veio como a luz do mundo, só que estes os que viviam nas trevas rejeitaram por completo a luz de Deus, pois a suas obras eram más (Mateus 21:42  Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?). Conhecer o seu chamado é ser um ser humano segundo ao coração de Deus.
            Todos que estão no campo missionário só serão sucedidos em seus empreendimentos se tiverem pessoas funcionando como intercessores, a obra missionária é feita com os pés daqueles que vão e com os joelhos daqueles que ficam, a oração é a mão amiga na vida do missionário temos de orar por missões, pelos missionários e pelas nações ainda não alcançadas pela pregação do evangelho (Ezequiel 22:30  Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.).
            Entender o chamado missionário é entender o amor de Deus, o amor de Deus deve ser o amor do missionário, a vida de Deus deve ser a vida do missionário, os olhos de Deus deve ser os olhos do missionário, devemos levar as nações vida e piedade, vida porque estão mortos em delitos e em pecados, piedade porque é o que este mundo precisa conhecer, só através da piedade levaremos a segunda chance para o mundo perdido (2 Pedro 1:3  Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude...).
            Quem tem vida e piedade chora pelo pecador como Deus chora, Deus chora por missões e a sua Igreja também deverá chorar por missões. Deus não tem prazer na morte do pecador, o sentimento de Deus se expressa nas lágrimas de Jesus Cristo em duas circunstâncias são elas: (Lucas 19:41 Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou; João 11:35  Jesus chorou.) Na primeira Jesus chora pelo julgo que cairia sobre Jerusalém devido ao seu pecado; na segunda quando Jesus presenciou o sofrimento provocado pela morte que veio ao mundo devido ao pecado. Você já chorou hoje pelas almas não alcançadas?
            Deus te chama hoje a se entregar a missões, a levar a Fé Salvadora a todos quantos puder, para que alguém possa invocar o nome de Jesus Cristo, e ser salvo, a total necessidade de irmos pregar o evangelho, com palavras, com atos, com poder, com amor, com a vida e até com a nossa morte, pois se for preciso morreremos por amor de ti Jesus!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Os Necessitados da Salvação


No relatório bíblico, somente antes do pecado, é dito que tudo que Deus fez foi considerado "muito bom" (Gên. 1:31). Depois que o homem desobedeceu o mandar de Deus de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gên. 2:7) e comeu dela (Gên. 3:6) não se acha nada na Bíblia referendo-se ao homem como ‘bom’. Isso mostra o quanto o pecado destrua, é universal e total.
Que o homem necessita a salvação é claramente evidente por uma olhada às noticias dos acontecimentos do homem ao redor do mundo pelos meios de comunicação. Assassinatos, corrupções, ameaças, injustiças, preconceitos, mentiras, roubos, fornicações, desrespeito do seu próximo e do próprio Deus e a poluição verbal e moral são constantes de todos os povos do mundo todos os dias. A Bíblia evidencia a dimensão do pecado no homem claramente (Ezequiel 16:4,5; Isa 1:6; Rom. 3:10-18). Essa condição detestável e pecaminosa não é adquirida pelo ambiente ou causada pela falta de oportunidade social ou educacional, mas contrariamente, todo homem é pecador desde o ventre (Gên. 8:21, "a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice" Sal 51:5, "em iniqüidade fui formado, e em pecado concebeu minha mãe."; 58:3, "Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras; Isa 48:8, "chamado transgressor desde o ventre."). OBS: Não é o ato de procriação que causa o pecado, nem é a relação conjugal, dentro dos seus limites bíblicos, pecaminosa, mas pela a procriação ser feita entre pecadores, o homem pecador é gerado (Rom 5:12).
O pecado destruiu totalmente a imagem de Deus no homem que existiu por criação especial, ao ponto do homem, universalmente (Rom. 3:23; 5:12), não querer ter nenhum conhecimento de Deus (João 5:40; Rom. 1:28; 3:11,18). Por isso o homem pecador é "voluntariamente" ignorante da verdade (II Pedro 3:5). A vontade do homem não foi a única parte do homem influenciada pelo pecado, mas a sua capacidade de agradar Deus também foi destruída (Rom. 8:8; Jer 13:23). A condição do homem pecador é tão deplorável que ele não pode vir, pelas suas próprias forças, a Cristo (João 6:44,45) e jamais, na carne, pode agradar a Deus (Rom. 8:6-8). O entendimento do homem foi deturpado ao ponto de ser descrito como "entenebrecido" no entendimento (Efés. 4:18; Rom. 1:21). Por isso as verdades santas e boas de Deus não são compreendidas ao homem natural e são, para ele, escandalosas e loucuras (I Cor 1:23; 2:14). A responsabilidade da condição pecaminosa do homem é do próprio homem. Ele mesmo busca muitas "astúcias" (Ecl. 7:29). Que os homens não são capacitados com desejo nem com poder para o bem em nenhuma maneira é entendido pela denominação "mortos em ofensas e pecados" (Efés. 2:1). Por isso "nenhum homem, pela sua natureza, crê que necessita Cristo. Ele está cegado pelos seus morais, suas intenções, sua sinceridade, sua bondade. Ele não vê a impiedade do seu pecado nem que o seu caso é sem esperança" (Don Chandler, citado em Leaves, Worms ..., p. 129).
O coração do homem, a fonte da vida (Prov. 4:23), é tão enganoso que é impossível que nem o homem conheça a sua própria perversidade (Jer 17:9). Por isso o homem é completamente "reprovado para toda a boa obra" (Tito 1:16) fazendo que o homem tenha inimizade contra o próprio Deus, o seu Criador (Rom. 8:7). O pecado reina em todos os membros (físicos, mentais, emocionais, espirituais) do homem (Rom. 7:23).
A prova que todos os homens são pecadores é dada pelo fato que não há ninguém que obedeça sem nenhum defeito ou omissão todos os mandamentos, e, não existe ninguém que pode manter-se puro de todo e qualquer pecado em pensamento, palavra, ação em coração e vida. Se o homem fosse tão onisciente quanto Deus, o homem declararia o que o próprio Deus declarou quando olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Deus, na aquela ocasião declarou: "Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um." (Sal 114:2,3).
A condição deplorável do pecador não quer dizer que ele não tem uma consciência, nem da possibilidade de exercitar a sua mente e a sua vontade ou determinar ações pelo seu raciocínio. Assim que o pecado apareceu no mundo, a consciência do homem foi ofendida ("conheceram que estavam nus") e, sendo assim, operou segundo a sua própria deplorável determinação e lógica pecaminosa, e, em prova disso, escondeu-se de Deus. Apesar da presença do pecado e toda a sua natureza de destruição no homem, "os olhos" que enxergam a condição da alma (a consciência), não somente existiram, mas eram ativos (Gên. 3:7,8). O Apóstolo Paulo, pela inspiração do Espírito Santo, ensina que os pagãos tenham uma consciência ativa e por ela acusa suas ações ou defenda-os (Rom. 2:14,15). Veja também João 8:9 para um exemplo que o homem pecador tenha uma consciência e é capaz de agir conforme o seu raciocínio. Mesmo que existem tais qualidades (uma consciência viva), a condição deplorável do pecador influi a operação da sua consciência, da sua lógica e da sua vontade ao ponto de não buscar a Deus (Rom. 3:11), não amar a luz (João 3:19) e não compreender as coisas do Espírito de Deus (I Cor 2:14). A consciência existe mas ela é influenciada pelo que o que o homem é, um pecador.
A condição abominável do pecador não quer ensinar que o homem não pode fazer uma escolha livre. O homem pecador pode determinar o que ele quer escolher. Somente pelo fato do homem uniformemente preferir a iniqüidade em vez do bem não quer ausentar o fato que ele tem uma escolha. O homem tem uma escolha sim e ele faz a sua escolha continuamente. Mas devemos frisar que a mera possibilidade de fazer uma escolha não automaticamente ensina que o homem tem a capacidade necessária a fazer uma escolha santa ou aquilo que agrada a Deus. Todos de nós temos a livre escolha de trabalhar e ser milionários, mas essa liberdade não nos faz capazes. Mesmo possuindo a qualidade da livre escolha, o homem pecador é incapaz de escolher o bem para agradar a Deus pois a inclinação da sua carne é morte (Rom. 8:6-8). O arbítrio do homem, contudo, não é livre. Mesmo que a capacidade do homem escolher é livro, contudo, o seu arbítrio (Resolução que depende só da vontade, Dicionário Aurélio Eletrônico) é servo da sua vontade, e, portanto, não é livre. O arbítrio do homem faz o que a sua vontade dita. Mas, falando da sua escolha, essa é livre. O homem indo a uma sorveteria tem livre escolha entre os sabores. Essa situação mostra que ele tem livre escolha. Todavia, o homem somente pede o sabor predileto pois o seu desejo, a sua vontade pessoal leva ele assim a escolher, e, o seu arbítrio, que é servo da sua vontade, pede aquele sabor. Nisso entendemos que a escolha é livre mas não o arbítrio.
A condição depravada do pecador não quer significar que homem nenhum pratica boas obras. Os homens não regenerados são verdadeiramente capazes de fazer tanta religião quanto os fariseus que dizimaram até as mínimas coisas para com Deus (Mat. 23:23; Luc 11:42). Todavia, todas as boas obras que o pecador faz é somente para dar "fruto para si mesmo" (Oséias 10:1) e não para a glória de Deus. O homem pode se ocupar esforçadamente no guardar dos mandamentos, ser sincero para com tudo que é religioso e ser generoso nas obras da caridade (Mar 10:17-20, "tudo isso guardei desde a minha mocidade"). Todavia, a sua condição depravada faz que nada disso se torna a ser agradável a Deus (Isa 64:6; Rom. 8:7,8).
A condição terrível de pecador não quer insinuar que todos os homens revelam todo o pecado que podem manifestar. Há os que rejeitem Cristo que jejuam duas vezes na semana (Luc 18:12). Há os pecadores que Deus nunca conheceu mas dizem "Senhor, Senhor!" e profetizam no nome do Senhor Jesus (Mat. 7:22). Existe os outros pecadores que escarnecem do Santo (Mar 15:29-31) ou são malfeitores (Luc 23:41). Comparando pecador com pecador alguns parecem mais refinados e outros mais bárbaros. Todavia todo o homem é pecador e qualquer pecado merece a separação eterna da presença de Deus (Ezequiel 18:20; Rom. 6:23; Tiago 2:10). "A manifestação do pecado aumenta a medida que os pensamentos ímpios são guardados, os hábitos imorais são praticados e os ensinamentos da verdade são ignorados" (Rom. 1: 28; Boyce, p. 245).
A condição detestável e completa do homem pecador também não minimiza a responsabilidade do pecador para com Deus. Todo homem é responsável para com Deus porque a sua incapacidade não veio por uma imposição ou causa divina mas porquê ele mesmo voluntariamente pecou e trouxe sobre si a condenação divina (Gên. 2:17; 3:6,17). Todo o homem deve ocupar-se em não pecar e deve preocupar-se em agradar o seu Criador e juiz. Essas ocupações são exigidas por sua condição de ser a criatura e por Deus ser o Criador (Ecl. 12:13). Alguns podem duvidar se somos responsáveis pessoalmente por termos uma natureza pecaminosa vindo de Adão (Rom. 5:12), mas, de fato, somos responsáveis pela expressão dela (Ezequiel 18:20; I João 2:16; 3:4). A responsabilidade para com Deus é entendida em que não somos forçados a pecar mas pecamos pela ação da nossa própria vontade (Gên. 3:6,17; João 5:40). Não é a incapacidade de obedecer tudo que nos separa de Deus mas os próprios pecados do homem que fazem a separação dele de Deus (Isa 59:1-3; Efés. 1:18). A incapacidade natural (Rom. 3:23) e moral (Tito 1:15) nunca descarta a responsabilidade particular de nenhum a não pecar. Qual cidadão racional escusa o homicídio culposo pela razão de ser praticado quando bêbedo; ou desculpa um crime por ser praticado por um desequilibrado pela raiva; ou justifica os crimes por serem simplesmente pela paixão, etc.? A bebida, a ira e a paixão podem levar o homem a agir irracionalmente, mas é ele que bebe descontrolado, se ira e deixa-se a ser levado pela paixão. Por isso o homem é responsável pelas suas ações quando nestas condições se encontra. O fato que o homem deve se arrepender (Mat. 3:2; Atos 17:30) revela que Deus sabe que o homem é responsável a responder positivamente a Ele. O primeiro homicídio foi castigado (Gên. 4:11) como todos os pecados serão (Apoc 20:11-15), convencendo todos, com isso, que a expressão do pecado é da responsabilidade daquele que comete tal ação (Ezequiel 18:20; Rom. 3:23; 5:12). Não obstante a sua responsabilidade de amar a Deus de todo o coração e de se arrepender pelo pecado cometido, o homem natural, o primeiro Adão, é tão desfeito pelo pecado que não pode fazer, com seu próprio poder, o que ele sabe que deve fazer para agradar a Deus (Rom. 8:7; II Cor 2:14). Mas, mesmo sendo incapaz, ele é, completa e universalmente responsável pela obediência da Palavra de Deus em tudo (Ecl. 12:13, "o dever de todo o homem").
A incapacidade do pecador não desqualifica os meios que devem ser empregados tanto pelo pecador para sua salvação quanto pelo salvo em pregar aos perdidos. Tanto o pecador quanto o salvo devem ocuparem-se de usar todos os recursos que biblicamente têm à mão. A impossibilidade de produzir um efeito não é razão suficiente para ser irresponsável no dever. O fazendeiro jamais pode produzir uma safra qualquer nem efetuar a chuva cair na terra ou fazer o sol brilhar. Essa incapacidade não desqualifica-o de semear e regar a semente. O mandamento de Deus é que o pecador deva se arrepender e crer (Atos 17:30). O mandamento de Deus é que o crente ore e pregue (Sal 126:6; Mat. 28:18-20). Por serem mandados, os mandamentos devem ser obedecidos não obstante a condição natural do homem. Os meios têm um fim. Para ceifar é necessário primeiramente semear (Gal 6:7-10). É verdade que Deus dê o crescimento, mas é somente depois de semear e de regar (I Cor 3:6). O receber depende do pedir; o encontrar depende do buscar; o abrir vem somente depois de bater (Mat. 7:7). Portanto, os meios devem ser empregados apesar da incapacidade total do pecador ou das fraquezas dos salvos. Os meios são a única maneira ao fim esperado. Apenas existe o receber enquanto haja o pedir (Mat. 7:7). Paulo pergunta: "como crerão naquele de quem não ouviram?" (Rom. 10:13-15). Por ter fruto somente depois de semear; por ter a salvação somente depois de crer, os meios bíblicos devem ser empregados se quer ter o fim esperado. Também devemos usar os meios disponíveis por ter a promessa de Deus. Deus promete fruto se a semente for semeada. A promessa de Deus anima o semeador de ter longa paciência na sua esperança de uma safra eventual (Tiago 5:7). A promessa diz que eventualmente haverá uma safra (Sal 126:5,6) e um aumento (Efés. 4:11-16). Apesar da incapacidade do homem pecador a crer e da impossibilidade do pregador convencer qualquer dos seus pecados existe a necessidade de empregar zelosamente todos os meios que Deus designou nas Escrituras Sagradas.
A incapacidade do homem pecador não deve incentivar a sua demora em vir a Cristo ou deve desculpar a sua desobediência aos mandamentos de Deus. Quanto incapaz o homem a crer mais ele deve procurar a graça de Deus em misericórdia para crer (Mar 9:24). O doente precisa do medico é fato. Quanto mais severa a doença mais urgente o socorro. Se o pecador entenda a sua situação deplorável, pode se prostrar diante de Deus clamado pela sua ajuda (Mar 9:4) pedindo de Deus: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" (Luc 18:13; 11:13). O mandamento não é de esperar por uma sensação, visão ou qualquer outro sinal. Cristo já foi dado e declarado (I Cor 3:11). O mandamento de Deus é: "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Heb 3:13,15). Se o salvo entenda a sua responsabilidade, o mandamento de Deus é: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mar 16;15), ame a Deus de todo o coração (Mar 12:30) e "crescei na graça e no conhecimento de Cristo" (II Pedro 3:18). Quanto mais que sentirmos fracos em obedecer, mais esforçadamente devamos procurar a Sua graça. É Deus que opera em nós tanto o querer como o efetuar segunda a sua vontade (Fil. 2:13). Isto deve encaminhar-nos a Ele a buscar a Sua graça para obedecermos o Seu mandar.
Somente a salvação pela graça capacitará o pecador a entrar no reino de Deus (João 3:3,5; II Cor 3:5). A própria condição deplorável do homem mostra a sua necessidade da salvação. O homem é sem a justiça necessária (Rom. 3:10), sem Cristo, separado de Deus, sem nenhuma esperança (Efés. 2:12) e sem esforço (Rom. 5:6; 7:18). Ele está com a maldição da lei (Gal 3:10) e sobre ele permaneça a ira de Deus (Rom. 3:36). A condição abominável do homem assegura que ele necessita de salvação, aquela que vem exclusiva e completamente de Deus. Por isso pregamos a salvação somente pela graça. Se o homem tivesse uma mínima condição para ajudar-se, a sua salvação não seria totalmente de graça. A depravação da sua condição totalmente e universalmente pecaminosa, estabeleça o fato que a salvação eterna é, em todas as suas partes, divina e inteiramente graciosa (Efés. 2:8,9). Assim Cristo ensinou quando comparou a relação que existe entre Ele e o Seu povo usando a videira e as varas. E ele disse: "sem mim nada podeis fazer." (João 15:4,5). Que Deus abençoe os salvos a pregar tal graça e os pecadores a buscá-la antes que seja tarde demais.
Que a mensagem clara da condição abominável do pecador, da realidade da sua incapacidade de fazer o bem e a verdade que todos são responsáveis diante de Deus incentive todos os pecadores a clamarem pela misericórdia de Deus para o perdão dos seus pecados e pela fé necessária para crerem em Cristo Jesus para a salvação! E, que clamem até conhecerem Cristo pessoalmente. Tal salvação é a sua responsabilidade e necessidade e o encontro de tal salvação é o nosso desejo para com você.