...que se entregou
a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era
perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai... (Gl. 1:4)
O evangelho tem sua centralidade
na morte de Cristo na cruz; esta morte foi voluntária (I Timóteo 2:6) e vicária,
deste pelos pecadores (I Pe. 3:18; 2:21; 2:24). Nesta cruz o Filho de Deus
sentiu o peso do juízo de Deus destinado aos pecadores (II Co. 1:5; Hb 2:9),
uma morte substitutiva. Tal entrega foi devido ao pecado da humanidade (Rm
3:23), logo o entendimento é que todos pecaram e estão destituídos de Deus; o
pecado afastou a humanidade de Deus (Rm 5:12), tornando impossível à
reconstrução deste elo.
Uma
das razões mais veemente da morte de Cristo é pela propiciação dos
pecadores (I João 4:10). A vinda de Jesus ao Mundo foi dar a salvação à
humanidade de seus pecados (Mat. 1:21), o destino de Cristo era o derramamento
de seu sangue para remir todos os pecadores convertidos a Ele (Mat. 26:28); a
primeira aliança era feita por sangue de animais, contudo a nova aliança foi
feita pelo sangue do Filho de Deus na Cruz do Calvário (Heb. 8:7-13). Existe
uma certeza no evangelho, para todo o Filho de Deus, é que Cristo morreu por
eles (I Co. 15:3), e desta feita, ter nEle a verdadeira cura, a cura dos
pecados (I Pe. 2:24).
Cristo
morre para libertar a todos os eleitos do mundo mau (Tt. 2:14). Esta morte
quebra todos os laços que prendia os pecadores ao Império das Trevas (Col.
1:13), proporcionando a todos que lhe aceitaram um proceder digno, santo e
irrepreensível (I Ts. 2:12), a palavra modo
digno no original indica literalmente “equilibrar
os pratos da balança”; portanto, comporta-se como Deus, o mais alto ideal
(I Pe. 1:15-16). Isto só é possível, pois o eleito não é mais alienado ao
pecado, logo este foi comprado pelo sangue de Cristo no “Lenho Cruento”, pela
morte substitutiva de Cristo (I Tm. 2:6), assim Cristo cumpre o seu designo
(Mc. 10:45).
O
“Lenho de Cristo” aponta para o resgate dos eleitos de todos os tempos (Mat.
20:28). “Em resgate por muitos”; literalmente
no grego “preço de libertação”, o dinheiro pago em prol de um escravo
para que este possa ser livre. A vida de Cristo foi oferecida para pagar a
dívida do pecado dos que creram em Cristo, este ato proporciona libertação e
justificação (II Co. 5:21). Este é o único sacrifício que salva o pecador
arrependido (Is. 53:6), redimindo a estes de toda a iniqüidade (Gl. 3:13);
Cristo tomou sobre si a maldição por eles merecida, e pagando sua penalidade
(Hb 2:10-15).